Liguagem forlame e informal
Por: juju1997 • 23/4/2015 • Trabalho acadêmico • 2.003 Palavras (9 Páginas) • 179 Visualizações
Linguagem Formal.
Entende-se por Linguagem formal estudo de modelos matemáticos que possibilitam a especificação e o reconhecimento de linguagens (no sentido amplo da palavra), suas classificações, estruturas, propriedades, características e inter-relacionamentos.
Há uma variedade padrão, também considerada de prestígio a, a qual subsidia aquelas situações em que devemos fazer uso dos conhecimentos norteados pelo padrão formal da linguagem, justamente porque nesse contexto de comunicação deve, necessariamente, prevalecer o uso da linguagem formal, restringindo-se ás normas gramaticais de um modo geral. Situações essas demarcadas por uma produção textual no ambiente escolar, em concursos e vestibulares, entre outras. Assim falando, dá a entender que estamos nos referindo somente à linguagem escrita, mas é importante estarmos cientes de que circunstâncias ligadas à oralidade também requerem tal posicionamento, como o que ocorre em uma entrevista de emprego, numa apresentação de um seminário, num discurso presidido em solenidades de uma forma geral, enfim, muitas são as vezes em que assim devemos agir.
Contudo, presos à noção de que o uso da linguagem se compara a um hábito bem cotidiano, como é o caso das vestimentas de que fazemos uso, ou seja, para cada situação há um traje, em específico, também o é o modo como nos posicionamos em determinadas situações de interação. Nesse sentido, equivale afirmar que a forma descontraída da qual usufruímos em uma conversa informal com os amigos, por exemplo, não é a mesma daquela utilizada nas situações formais acima descritas. Assim, tal fato nos leva a crer que o mesmo ocorre naquelas situações em que precisamos nos comunicar com mais agilidade, como acontece numa mensagem enviada pelo celular, enfim, como em tantos outros momentos, a esclarecer, até aqueles bastante utilizados pelos interlocutores situados no espaço virtual.
Exemplos:
Poesias
O dia abriu seu pára-sol bordado “Tão justa e essencial a trajetória
De nuvens e de verde ramaria. da noite se organiza, fabulosa
E estará até um fumo, que subia, Crescem cactos de fogo no silêncio
Mi-nu-ci-o-as-men-te desenhado. da linguagem perdida.
Só o material de espuma, a forma Depois surgiu, no céu azul arqueado, primitiva das coisas permanece
A Lua – a Lua! – em pleno meio-dia. Girando sobre si, anterior
Na rua, um menininho que seguia à descoberta.”
Parou, ficou a olhá-la admirado...
Gilberto Mendonça Teles
Pus meu sapatos na janela alta,
sobre o rebordo... Céu é que lhes falta
Pra suportarem a existência rude!
E eles sonham, imóveis, deslumbrados,
Que são dois velhos barcos, encalhados
sobre a margem tranquila e um açude...
Mario Quintana.
Pétalas que vão caindo Na véspera de nada ninguém me visitou.
Dos braços de planta mãe Olhei atento a estrada durante todo o dia
Lembram Crianças sorrindo Mas ninguém vinha ou via, ninguém aqui chegou
A brincar no seu vai-vém. Mas talvez não chegar
Queira dizer que há
O brando agitar dos ramos Outra estrada que achar,
Da árvore que floresceu Certa estrada que está,
é como um jogo de enganos Como quando da festa
Em que ganha quem perdeu. Se esquece quem lá está.
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