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MANUTENÇÃO ELEMENTOS DE REDE TELEFONICA - OI S.A

Por:   •  15/4/2019  •  Resenha  •  2.863 Palavras (12 Páginas)  •  232 Visualizações

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  1. Objeto

1.1. Esta especificação tem como objeto definir os critérios e recursos a serem utilizados, bem como a forma de remuneração dos serviços de manutenção corretiva em elementos de rede, tais como: caixas terminais e de emendas, armários, URAs, proteção elétrica, laterais ofensores e cabos pressurizados.

1.2. A remuneração dos serviços deverá ser realizada considerando os valores definidos para cada kit de atividades especificado neste anexo.

  1. Detalhamento das atividades a serem executadas na manutenção corretiva dos Elementos de Rede

2.1 KIT 1: Troca de caixa emenda/TAR:

2.1.1 Atividades envolvidas:

(I) Arrumação de fios externos:

a) Realinhamento de fios FE;

b) Refazer as emendas manuais, aplicando conector mecânico nas situações de rede de fio acima de 400 (quatrocentos) metros. Para rede menor que 400 (quatrocentos) metros substituir o fio externo emendado por um único sem emenda e substituir fios danificados;

c) Aplicar quando necessário anel de distribuição para os fios nos postes e nas entradas das caixas terminais;

d) Remover pontas de fios e fios desativados, que não estejam conectados a pontos terminais;

e) Transferir FE para a caixa terminal ideal, quando estiver passando pelo poste da caixa trabalhada.

(II) Substituição de equipamentos/acessórios que possam vir a provocar falhas, tais como:

a) Conjunto de emendas danificadas ou em final de vida útil;

b) Caixas terminais danificadas e/ou com tampas deformadas/quebradas;

c) Reforma da emenda com a substituição dos conectores e/ou encolhas;

d) Blocos danificados;

e) Substituição de Bloco Terminal BLT por caixa terminal (TPF);

f) Conectores de continuidade (CBCT, CBVT).

(III) Arrumação de caixas terminais em postes e cordoalhas:

a) Refazer conexões;

b) Fixar com fita de aço ou BAP;

c) Arrumação das caixas e identificação das mesmas com pintura e colocação de plaqueta identificação dos cabos, conforme ITO;

d) Binagem das facilidades com atualização de cadastros dos clientes ativos no STC/SAC.

2.2 KIT 2: Padronização de URA/ARD:

2.2.1 Atividades envolvidas:

(I) Verificação e correção/substituição em armários de distribuição e URA (incluindo DG Fixo e Velox):

a) Fechaduras e/ou cadeados danificados (garantindo a vedação superior e inferior);

b) Blocos danificados e/ou queimados;

c) Bloqueio de umidade (teste de estanqueidade);

d) Vedação do armário (entrada de cabos e porta);

e) Identificação das contagens dos cabos primários e secundários e endereçamento das caixas (plano de face) e binagem das facilidades com atualização de cadastros dos clientes ativos no STC/SAC;

f) Rearranjo, padronização, substituição dos jumpers com retirada dos jumpers parados (mortos);

g) Substituição dos anéis guia danificados;

h) Aterramento do ARD / URA;

i) Limpeza, nivelamento, fixação, identificação e pintura.

Observação: Caso seja necessário troca de cabo, essa atividade será tratada a parte;

2.3 KIT 3: Padronização de URA/ARD com PROTEL na Rede:

2.3.1 Atividades envolvidas:

(I) Verificação e correção/substituição em armários de distribuição e URA (incluindo DG Fixo e Velox):

a) Fechaduras e/ou cadeados danificados;

b) Blocos danificados e/ou queimados;

c) Bloqueio de umidade (teste de estanqueidade);

d) Vedação do armário (entrada de cabos e porta);

e) Identificação das contagens dos cabos primários e secundários e endereçamento das caixas (plano de face) e binagem das facilidades com atualização de cadastros dos clientes ativos no STC/SAC;

f) Rearranjo, padronização, substituição dos jumpers com retirada dos jumpers parados (mortos);

g) Substituição dos anéis guia danificados;

h) Aterramento do ARD/URA;

i) Limpeza, nivelamento, fixação, identificação e pintura.

(II) Verificação de aterramentos de cordoalha, caixas, cabos metálicos, armários de distribuição e URA ao sistema PROTEL:

a) Realizar medidas de aterramento existentes;

b) Elaborar projeto de aterramento através do RESEQ;

c) Abertura da caixa; retirada da cordoalha de dentro da caixa, da vinculação da luva de chumbo; instalação dos isoladores, do tubo de isolamento do mensageiro (TIM); instalação do tubo de isolamento da cordoalha de aterramento (TIC); substituição do conector de continuidade; instalação do bastão; arrumação/religação dos fios /cabos externos; fechamento da caixa;

d) Demolição da pavimentação; escavação da vala em qualquer tipo de solo; seccionamento da haste, quando determinado em projeto; instalação das hastes; conexão haste/haste ou cordoalha/haste; interligação dos pontos de terra; instalação dos isoladores e protetores da cordoalha; instalação e fixação da cordoalha; tratamento do solo; vinculações; medição da resistência de aterramento, elaboração do relatório de medidas e recomposição da pavimentação;

e) Adequação do aterramento de blindagem (modulo 15, item 4.2 do Manual de rede acesso):

Os aterramentos para a blindagem do cabo deverão ter valor de resistência igual ou inferior a 30Ω. Nas pontas dos cabos aéreos, quando os mesmos tiverem mais de 500 metros de comprimento e nas pontas de derivações dos cabos aéreos, quando as mesmas tiverem mais de 500 metros de comprimento.

A continuidade da blindagem deverá ser obrigatoriamente mantida em toda extensão da rede, inclusive na transição de cabo subterrâneo ou enterrado para cabo aéreo.

2.4 KIT 4: Revisão de Lateral com substituição cabos e PROTEL (para fins de remuneração, considera-se 1 lateral a rede com até 200 pares):

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