MBA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA
Por: eunicerbalmeida • 4/11/2017 • Artigo • 892 Palavras (4 Páginas) • 184 Visualizações
[pic 1]
UNIVERSIDADE ESTÁCIO DE SÁ
MBA EM ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA
Fichamento de Estudo de Caso
Eunice Cristina Rosa
Trabalho da Disciplina Logística e Serviços,
Tutor: Prof. Eduardo de Moura
Vila Velha-ES
2017
UNIVERSIDADE ESTÁCIO DE SÁ
MBA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA
Logística e Serviços
Zara: TI para Moda Rápida.
MCAFEE Andrew. DESSAIN Vincent. SJOMAN Anders. Zara/; TI para Moda Rápida, 2007. Havrad Business School, 2007.
O trabalho dos autores relata o memento vivido no ano de 2003, onde Salgado diretor de TI da Inditex, uma multinacional varejista e fabricante de vestuário, conversa informalmente com o funcionário Bruno Sánchez Ocampo a respeito dos terminais de ponto de venda (PDV) utilizados pela Zara, a então, maior cadeia de lojas da Inditex. Salgado queria trocar o sistema Operacional das máquinas por um mais moderno, uma vez que ainda utilizavam o DOS que tornava-se cada dia mais obsoleto, enquanto Sánchez afirmava que não deveriam ficar mexendo nos PDV’s e que o atual sistema funcionava perfeitamente. Salgado contudo, contestava tal afirmação alegando que muitos gerentes têm pedido um aplicativo de PDV com mais funções e Sánchez mais uma vez, alega que isso atrapalharia as vendas já que tomaria mais tempo dos gerentes. Diante disso o diretor começa a se questionar qual seria o tratamento mais adequado ao modo da Zara progredir e beneficiar-se da sua infraestrutura de informática.
A Zara foi fundada por Amancio Ortega, homem que acreditava que o varejo e a fabricação na indústria do vestuário precisava ter uma veiculação estreita, então resolve apostar na integração, abrindo a primeira Zara em La Coruña em 1975. Ortega e Castellano compartilhavam da crença de que a empresa precisava estar apta a responder rapidamente as demandas dos clientes-alvo, que eram jovens urbanos e seguidores da moda. O gosto deles no vestir mudava rapidamente, era de difícil previsão e, ainda, difícil de ser influenciado. A Zara queria ser capaz de produzir e vender tais estilos enquanto estivessem no auge, ao invés de confiar na persuasão do seu marketing em empurrar roupas fabricadas há algum tempo atrás. A Zara praticamente não fazia propaganda, contudo gastava pesadamente em suas lojas, localizadas sempre nas mais importantes zonas comerciais, além disso os gerentes das lojas tinham grande liberdade para decidir sobre estocagem, mas não tinham poder quanto à aparência e ao ambiente de suas lojas. A Zara não tentava produzir roupas clássicas que sempre estivessem na moda, ela queria que suas roupas tivessem um ciclo de vida muito curto, tanto nas lojas quanto nos armários dos clientes. A Zara não vendia roupas pela internet, pois seus centros de distribuição não estavam configurados para coletar pequenos pedidos e despachá-los, além de ser complicado atender às devoluções de mercadoria compradas online.
A fim de alcançar seus objetivos, a Zara estabeleceu três processos cíclicos: pedido, atendimento do pedido e design e fabricação. O pedido era o mais regular, precisamente definido e padronizado no mundo inteiro. A abordagem da Zara à tecnologia da informação era consistente com suas preferências pela precisão e por tomada de decisão descentralizada. A empresa não tinha executivo-chefe de informação e nem tampouco processos formais para o estabelecimento de um orçamento de TI ou para a decisão sobre investimento ou projeto em tecnologias específicas. Salgado e seus colegas compartilhavam uma preferência pelo desenvolvimento interno dos aplicativos de que precisassem, ao invés de comprar softwares disponíveis no mercado. Eles achavam que pelo fato das operações da empresa serem tão peculiares, os pacotes não seriam adequados.
...