MODELOS CONTEMPORÂNEOS DE ORGANIZAÇÃO
Por: Patrícia França • 20/5/2018 • Resenha • 955 Palavras (4 Páginas) • 428 Visualizações
UNIVERSIDADE PRESBITERIANA MACKENZIE
CURSO DE PÓS GRADUÇÃO EM GESTÃO DE PESSOAS
MODELOS CONTEMPORÂNEOS DE ORGANIZAÇÃO
Patrícia França
Principais características de cada Industria (Ford, Toyota e Volvo), associando com as metáforas: Organização como máquinas, organização como organismo e organização como cérebro.
Modelo de produção Fordista
Henry Ford, proprietário da indústria automobilística Ford, utilizou diversos conceitos da teoria de Taylor, com a finalidade de organizar e otimizar o meio produtivo.
Este modelo de produção foi revolucionário, pois trouxe mecanismos para aumentar a produção, tendo como principais características:
- Divisão rígida de tarefas, aumentando a produtividade;
- Cronometragem da produção;
- Estabelecimento de hierarquias para melhor controle da produção;
- Aumento da produção e diminuição do custo do produto;
- Produção visando abastecer estoque;
- Bonificação por de metas de produção;
- Benefícios à economia, pois o baixo custo do produto favorecia a classe mais pobre, com a possibilidade de compra e parcelamento;
Associação do modelo de produção Fordista com a metáfora de organização como máquinas.
Podemos concluir que o modelo de produção Fordismo está totalmente ligado à metáfora de organização como máquinas, pois racionaliza o processo de produção, sem levar em consideração o fator humano, como se o homem fosse uma parte da máquina.
Este modelo não é adaptável a momentos de crise econômica, pois trabalham com estocagem de produtos em grande escala.
Alienação do processo produtivo, onde os funcionários ficavam focados em uma única atividade simples e não entendiam todo o complexo de produção;
Modelo de produção Toyotista
Este modelo surgiu após a década de 70, onde o Japão, devastado pela Guerra, teve a necessidade de adaptar seus processos de produção para vencer a grande crise econômica.
Após análise de T.Ohro em visita à Fábrica da Ford em Detroit, concluiu que seria possível aproveitar alguns processos do modelo Fordista, porém teria de realizar várias adaptações de acordo com o novo cenário econômico.
Abaixo as principais características deste modelo produtivo:
- Contratação e capacitação de mão de obra especializada para melhor manuseio de tecnologias;
- Adaptação do processo de produção diante da necessidade do mercado (Just in Time);
- Reposição de produtos a partir da venda realizada;
- Investimento em alta tecnologia, substituindo pessoas por robôs, para realização de processos repetitivos;
- Evolução no relacionamento com fornecedores, terceirizando a mão de obra, o que acarretou na diminuição do custo;
Associação do modelo de produção Toyotismo com a metáfora de organização como organismo.
Podemos concluir que este modelo produtivo se associa ao modelo orgânico, pois tem como característica a capacidade de adaptação, organização aberta e flexível, alinhada com seu ambiente.
Os Japoneses investiram mais em qualidade, processos tecnológicos que substituíram pessoas por máquinas e capacitando a mão de obra para operar toda essa tecnologia. Ou seja, neste modelo, o funcionário passa a ser considerado como peça importante do processo de produção.
Modelo de produção Volvista
Este modelo adotado pela Suécia, tem como objetivo aperfeiçoar o modelo adotado anteriormente pela Toyota.
Devido ao alto índice de escolaridade dos suecos, que consequentemente mais instruídos, reivindicavam por seus direitos exigindo um novo modelo – o de modelo de autogestão.
Abaixo as principais características do Volvismo:
- O funcionário passa a ter grande importância e voz ativa nas decisões do processo produtivo;
- Horários de trabalhos mais flexíveis;
- Premiação por produtividade;
- Investimento em alta tecnologia, visando a segurança;
- Grande poder de autonomia das pessoas na empresa;
- Grande investimento na qualificação dos trabalhadores.
Associação do modelo Vovista como uma organização em cérebro
Podemos concluir que o modelo adotado pela Volvo valoriza o ser humano, dá voz ativa ao trabalhador, enxergando-o como parte principal do processo produtivo. A necessidade de flexibilização das relações, prezando pelo bem estar do funcionário, a ênfase na inteligência e no processo produtivo, dando importância tecnologia visando a segurança.
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