Metafora do Abrigo Protetor
Por: 12041 • 23/9/2019 • Trabalho acadêmico • 558 Palavras (3 Páginas) • 284 Visualizações
Metáfora do abrigo protetor: o ser humano e o único agente da mora na medida em que pode responsabilizar-se pelos atos de pratica . Mesmo se sabendo que enquanto um ser político e social participa de varias ordens institucionais e carrega conselho resíduos das normas ali estabelecidas, não se reduz a elas , aceita umas, recusa outras , enfim, como quer Arthur Giannotti, sempre tem um ponto de fuga o que faz ser sujeito e não agente. O sujeito só mostra na transgressão ou quando abandona de vez um determinado conteúdo, por certa negatividade.
Pode ser resumida como condição humana e que a ética surge como um abrigo protetor para os seres humanos, não por sua costumeira tradução em norma de conduta, mas, principalmente, porque instiga o ser humano a pensar, a refletir sobre si e sobre o mundo. Postura para exercitar sua dimensão criadora, racional e livre. Com os indivíduos que ocupam posição de tomada de decisão tais concessões são vetadas. Deles exige-se muito mas do que competência técnica. Precisam ser inteligentes preparados e criativos; isso porque não basta que eles saibam fazer as coisas certas, e sim fazer certas as coisas.
Durante muito tempo, imaginou-se que possuir conhecimento era suficiente; que uma pessoa inteligente e com bom preparo técnico estaria aparelhada para gerenciar uma organização, conduzindo-a de forma segura e correta. Hoje não continuaríamos a repetir isso, sem , contudo, declinar da idéia de que um gerente precisa ser altamente preparado, deter maior numero de informações e saber ordená-las e converte-las em conhecimento. O gerente terá ainda o desafio de saber selecionar informações julgar necessárias, o que se apresenta como uma atividade difícil em decorrência da quantidade delas e de sua atualização constante, devido ao avanço da tecnologia da informação. A importância do conhecimento esta, sem duvida, diretamente vinculada ao sucesso econômico da organização. Hoje, entretanto sabe-se que esse sucesso não decorre apensas do manejo de técnicas, do uso da mídia ou do uso coreto do aspecto legal.
Descobrindo a decisão correta: existe uma tendência para reduzir a ética a uma disciplina normativa de código e prescrições recheadas de censuras , regras, interditos e ameaça de punição. Seguindo esse caminho teríamos que abdicar da idéia de sujeito e assumir a de agente, situação que não se qualificaria o agir humano, através do qual o individuo procura realizar-se como pessoa.
Como vemos no principio definidor de qualquer decisão, seja ela na sociedade maior ou em uma organização, e o respeito a pessoa. Algumas perguntas poderiam ser feitas. A primeira delas, sem duvida, será a mais que diretamente parece afetar o compromisso da empresa com a lucratividade. E evidente que as organizações em geral visam obter lucros econômicos sob pena de não se sustentarem. Entretanto, cada vez mais são convidadas a estenderem o conceito de lucro a esfera social; a entenderem que o lucro não tem um fim em si mesmo; que na ética os fins não justificam os meios.
O que significa dizer que a lucratividade econômica so tem sentido quando colocada a serviço do bem-estar das pessoas, de melhor qualidade de vida, incluindo-se ai saúde,educação, lazer condições de trabalho, satisfação, na figura do seu corpo de trabalhadores, dos seus clientes e da população toda.
Não e ético colocar o lucro econômico em primeiro plano, em detrimento dos benefícios sociais, da violação dos direitos humanos, da preservação
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