Metodologia mudança de tecnologia
Por: jpviegas • 25/5/2017 • Resenha • 1.633 Palavras (7 Páginas) • 306 Visualizações
O mundo, aparentemente, parece estar rodando cada vez mais rápido. Além dessa sensação, conseguimos perceber que estamos vivendo em uma constante evolução tecnológica. Graças a essas mudanças, a sociedade contemporânea tem indicado uma série de transições em toda a esfera social, econômica, política e cultural. Após a Segunda Guerra Mundial, a ascensão, principalmente, nas áreas da comunicação e informática, proporcionou ao indivíduo inúmeras melhorias em seu cotidiano, entre elas, tornar o trabalho mais fácil e produtivo. Apesar disso, a substituição da mão de obra pelas maquinas afeta negativamente o mercado, ou seja, gera um nível de desemprego, podendo levar a uma crise, já que um indivíduo desempregado não está tão economicamente ativo no mercado. A tecnologia afeta de forma intensa o cotidiano do homem, inclusive, de forma comportamental, o uso desses aparelhos faz com que a pessoa fique “presa” aos mecanismos que lhe supram a vontade e a necessidade de possuir informações sobre diversos assuntos. No entretenimento, por exemplo, a pessoa pode se tornar alienada se não for capaz de distinguir as informações disponíveis. Além disso, não existe limite ou distância que barre a comunicação e a troca de informações de forma instantânea. O resultado causado é a perda do convívio social, algo que deveria ser natural. Essa perda pode geral dificuldade na hora em que o homem precisa se expressar fora do mundo virtual, por exemplo, em uma entrevista de emprego. Dentro desse mundo, ainda se instalam as propagandas e métodos que influenciam o psicológico, levando a problemas como o consumismo e desejo de ostentar. Para as empresas, visar isso faz com que o lucro aumente, já que, ultimamente, deixar transparecer o poder através de objetos e produtos está se tornando uma pratica comum nos meios de comunicação de massa. Além do mais, a criatividade e a solução para problemas e como resolvê-los pode ser feita de inúmeras formas, seja ela por meio de ferramentas atuais de pesquisas ou por ideias inovadoras.
Diante disso, temos o “Brainstorming”, técnica utilizada para resolução criativa de problemas, inventada por Alex F. Osborn em 1938, presidente na época de uma importante agência de publicidade norte-americana. No Brasil, a técnica é conhecida como “Tempestade de Ideias”, é visada e bastante utilizada por publicitários e profissionais que buscam inovar e facilitar a produção de soluções próprias. Dentro do mercado de trabalho atual, pessoas com boa capacidade de avaliação e resolução conseguem se destacar com extrema facilidade dentro de qualquer ambiente. Logo, as empresas adotam o Brainstorming para facilita o nascimento de ideias que visam solucionar uma determinada situação, já que é feito em grupo e mais dinâmico. A meta é fazer com que cada vez mais a criatividade do grupo seja estimulada, diante das experiências e conhecimento de mundo presente individualmente, para logo depois, ter todas as informações agrupadas atingindo um ponto comum e realizando projetos que buscam melhorar a qualidade da empresa. Uma das principais características dessa técnica é não fazer com que ninguém se sinta desvalorizado, ou seja, a mente de cada indivíduo está voltada para o tema, portanto, nenhuma ideia deve ser considerada como algo absurdo ou dispensável. Qualquer coisa sugerida deve ser anotada e analisada. Para que o Brainstorming realmente funcione, deve-se organiza-lo da seguinte forma: Um grupo de quatro a doze pessoas, de preferência, com certa semelhança social; a seleção de um coordenador para o grupo (uma escolha necessária e que deve ser feita de forma rigorosa), já que tem o poder de facilitar ou destruir a sessão do Brainstorming; Deve-se escolher, também, um ou dois escribas, que serão os responsáveis por anotar todas as ideias discutidas. O ambiente deve ser tranquilo e agradável, todavia, deve fornecer todos os elementos necessários para que os indivíduos se sintam a vontade. Durante toda a sessão, nada é julgado, não é permitido elogios, risadas, caretas ou qualquer expressão que faça com que uma ideia seja repudiada. Para expressar a criatividade, vale usar tudo, inclusive, o bom-humor. Quanto maior a quantidade de ideias, maior a probabilidade de encontrar algo que resolva a situação. É recomendado, também, que se defina um tempo para cada sessão, de certa forma, o grupo estará sendo pressionado, mas, ao mesmo tempo, o pensamento estará sendo estimulado, visto que as pessoas se veem obrigadas a ter ideias para a proposta apresentada. Perante todos esses afazeres e observações, a valorização do individuo em si faz com que ele se sinta parte importante do trabalho e consiga se enxergar no que foi criado, fazendo com que sua vontade de repetir o feito cresça. Há algumas variações do brainstorming: 1) Brainstorming anônimo: não há a necessidade de escribas, as pessoas escrevem suas ideias e entregam ao coordenador, que expõe para todos. 2) Brainstorming didático: Somente o coordenador conhece o problema e vai conduzindo o grupo em cada sessão à introdução de novas informações. 3) Brainstorming construtivo/destrutivo: Aplica-se para revelar aspectos positivos e negativos de produtos, sistemas e projetos para depois propor soluções para os mesmos. O diferencial desta variação está na divisão de três fases distintas: primeiro aponta-se falhas ao produto em questão, segundo as falhas são organizadas e classificadas em grupos e terceiro procura-se soluções para os problemas levantados.
Outra forma de analisar e priorizar a resolução de problemas e conflitos, desenvolver projetos, tomar decisões e criar estratégias dentro das empresas é a Matriz Gut. A sigla resume as palavras Gravidade, Urgência e Tendência e foi proposta por Kepner e Tregoe. É uma metodologia que contribui para a tomada de decisão que permite a alocação de recursos nos tópicos considerados mais importantes. Contribui, também, para a elaboração de um planejamento estratégico e é de simples implementação. Além disso, serve para análise de qualquer matéria e pode ser utilizada para classificação de assuntos diversos. A Matriz Gut é montada em passos: Primeiramente, deve-se listar todos os problemas ou pontos em análise, levando em conta os três pontos. O segundo passo é atribuir uma nota para cada problema listado, levando em conta alguns critérios. As notas vão de 1 a 5, as situações mais leves e brandas recebem nota 1, as mais graves recebem a nota máxima, ou seja, 5. Ao final dessa pontuação, deve- se calcular para que o número indicado mostre o grau de prioridades dos problemas. E o cálculo deve ser feito da seguinte forma: usam-se os valores de cada problema e multiplica-se desta maneira G x U x T. Por exemplo, se um caso possuir:
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