A metodologia da tecnologia digital, desenvolvido na Universidade de Passo Fundo
Artigo: A metodologia da tecnologia digital, desenvolvido na Universidade de Passo Fundo. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: ebarroncas • 2/10/2013 • Artigo • 473 Palavras (2 Páginas) • 577 Visualizações
Este texto tem por objetivo apresentar uma metodologia de inclusão digital desenvolvida na Universidade de Passo Fundo que possibilitou aos envolvidos o estabelecimento de processos comunicativos
e interativos com vistas ao desenvolvimento de uma cultura de rede e
à apropriação crítica e criativa das tecnologias digitais. Para tanto, relata a experiência realizada no ano de 2007 nas oficinas de informática
e cidadania do Mutirão pela Inclusão Digital. Tal processo se desenvolveu com alunos carentes do ensino fundamental da rede estadual de
ensino de Passo Fundo - RS.
Palavras-chave: Inclusão digital. Oficinas de informática. Inclusão social.
1 MELLO, E. F. F.; TEIXEIRA, A. C. Oficinas de informática e cidadania:
em busca de um modelo de inclusão digital baseado no protagonismo. Renote- Revista Novas Tecnologias na Educação, v. 1, p. 1-10, 2008. Artigo
publicado no SBC 2008.
Elisângela de Fátima Fernandes de Mello, Adriano Canabarro Teixeira 57
Alguns elementos introdutórios
A exclusão digital contribui significativamente para
a exclusão social, problema que pode passar despercebido
em meio a tantos outros que são gritantes na sociedade,
como a fome, a violência, o desemprego e o analfabetismo.
Entretanto, o problema da exclusão digital pode ser tratado junto com os demais e, supõe-se, até mesmo contribuir
para a diminuição da exclusão social no país.
Acredita-se que por meio de projetos educativos é possível incluir social e digitalmente. Todavia, com o avanço
tecnológico da era digital essas iniciativas precisam ser
estruturadas com base num objetivo maior. Percebe-se
que muitos projetos têm a finalidade de preparar jovens
e adultos para o mercado de trabalho, contribuindo dessa
maneira para a diminuição do desemprego no país, já que
a maioria das empresas exige que seus funcionários tenham domínio da informática; consequentemente, essas
iniciativas amenizam parte do problema e propiciam uma
forma de inclusão social.
Entretanto, Serpa chama a atenção para o fato de
que a “inclusão social não é mais a formação do indivíduo
cidadão, incluído na cultura nacional e, sim, do indivíduo
consumidor, participante desse não-lugar, o Mercado”
(2004, p. 183), ou seja, existe uma instrumentalização
para que se possa servir ao mercado, não para que se possa exercer
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