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O ACORDO ORTOGRÁFICO

Por:   •  23/5/2020  •  Relatório de pesquisa  •  537 Palavras (3 Páginas)  •  139 Visualizações

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ACORDO ORTOGRÁFICO: Ajustes tentam padronizar a língua portuguesa escrita

Cerca de 240 milhões de pessoas em oito diferentes países do mundo falam português: Angola, Brasil, Cabo Verde, Guiné-Bissau, Moçambique, Portugal, São Tomé e Príncipe e Timor-Leste, países que compõem a Comunidade dos Países de Língua Portuguesa. Mas o português ainda é falado em regiões da Índia (Goa), e da China (Macau), que também têm interesse em pertencer à CPLP. A partir de 1º. de janeiro de 2009, começou-se a pôr em prática as regras estabelecidas pelo decreto de nº. 6583, publicado em 29 de setembro de 2008, que promulgou no Brasil o Acordo Ortográfico da Língua Portuguesa.

Até agora, os turistas brasileiros que viajavam para esses países percebiam que as línguas falada e escrita não eram assim tão parecidas com o nosso português. As peculiaridades de cada local fazem com que expressões e grafias, algumas vezes, sejam totalmente incompreensíveis para nós brasileiros. E não devia ser diferente para cabo-verdianos, angolanos e portugueses que chegam ao Brasil. Ainda que as divergências semânticas e fonéticas, que estão relacionadas com a cultura e a dinâmica de cada povo, sejam mais profundas e complicadas de acabar, o Acordo Ortográfico da Língua Portuguesa pretende minimizar as diferenças na escrita. Depois de muitos anos de encontro entre especialistas, as nações lusófonas chegaram ao consenso de que era preciso padronizar a grafia da língua portuguesa.

Embora existam transtornos decorrentes do custo e da adaptação – reedição de livros, custo do papel, mão de obra especializada, entre outros – a essa reforma, os benefícios serão consideráveis, e já em poucos anos se farão sentir. Para o turista, por exemplo, haverá mais conforto para a leitura de livros e jornais escritos na língua portuguesa e adquiridos fora do Brasil. Até um simples bilhete deixado na recepção de hotéis da Guiné-Bissau ou São Tomé e Príncipe poderá ser melhor compreendido. De um ponto de vista mais amplo, unificar a grafia também vai fortalecer a língua portuguesa, pois o intercâmbio de informações e textos entre nações ficará mais fácil. Além disso, os países ficarão mais próximos e o turismo poderá ser impulsionado.

Calcula-se que as mudanças atingem aproximadamente 0,5% das palavras adotadas no Brasil. Nos demais países, as alterações podem alcançar 1,6%. Em Portugal, por exemplo, ocorreu a eliminação da letra “h” do início de palavras como “herva” e “húmido”. O Brasil foi o primeiro a implementar as regras oficialmente, que passaram a vigorar desde o dia primeiro de janeiro de 2009, com um prazo de conclusão até o final de 2012.

Durante os anos de transição, as duas formas de grafia serão aceitas. Vale lembrar que o esforço de unificação ortográfica teve como critério a fonética, ou seja, alterou-se a grafia das palavras no sentido de aproximá-la da forma falada, com a abolição de consoantes mudas, como o “c” e o “p” do português de Portugal (facto, óptimo), por exemplo.

(...)

(Fonte: Revista Bancorbrás,  fev./2011)

Questões:

1. Cite duas informações do primeiro parágrafo.

2. Quem teve a ideia e por que se pensou num acordo ortográfico?  

3. Quais os transtornos e benefícios decorrentes da implantação desse Acordo, segundo o texto?

4. De acordo com o texto quando esse Acordo passou a vigorar oficialmente?

5. Qual a sua opinião sobre essa Reforma Ortográfica?

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