O Acordo de paz entre Coréia do Norte e Coréia do Sul
Por: Thiago Teixeira • 6/6/2018 • Trabalho acadêmico • 867 Palavras (4 Páginas) • 295 Visualizações
UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA “JÚLIO DE MESQUITA
FILHO” – FACULDADE DE CIÊNCIAS HUMANAS E
SOCIAIS
O Acordo de paz entre Coréia do Norte e Coréioa do Sul
Nos anos anteriores a Coreia do Norte tem feito testes balísticos intercontinentais, ameaçando a jurisdição de ordem e manutenção da paz dos países vizinhos e daqueles que se opõe direta e publicamente.
Em resposta ao testes os EUA ameaçaram interferir no território norte coreano. Ao mesmo tempo, a Síria ultrapassou o aviso norte americano contra o uso de armas químicas sobre a população e em respeito, houve um bombardeio por parte dos EUA em território sírio.
Com essa ação, os EUA reiteram o aviso à Coréia do Norte, quanto aos mísseis balísticos, então, Kim Jong Un e Moo Jae-in realizam acordos que provavelmente resultarão no estabelecimento da paz.
Resumo de leitura: MORGENTHAU, Hans. Política entre
as Nações.
Hans Joachim Morgenthau, foi um historiador e cientista político nascido em família
judia em 1904, na Alemanha. Em 1932 mudou-se para Genebra, na Suíça, onde passaria
apenas um ano trabalhando como professor, mas devido à chegada de Adolf Hitler ao poder,
estendeu sua estadia em dois anos. Em 1937 se mudou para os Estados Unidos onde
permaneceu e naturalizou-se, ensinando em múltiplas universidades norte-americanas. Seu
interesse nas Relações Internacionais o levou a cunhar a obra que consolidou a visão realista
dentro da área.
Morgenthau começa por esclarecer que o realismo, como escola de pensamento político,
se encontra em contraste à outra, que acredita na maleabilidade ilimitada da natureza humana
e portanto a possibilidade da realização de um mundo racional e moralmente ordenado nos
tempos atuais. O realismo, por sua vez, toma uma abordagem menos idealista e prega o estudo
das coisas como realmente são, combinando racionalidade com validade empírica, em busca
da realização do menor mal, em oposição ao ideal do maior bem.
O autor destaca seis princípios fundamentais do realismo político, que embasarão seus
argumentos seguintes. Tais princípios se desenvolvem a partir da afirmação de que a política
e a sociedade são governadas por leis inerentes à humanidade, sendo elas independentes da
vontade individual e enraizadas na natureza humana, consequentemente são leis objetivas.
Devido às qualidades perenes da natureza em qual se baseia, a teoria política não sofre
obsolescência pelo tempo.
Em seguida é enfatizado o conceito de interesse definido em termos de poder, em outras
palavras, o poder está para a esfera da política assim como a riqueza está para a esfera da
economia. Tal conceito permite a separação dessa de outras esferas, viabilizando a ligação
entre a razão e os fatos da política internacional a serem compreendidos, o que nos possibilita
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a distinção entre o que é político e o que não é.
Focalizando os atores políticos, Morgenthau afirma que o realismo político requer um
bom senso de distinção entre o que é desejável sempre e em todo lugar e o que é possível
dentro de circunstâncias reais. Levando isso em consideração, uma boa política externa é
aquela que se guia pela razão e trabalha com o equilíbrio de poder. É definido pelo autor como
prudência a habilidade de se ver princípios morais universais pelas lentes das circunstância
concretas de tempo e local, sendo essa a máxima virtude que um ator pode apresentar, dentro
da política.
A ideia de interesse em termos de poder é parte essencial da política, o que garante a
validade de aplicação do conceito mesmo em diferentes situações de tempo e lugar. O tipo de
interesse que determina ações políticas em um período específico da história depende do
contexto temporal e espacial no qual cada política externa é formulada. O mesmo vale para o
conceito de poder no seu conteúdo e a maneira como é usado, contudo, não se presume a
imutabilidade desse contexto. A transformação do mundo contemporâneo só pode ser feita
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