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O Artigo Bernardinho

Por:   •  14/6/2016  •  Resenha  •  1.866 Palavras (8 Páginas)  •  234 Visualizações

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TÉCNICAS DE CHEFIA E LIDERANÇA

PROFESSORA: DANIELLA CRISTINA SANTOS QUEVEDO

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ARTIGO “GERENCIAMENTO DE IMPRESSÕES DOS LÍDERES CARISMÁTICOS: UM ESTUDO DE CASO SOBRE O LIVRO TRANSFORMANDO SUOR EM OURO, DO LÍDER BERNARDINHO”

JÚLIA DE ALMEIDA CARVALHO RIBAS – 201263517-0

Entende-se liderança como a habilidade de motivar/influenciar os liderados, de forma ética e positiva, para que os contribuam de modo que os objetivos da equipe e da organização sejam alcançados. É importante ressaltar que a liderança pode ser adquirida por meio de treinamento e convívio com a equipe.

A liderança pode funcionar através da autoridade delegada ou da autoridade natural. A autoridade delegada caracteriza-se por um líder que possui um cargo de liderança, mas não necessariamente lidera ou influencia sua equipe. Já a autoridade natural é quando o líder consegue influenciar sua equipe sem, necessariamente, possuir um cargo de liderança.

O comportamento do líder varia em função dos estilos que o mesmo adota ao administrar as organizações. As características dos liderados, a cultura e estrutura organizacional são fatores que influenciam o processo de liderança.

Segundo a Teoria dos Traços, algumas pessoas nascem líderes, dessa forma, podem exercer a liderança em qualquer momento e em qualquer grupo. E para identificar se o indivíduo é um líder ou não, há um conjunto de traços e qualidades que devem ser observados. Esses traços são divididos em três características que são: personalidade, aspectos físicos e habilidades intelectuais. Combinando esse conjunto de traços, é possível apontar o grau de liderança de uma pessoa. Essa teoria define os tipos de liderança de acordo com a personalidade e característica do líder. Sendo assim, existem os seguintes tipos de líderes: líder executivo, líder coercitivo, líder distributivo, líder educativo e líder inspirador. Mas esta teoria não leva em consideração os aspectos referentes às diversas situações enfrentadas pelo líder e sua equipe, ela pressupõe que a liderança é uma característica nata do líder.

A Teoria do Comportamento defende que os comportamentos podem ser aprendidos. Dessa maneira, pessoas treinadas nos comportamentos de liderança apropriados, poderiam ser líderes eficazes. Foram feitos diversos estudos, e um deles foi descoberto que traços como inteligência, iniciativa e auto afirmação estavam associados, até certo ponto, aos altos níveis de desempenho. Os pesquisadores concentraram-se em dois aspectos de liderança: funções de liderança e estilos de liderança. Nas funções de liderança, para que um grupo pudesse funcionar bem, era essencial que alguém desempenhasse duas funções: resolução de problemas e manutenção do grupo. Os estilos básicos de liderança são autocrática, democrática e liberal.

Já a Teoria do Enfoque Situacional considera que a liderança é um comportamento, e, dessa maneira, poderia ser aprendida. Segundo essa teoria, deve-se focar no líder, subordinado, e sua relação com aquele, ou apenas as situações em que a liderança se insere de uma maneira conjunta. O princípio fundamental desta teoria é que a eficácia do líder reside na sua capacidade de responder ou se ajustar a determinada situação. E a eficácia da organização e do grupo depende da perspectiva de proporcionar um ambiente no qual o líder possa se sair bem. O enfoque situacional sustenta que tudo seja flexível e possa se adaptar às demandas das situações, incluindo o estilo dos gerentes.

Na Teoria da Liderança Transacional, existe uma troca entre o líder e seu seguidor, enquanto os dois acreditarem que isso irá beneficiá-los.

Já no caso da Teoria da liderança transformacional, o líder procura motivos potenciais nos seus seguidores, no sentido de satisfazer necessidades de alto nível e assume o seguidor como uma pessoa total. Este tipo de liderança cria um forte vínculo em termos de influência mútua, onde líder e liderado aprendem juntos nas situações diárias que vivem.

Na Teoria da Atribuição, o líder desenvolve sua percepção sobre as perspectivas dos liderados, fortalecendo sua relação com o grupo em sintonia com o modelo de atribuição da liderança que mostra que para ser líder, deve-se nutrir a percepção de que é inteligente, sociável, verbalmente proficiente, agressivo, compreensivo e esforçado. O líder deve dirigir seu comportamento para a ênfase nas tarefas e nas pessoas.

Os líderes precisam ser reconhecidos como competentes e capazes de influenciar e comandar os indivíduos/grupos para conseguir o apoio dos liderados. O Gerenciamento de Impressões (GI) é o processo pelo qual os indivíduos tentam controlar a imagem que os outros fazem dele. O GI permite que o líder influencie o modo como os outros o vê, e, assim, conquiste seus seguidores.

Existem diversos tipos de líderes, e um deles é o líder carismático. Esses líderes são sensíveis às limitações ambientais e às necessidades de seus liderados, e, demonstram comportamentos diferenciados dos comuns. Os líderes carismáticos precisam despertar a admiração dos demais, mostrando que são merecedores de respeito, identificação e imitação pelos seguidores. O líder comunica sua expectativa e expressa total confiança sobre seus liderados, que, sem dúvida, irão alcançá-la. Isso é feito através de ações e palavras, oferecendo um sistema de valores diferenciados a ser seguido pelos liderados.

Alguns especialistas defendem que as pessoas podem ser submetidas a um treinamento a fim de possuir um comportamento carismático, e assim, desfrutar dos benefícios de um líder carismático. A liderança carismática está correlacionada a altos índices de desempenho e satisfação plena entre os liderados.

Segundo Conger e Kanungo (1998) apud Yukl (1999), a liderança carismática é mais provável de ocorrer quando o ambiente é incerto, onde há uma crise de estresse para o grupo ou organização e/ou a tarefa é complexa e mal definida. O ambiente incerto é uma condição que facilita a liderança carismática porque aumenta a incidência de ameaças e oportunidades para uma organização.

A liderança carismática, transformadora ou inspiradora, são nomes utilizados aos líderes que oferecem como recompensa a própria realização da tarefa. Ao oferecer recompensas de conteúdo moral e ao possuírem seguidores fiéis, o líder carismático faz com que seus seguidores superem seus interesses próprios e trabalhem, exclusivamente, na realização da missão, causa e meta. Para que seja possível chegar a esse grau de comprometimento, é necessário que os liderem forneçam atenção especial para as necessidades e para os potenciais de seus seguidores.

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