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O CASO DA COMPANHIA OMEGA PRIMEIRA ETAPA

Por:   •  1/6/2018  •  Projeto de pesquisa  •  2.908 Palavras (12 Páginas)  •  238 Visualizações

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O CASO DA COMPANHIA OMEGA PRIMEIRA ETAPA

A COMPANHIA OMEGA era originalmente uma pequena empresa de consultoria em TI do interior de São Paulo, localizada na região de Ribeirão Preto, que trabalhava com desenvolvimento de sistemas administrativos e contabilidade. Após dez anos de existência em que se manteve como uma companhia regional, a OMEGA iniciou um período de crescimento acelerado com a aquisição de outras pequenas companhias, o que permitiu, além de um significativo crescimento, uma expansão e diversificação na sua linha de serviços.

A abertura do capital para a entrada de novos acionistas foi o que permitiu a OMEGA ter acesso aos recursos financeiros necessários para a aquisição de outras pequenas companhias.

Com o crescimento, a OMEGA passou a prestar serviços de desenvolvimento de soluções de sistemas para empresas de pequeno e médio porte, ocupando um mercado ainda pouco explorado pela concorrência, especializando-se em implantar projetos de automação personalizados.

Rodrigo Souza havia assumido a Gerência de Projetos, sendo responsável pela elaboração, desenvolvimento e implantação dos Projetos vendidos pela Gerência Comercial da OMEGA, ocupada por Joaquim José, um indivíduo ambicioso e individualista, mas um excelente vendedor.

Em uma determinada época, Joaquim José vendeu para NAPOLI ARTEFATOS DE PLÁSTICOS   LTDA.,   uma   solução   para   integrar   os   processos   de   vendas,


administrativos, financeiros e operacionais da empresa, com o objetivo de aumentar a produtividade e melhorar a lucratividade das operações da referida empresa.

A NAPOLI tinha uma imagem extremamente positiva no mercado, pois iniciou suas atividades em 1970, e hoje, ocupa uma posição de destaque no setor de plásticos. Embora as suas operações de fabricação sejam as mais modernas existentes no Brasil, o mesmo não ocorria com as áreas de suporte, administração e vendas, que ainda funcionavam com velhos sistemas não integrados.  A direção da NAPOLI aceitou a ideia de Joaquim José: que se os processos administrativos, financeiros, vendas e operacionais fossem integrados, ela poderia melhorar substancialmente a sua produtividade e a relação com os Clientes passaria a ser mais equilibrada, pois por não ter os sistemas integrados, o pessoal da NAPOLI tinha enorme dificuldade em negociar com os compradores dos grandes Clientes, que tinham informações em tempo real de todos os fornecedores, sendo que, o vendedor da NAPOLI utilizava-se de informações recebidas por fax, todas as vezes que precisava reunir-se com um Cliente para negociar novos pedidos. Neste tipo de negociação sempre eram afetadas as margens de lucratividade da NAPOLI, o que vinha deteriorando a sua lucratividade, e como consequência, a sua capacidade de continuar investindo no ambiente de produção adquirindo sempre os melhores equipamentos para a fabricação de objetos de plásticos, o que sempre foi o diferencial da NAPOLI em relação a seus concorrentes. Pela importância do projeto para a NAPOLI e também para a OMEGA, pois quando implantado seria utilizado como referência para a venda para outras empresas.

A Diretoria da OMEGA solicitou a Rodrigo Souza que formasse uma equipe com os melhores profissionais da empresa, e que o cronograma de implementação  do projeto deveria ser antecipado em pelo menos um mês em relação ao que constava no contrato assinado com a NAPOLI, também foi determinado que todo o valor a ser recebido pelo projeto seria investido no desenvolvimento do sistema. Por seu lado, a NAPOLI, preocupada com a importância da integração e a urgência da implementação da solução, incluiu no contrato uma cláusula de multa bastante pesada, ou seja, a OMEGA, caso não implementasse o sistema integrado no prazo estabelecido e funcionando adequadamente, estaria sujeita ao pagamento de uma multa equivalente ao dobro do valor investido no projeto.


Rodrigo Souza acreditava,  com base  na certeza  que tinha sobre  a capacidade técnica e a experiência da equipe envolvida, que o projeto, embora desafiador, seria extremamente viável. E convidou as seguintes pessoas para integrarem a equipe de projeto:

  • MAURÍCIO SANTOS, experiente profissional, já havia participado de mais de vinte projetos de desenvolvimento, trabalhava na empresa há mais de vinte anos, muito respeitado pelos seus colegas de trabalho, principalmente pelo seu comportamento extrovertido e brincalhão.
  • JOANA Silveira, uma experiente profissional, admitida há um ano pela sua competência técnica, já havia participado de projetos semelhantes em um concorrente da OMEGA, com muito sucesso.
  • NELSON Batista, profissional muito competente tecnicamente, já trabalhava na OMEGA há mais de dez anos, sempre participou com competência em projetos complexos e de sucesso, embora sua competência técnica fosse reconhecida pelos colegas, era visto como um indivíduo tímido e individualista.
  • FERNANDO Cardoso, iniciou na OMEGA logo que se formou em Ciências da Computação, e vinha fazendo uma brilhante carreira técnica na empresa, já havia participado com enorme sucesso de outros projetos complexos, embora sempre supervisionado por um coordenador de projeto mais experiente;
  • CATARINA ANDRADE, profissional jovem, iniciou as suas atividades na empresa como estagiária, mas pela vontade demonstrada em querer aprender e o seu potencial, a efetivaram, por isso, foi designada para trabalhar neste importante e complexo projeto.

Formada a equipe, Rodrigo Souza marcou uma reunião com o grupo e explicou o objetivo do projeto, a sua importância para a OMEGA e as intenções da direção da empresa em investir pesado no projeto e de antecipar o cronograma de implementação, com o objetivo não só de superar as expectativas do cliente, como também de sair no mercado com um produto pioneiro e na frente da concorrência que estava ficando cada vez mais agressiva. Não mencionou na reunião os impactos que a OMEGA teria, caso o projeto não cumprisse o contrato estabelecido com a NAPOLI. Por ser, em sua opinião, um grupo formado por profissionais experientes,

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