O Consultor Empresarial
Por: Daniel Sena • 21/4/2020 • Relatório de pesquisa • 1.550 Palavras (7 Páginas) • 94 Visualizações
RESENHA: O futuro dos negócios frente a crise imposta pela pandemia do coronavírus.
Atualmente, enfrenta-se um cenário de preocupação e tenção global, originário da pandemia do novo coronavírus e seus efeitos secundários na sociedade, o fato em questão é referente ao grande poder de transmissão do vírus, permitindo um alto nível de contágio e apesar de um baixo nível de mortalidade para os grupos mais ativos da população, a doença tem recebido toda atenção e grande preocupação justamente devido a sua fácil capacidade de transmissão, pois os cientistas com base no cenário visto na China, perceberam que os grandes números de doentes a serem tratados em qualquer sistema de saúde do mundo poderia exceder sua capacidade, logo surgi o risco de falência e ineficiência de todos os sistemas de saúde o que então devido a falta de tratamento adequado e medidas eficazes, poderíamos assistir uma doença que não só é de alto contagio, mas possa vir a ser de alta mortalidade por ineficiência médica em tratar a situação, no entanto praticamente todos os principais países do mundo se manifestaram adotando medidas de combate ao vírus, tendo a como principal delas a posição de pôr em quarentena a maioria dos grupos de cidadãos em suas residências, exceto a parte do comércio e serviço que se mostrava essencial para a sustentação da vida das pessoas, mas é claro que retirar parte da população das ruas e das suas rotinas gera diversas efeitos, principalmente na perspectiva econômica, colocando assim o mundo inteiro nesta tensa situação de incerteza e duvida quanto ao que acontecera de cada país e como o mundo estará pois pandemia.
A publicação de Março de 2020 da MacroPlan, obra “O que será do Brasil em 2020?”, produzida por Cláudio Porto e Raphaela Moreira, trouxeram uma conclusão de que há esperança para o país, já que em uma crise, a população se torna menos resistente a mudanças e medidas drásticas, sendo assim viria a facilitar o trabalho das lideranças políticas e médicas no combate a esta crise, tendo até uma maior colaboração da população. Este cenário esperançoso não é exclusividade do Brasil, já que a China já apresenta sinais de recuperação graças as medidas fortemente impostas pelo governo e boa compreensão e cooperação da população, no entanto ainda existem diversas incógnitas dos resultados gerais, pois nem todos os países podem garantir a mesma gestão, ou os mesmos resultados com suas medidas, se quer podem garantir a cooperação e compreensão da população, a prova de tais fatores foi o cenário visto na Itália, a qual teve índices tão altos de mortalidade, brigando os médicos a tomarem decisões desumanas sobre quem ajudar e quem deixar para morrer, fatores como mais de 500 mortos em um único dia e muitos sem se quer ter recebido um atendimento, não por deixar de buscar mas, por incapacidade. O grande problema aqui é que mesmo tendo esperanças vinda de países como a China a qual já foi epicentro da doença e hoje supera, tem-se casos como a Itália que havia passado a ser epicentro tendo o pais devastado, industrias paradas, serviços, comércios, perdas populacionais e financeiras enormes na tentativa de contenção emergencial, o fato é que a incerteza de qual cenário se apresentara é grande pois cada país demanda de variáveis especificas e da necessidade única de uma boa gestão politica em meio a crise e busca da compreensão e colaboração populacional neste combate ao vírus e aos efeitos econômicos ainda imensuráveis em sua total precisão, no entanto se imaginam fortes e possivelmente longos em países que forem fortemente afetados, assim como a Itália.
No entanto grande parte das empresas pelo mundo tem sido compreensiva e seguido as medidas governamentais, mas o grande debate executado pelo seu corpo de gestão refere-se a como se dará a continuidade de seus negócios, na publicação “O que será do Brasil em 2020?” foi apresentado uma relação de quatro quadrantes com possíveis cenários, aonde são relacionados a intensidade dos impactos do corona vírus na economia brasileira com a duração destes impactos, este quadrante serviu de base para uma pesquisa de cenários. O primeiro quadrante trás que os impactos serão de alta intensidade e de longa duração; Já o segundo quadrante diz que os impactos também são de alta intensidade, no entanto terão uma curta duração; O terceiro quadrante apresenta impactos de baixa intensidade e uma curta duração sendo este o melhor cenário não só para o Brasil, mas para o mundo; O quarto e último quadrante apresenta impactos de baixa intensidade, mas com uma longa duração. As pesquisas da MacroPlan, mostraram em seus gráficos que a maior parte da população brasileira estava dividida entre os dois primeiros cenários, mas ainda haviam esperanças para o terceiro e quarto, no entanto com o passar dos dias avança para o primeiro e segundo, tendo destaque ao primeiro cenário. O texto deu uma clara apresentação de como a população tem estado apreensiva, considerando que as pesquisas de sondagem foram realizadas com economistas, sociólogos, cientistas políticos, gestores, entre outros de nível superior e forte senso crítico de mundo, imagina-se que o não só o Brasil, mas o mundo visualiza uma crise econômica de fortes efeitos, logo o futuro das relações de negócios pode ter ou não uma longa duração, mas terá impactos agressivos principalmente para determinados setores, já que desde já alguns estão inoperantes, e com toda população em crise financeira devido aos gastos na quarentena e poucos ganhos obtidos muitos gastos e custos que movimentam diversos setores podem ser reduzidos até que muitas empresas venham a falir ou reduzir sua capacidade operante.
O texto de Cláudio Porto e Raphaela Moreira trouxe também a construção de três cenários para o país, tendo nele o cenário mais otimista, um pessimista, e o mais provável segundo os autores que refere-se
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