O DESAFIOS E TENDÊNCIAS DA GESTÃO DE PESSOAS

UNIVERSIDADE FEDERAL DE JUIZ DE FORA
FACULDADE DE ADMINISTRAÇÃO E CIÊNCIAS CONTÁBEIS
MBA EM GESTÃO DE PESSOAS
DISCIPLINA: DESAFIOS E TENDÊNCIAS DA GESTÃO DE PESSOAS
PROFESSOR: VICTOR PARADELA
ROTEIRO DO 3º TRABALHO DA DISCIPLINA

ALUNO: MARIA CECILIA VILLANOVA NASCIMENTO

Questões a responder:

1) A crescente adoção do teletrabalho não representa um fato isolado. É, antes, fruto de um contexto social, com reflexos nas organizações. Cite 2 (duas) características da ambiência corporativa contemporânea que influenciam o crescimento do teletrabalho, explicando como cada uma exerce tal influência.

O teletrabalho é uma importante opção que vem ganhando força principalmente diante das novas formas com que as organizações vem se reestruturando, assim como o avanço das tecnologias. Ele se apresenta como uma forma de proporcionar melhores condições de vida e trabalho aos colaboradores e também por apresentar potencial produtivo.

Sendo assim, o estudo do teletrabalho é entendido como um conjunto de princípios como o tempo
(instantaneidade), a distância (remota), o espaço (casa/escritório), a cultura(novos valores do trabalho) que perpassam a organização gerando novas formas de trabalho.

Nesse sentido é possível citar duas características importantes com base no texto de como o meio corporativo contemporâneo têm influenciado o crescimento do teletrabalho:

A fim de alcançar objetivos e metas as empresas buscam atualização contínua e inovação para se manterem competitivas no mercado, principalmente com o advento da globalização, faz-se necessário flexibilizar processos e estruturas e investir em tecnologias que agreguem produtividade.  A produtividade, que é tão exaltada, pelo fato do empregado trabalhar mais horas por dia, assim como o uso de TCI's (Tecnologias da Informação e Comunicação), o investimento em tecnologias também pode ser apontado como causa de maior produtividade, porque além de reduzir os custos também eleva as taxas de crescimento e produtividade das empresas.

Segundo Limongi-França (2001) a melhoria da produtividade vai além do conceito de se ter uma boa produção ou de ser eficiente. É um conceito que também se encontra no dinamismo humano porque tem relação com a melhoria da qualidade de vida de cada indivíduo tanto na vida profissional como na pessoal.

Diante desse mesmo cenário o fato de poder estabelecer a própria agenda, ter tempo para si e para a família, poder realizar atividades pessoais antes do trabalho, ou até mesmo incluir atividades que não poderiam ser realizadas se o espaço de trabalho fosse na empresa, parece contribuir para uma vida mais saudável, reduzindo estresse entre outras doenças laborais que a dinâmica da rotina moderna produz.

2) É correto definir teletrabalho como todo aquele que é desenvolvido em local distinta da sede da empresa? Justifique?

Sim, o teletrabalho é um fenômeno elucidado da globalização, que representa uma forma moderna de trabalho e que constitui um campo multifacetado, que envolve uma multiplicidade de disciplinas relacionadas às tecnologias empregadas no trabalho; ao local de realização das atividades; ao número de horas trabalhadas; às características das tarefas, das organizações, dos gestores e dos profissionais para o seu estabelecimento.

Conforme o texto, ainda não se têm uma definição certa quanto a esse conceito, e muito ainda tende a ser estudado para que se chegue a uma definição comum, enquanto isso, diversos autores corroboram ou não nas definições acerca do teletrabalho. Até então o que se tem mais apontado é que essa forma de trabalho se dá  fora do estabelecimento ou do âmbito do controle físico do empregador, ou seja, em lugar distante do escritório central e/ou do centro de produção. E ainda, que tenha acompanhado o uso de uma nova tecnologia ou meio eletrônico que facilite a comunicação (seja ela celular, tablet, notebook, computador, etc.).

3) Os autores do texto estudado destacam a existência de uma espécie de bifurcação
no status e na classe dos teletrabalhadores. O que isso significa?

Segundo o texto, há uma espécie de “elite” que possuem acesso privilegiado a informação e outras estruturas relativas ao teletrabalho, promovendo uma bifurcação na classe dos próprios teletrabalhadores, de um lado àqueles trabalhadores com maior nível de conhecimento e qualificação sendo direcionados a trabalhos com maiores níveis de flexibilidade, enquanto os cargos   de níveis inferiores e menos especializados são direcionados a trabalhos mais operacionalizados e repetitivos.