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O Diagnóstico Empresarial

Por:   •  23/9/2019  •  Trabalho acadêmico  •  3.508 Palavras (15 Páginas)  •  134 Visualizações

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SUMÁRIO

1 INTRODUÇÃO        3

2 EMBASAMENTO TEÓRICO         4

3 DIAGNÓSTICO EMPRESARIAL        10

3.1 APRESENTAÇÃO DA ORGANIZAÇÃO        10

3.2 ROTEIRO PARA DIAGNÓSTICO ORGANIZACIONAL        10

3 CONCLUSÃO        14

REFERÊNCIAS        16


  1. INTRODUÇÃO

O objetivo principal deste trabalho é demonstrar através de pesquisa bibliográfica os assuntos discutidos no sétimo e no oitavo semestre do curso de administração.

A organização escolhida tem atividade industrial no setor de rochas ornamentais, e destaca-se em nossa região pela exclusividade do produto oferecido.

Com base em sua estrutura e em informações coletadas, será feito um diagnóstico da mesma, analisando para isso várias questões levantadas e fornecidas pelos próprios proprietários e também por sua equipe de colaboradores.

Realizaremos uma análise de SWOT, apontando os pontos fortes, fracos, ameaças e oportunidades, que em um momento posterior servirá de suporte para a tomada de decisões, apontando as áreas que mais necessitam de intervenções dentro da organização.

Também será abordado neste trabalho é a importância da tecnologia da Informação nas empresas, na busca de melhoria de processos, rapidez e qualidade nos dados gerados.

A maioria dos casos de falência das organizações ocorre, principalmente, devido à falta de informações precisas, que muitas vezes derivam de um controle inadequado, e acometem em grande parte um gestor pouco qualificado e despreparado.

2 EMBASAMENTO TEÓRICO

Torna-se impossível falar sobre administração e em diagnóstico empresarial sem citar Michael Eugene Porter, um dos maiores especialistas sobre competitividade estratégica e planejamento empresarial. Professor da Harvard Business School nas áreas de administração e economia e conseguiu essa façanha com apenas 26 anos.

Porter sempre trabalhou muito em cima da palavra “estratégia” e a definiu da seguinte foram: “a combinação dos objetivos que uma empresa persegue e os meios para atingi-los”. A partir dessa definição elaborou suas próprias estratégias genéricas para enfrentar a competitividade e reduzir custos em relação aos concorrentes, que são:

  1. liderança no custo total: geralmente utilizada por companhias que procuram maior destaque no mercado, reduzindo os custos com propaganda, assistência técnica, distribuição, pesquisa e desenvolvimento, através da utilização de políticas e processos que ajudem no desempenho da empresa, criando maior flexibilidade diante da concorrência. Também contribui para que a organização busque eficiência produtiva na ampliação do volume de produção, tendo no preço um dos principais atrativos para o consumidor;
  2. diferenciação: essa estratégia auxilia a organização a empregar seus esforços em um determinado grupo, segmento ou mercado, ou seja, oferecer produtos e serviços que possuam qualidade esperada pelos consumidores, através de um diferencial competitivo, que pode ocorrer sob as formas de marcas e/ou atendimento personalizado. Com isso estimula a lealdade dos consumidores, neutralizando a facilidade da concorrência e a entrada de novos concorrentes. Ao contrário da Liderança no custo total, busca atender menos clientes, mas de uma forma mais diferenciada e personalizada;
  3. enfoque: visa um nicho de mercado especializado, direcionando seus esforços para as necessidades de um mercado restrito de consumidores. Nessa estratégia, a organização entende que é possível atender com maior precisão as necessidades de um público-alvo mais específico do que procurar atender às necessidades da indústria como um todo. Através dessa estratégia, a empresa tende a oferecer algo considerado único pelos seus clientes.

Essas três estratégias são formas alternativas para que as empresas se defendam das forças competitivas que permeiam o ambiente de negócios, embora todas tenham seus riscos e armadilhas. O ideal é que a organização utilize o planejamento de modo eficaz, auxiliando suas ações na preparação em relação ás atividades da concorrência, sempre com a finalidade de posicionar a empresa no mercado de modo mais vantajoso.

Porter também criou as chamadas forças competitivas. Para ele, qualquer setor, industrial, comercial ou de serviços, seja nacional ou internacional é manipulado por tais forças, as quais todos os empresários devem estar atentos para garantir o sucesso do negócio. São elas:

  1. concorrentes: é a força mais significativa dentre as cinco determinadas por Porter. Os concorrentes podem ser perigosos, por isso é primordial entender e conhecer quem são. A partir desse conhecimento torna-se possível observar o seu posicionamento no mercado;
  2. novos entrantes: são as empresas novatas no mesmo ramo e que visam conquistar uma parcela do mercado deixando as empresas já existentes em estado de alerta. Procuram diferenciar seu produto ou serviço, inovando e buscando melhorias com o intuito de angariar a confiança dos clientes;
  3. produtos substitutos: são aqueles que podem substituir uma necessidade, não sendo um concorrente direto, ou seja, não são os mesmos produtos que o seu, mas atendem às mesmas necessidades;
  4. fornecedores: seu poder é grande, visto que se a empresa for dependente de um único fornecedor, este pode cobrar preços absurdos, aproveitando a sua exclusividade. Essa situação muitas vezes pode interromper os lucros que não poderá repassar o aumento dos custos aos seus preços;
  5. clientes: deles dependerá o sucesso ou fracasso da empresa. Eles podem forçar sua empresa a reduzir preços e aperfeiçoar seus produtos e serviços, ou seja, esta força competitiva tem a ver com o poder de decisão dos clientes, principalmente quanto ao preço e a qualidade.

Podemos observar, tanto pelas estratégias como pelas forças descritas, que todas elas envolvem a tomada de decisões. Com isso é fundamental que o profissional que estiver à frente dessa função precisa estar motivado para escolher em determinada circunstância, o caminho mais adequado para a empresa.

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