O Diagnóstico Empresarial

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Acadêmicos¹

Tutor Externo²

        

2. FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA

Fundada nos anos 60 na serra gaúcha pelas famílias De Carli e Paglioli, iniciando no mercado de importações de peças e equipamentos em geral, surgia assim a De Carli, Paglioli Ltda. Importando rolamentos para o mercado Agro trazidos principalmente da Europa e China, em pouco tempo conquistou o mercado e se tornou um dos principais fornecedores de rolamentos importados para os segmentos agrícola, industrial e automotivo. No início dos anos 2000 passou a se chamar IMDEPA, como é conhecida até os dias atuais. Empresa de origem familiar possui a eficiência de uma gestão moderna, investiu em tecnologias, expansão de filiais, distribuição estratégica, vendas com logística e operações otimizadas se tornando assim referência no mercado.

A importação está presente desde o nascimento da IMDEPA e ter conhecimento da origem do produto é um dos requisitos fundamentais para as operações de importação, refletindo na responsabilidade social da empresa e fazendo parte do planejamento estratégico.

TEIXEIRA, DANTAS E BARRETO (2015) a respeito do planejamento estratégico enfatizam que:

O Planejamento Estratégico é apontado como uma ferramenta de gestão, sendo um dos pontos essenciais para adequar problemas encontrados nas organizações. Ele aponta as medidas positivas que uma empresa deve tomar para enfrentar ameaças e aproveitar as oportunidades encontradas em seu ambiente.

Vivemos em uma época em que as empresas estão cada vez mais produtivas e eficazes. ALMEIDA E OLIVEIRA (2020) prosseguem em seu raciocínio dizendo que “A elaboração do planejamento estratégico ocorre nos níveis hierárquicos mais elevados (nível institucional), pois é onde são definidas as estratégias que direcionam a entidade [...].

O planejamento está inserido ao processo administrativo da IMDEPA com o objetivo de prever e contribuir com as ações futuras da empresa. O planejamento é considerado uma ferramenta fundamental para as relações da empresa podendo visualizar resultados de ações, mudar a estratégia a tempo de evitar prejuízos a companhia. É uma aplicação importante do processo decisório.

Em tempos de crise no mercado, principalmente em um ano em que temos uma pandemia aterrorizando a economia global, as organizações buscam maneiras para atender as exigências atuais e o planejamento estratégico é a melhor forma de alcançar as respostas (TEIXEIRA, DANTAS E BARRETO, 2015).

Além do desenvolvimento do planejamento estratégico é importante realizar o diagnóstico e análise do ambiente, segundo BARBOSA E TEIXEIRA (2003) “A análise do ambiente empresarial é o ponto de partida para identificar os riscos oportunidades presentes e futuros.”

O diagnóstico é peça importante no planejamento da empresa, de modo a tornar mais fácil o alcance dos objetivos, os gestores da empresa devem “ficar de olho” nas manobras dos concorrentes, obter informações com os clientes e fornecedores etc., para apoiar na assertividade das decisões (ANDRADE, 2020).

Um passo primário ou ainda, uma das bases para o planejamento estratégico e diagnóstico é a definição da missão da empresa. A definição da missão estabelece a razão da existência da organização, qual seu negócio e a forma que irá atuar, ainda definir a missão da organização é tornar objetivo o foco da empresa no mercado (BARBOSA, BRONDANI 2005).

Para SILVA et al. (2011):

O enunciado da missão deve ser construído visando ao longo prazo, pois a definição de missão tem vocação para a eternidade; portanto, é preciso resistir à tentação de alterar a declaração de missão a cada mudança na economia. Não é raro que as pessoas acabem por confundir os objetivos de curto prazo com a missão da organização, principalmente quando se trata da obtenção de lucros, aumento das vendas ou da participação de mercado.

Para a IMDEPA a missão da empresa sempre foi clara e objetiva e corrobora com o planejamento estratégico da organização. Atualmente a empresa serrana vem buscando inovações tecnológicas para o seu negócio de modo a manter seu posto no mercado gerando competividade com suas organizações vizinhas. SERTEK, GUINDANI, MARTINS (2007) enfatizam quando dizem que: “Empresas que apresentam maior capacidade de inovação são mais competitivas. Ainda SERTEK, GUINDANI, MARTINS (2007) contribuem dizendo o seguinte: “Cada vez há mais necessidade de inovações dentro das organizações pelo simples fato de terem que se adaptar às pressões do entorno, sendo que a rapidez desse processo é, também, um fator diferencial competitivo.”

O planejamento, para Stoner e Freeman (1999),

É o desenvolvimento de uma atividade que determina o projeto eficiente e "certos”, seguindo a metodologia em constituir o desempenho cabíveis das diretrizes em execução adequadas para atingir seus objetivos.

Chiavenato (1987, p. 447) afirma que: “O Planejamento Estratégico refere-se à maneira pela qual uma empresa pretende aplicar uma determinada estratégia para alcançar os objetivos propostos. É geralmente um planejamento global em longo prazo”

De acordo com Oliveira (2009, p. 37, 38), “a empresa espera através da elaboração do planejamento, conhecer a melhor maneira de utilizá-lo para o alcance dos objetivos”.