Os Tipos de Controles Internos

Tipos de controles internos

Para Attie (2006, p. 112), “a importância do controle interno fica patente a partir do momento em que se torna impossível conceber uma empresa que não disponha de controles que possam garantir a continuidade do fluxo de operações e informações proposto”.

No entanto, os empresários não dão a devida importância, aos controles internos para a segurança da empresa.

O Instituto de Auditores Internos do Brasil (AUDIBRA, 1992, p. 48) evidencia que os “controles internos devem ser entendidos como qualquer ação tomada pela administração para aumentar a probabilidade de que os objetivos e metas estabelecidos sejam atingidos”.

O controle interno é um conjunto de atividades administrativas interligadas, planos, processos, métodos e procedimentos que são implementados para garantir que os objetivos da organização sejam alcançados de forma confiável.

• CONTROLES ADMINISTRATIVOS

Baseado no site https://procenge.com.br/blog/importancia-controle-administrativo/

 Os controles administrativos incluem áreas como análise estatística de lucratividade por linha de produto, controle de qualidade e análise de variação entre valores orçados e reais.

Esse tipo de controle interno ajuda as empresas a manterem suas informações organizadas e gerenciadas.

Dados organizados podem melhorar a produtividade, preparar melhor as empresas para negociações e transações e facilitar revisões de conformidade ou auditorias que são necessárias de tempos em tempos.

• CONTROLES CONTABEIS

Baseado no site https://blog.viazcontabil.com.br/c/abertura-de-empresa/controle-financeiro-e-contabil-entenda-a-diferenca-entre-eles

 Como parte do controle contábil interno, é necessário dominar o sistema de reuniões, orçamento, aprovação e autorização financeira, controle patrimonial, auditoria interna, para evitar problemas posteriores.

O estabelecimento de controles contábeis pode ajudar as empresas a prevenir ou reduzir fraudes.

Os controles internos podem incluir atividades como reconciliação de extratos bancários e revisões de auditoria interna, e podem demonstrar que os recursos investidos pela empresa são usados ​​para seus devidos fins.

• CONTROLES DE GESTÃO DOS RECURSOS HUMANOS

Baseado no site https://www.pontotel.com.br/gestao-de-recursos-humanos/

 Dentre as áreas de controles, gestão dos Recursos Humanos, está o processo de seleção e recrutamento de funcionários, treinamento da equipe, supervisão e outros.

É possível estabelecer controles internos na empresa que podem ajudar a reduzir erros, assim gerando economia.

Outro controle de gestão é o treinamento de funcionários, que é um bom exemplo de controle interno na empresa, com funcionários bem treinados terá uma grande diminuição de erros, o treinamento pode ser desde atividades simples, como utilizar programas internos, até o treinamento de um novo sistema de trabalho.

• CONTROLE DAS INSTALAÇÕES E EQUIPAMENTOS

Baseado no site https://fieldcontrol.com.br/blog/inventario-de-maquinas-e-equipamentos/ 

 Controles internos, o exemplo mais facilmente imaginado pelos empreendedores. Aqui podemos falarmos sobre a instalação e verificação de câmeras, sistemas de segurança e outros equipamentos afim de auxiliar na proteção de dados e informações da empresa, além de todos os ativos físicos.

Esses sistemas podem evitar fraudes e roubos dentro das empresas, além possibilitar a verificação das imagens e outras informações, afim de confirmar situações ocorridas no dia a dia.

ESTRUTURA FLUXO DE CAIXA

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Fonte: FactSet Fundamentals

http://clubedefinancas.com.br/materias/introducao-a-demonstracao-do-fluxo-de-caixa/ 

Plano financeiro

  Braga (1995), o planejamento financeiro é importante para o desenvolvimento e sustentação da empresa, pois traz os meios de direcionar, coordenar e limitar suas ações no alcance das metas.  Gitman (2002) acrescenta afirmando que “O planejamento de caixa é a espinha dorsal da empresa. Sem ele, não se tem certeza quando haverá caixa suficiente para sustentar as suas obrigações, ou dar-lhes crédito quando se necessitar de financiamentos”.

Para Gitman (2004. Pg 92)

O processo de planejamento financeiro começa com a elaboração de planos financeiros de longo prazo, ou estratégicos. Por sua vez, tais planos orientam a formulação de planos e orçamentos de curto prazo, ou operacionais, que, em geral, significam a implantação dos objetivos estratégicos de longo prazo da empresa.

 O planejamento financeiro está diretamente ligado a projeções futuras da organização. MAXIMIANO, (2000) “O planejamento é considerado uma ferramenta em que as pessoas e organizações a utilizam como um processo decisório com visão para o futuro”.

  Baseado em Ross, Westerfield e Jaffe (1995), o planejamento é um mapa que retrata as metas a serem buscadas com o objetivo de equilíbrio e crescimento competitivo. Esta é uma declaração oficial do que será feito no futuro.

  Baseado em Zdanowicz (2002), a experiência tem mostrado que as dificuldades financeiras enfrentadas pelas micro e pequenas empresas podem ser decorrentes da falta de conhecimento no planejamento em suas operações. Assaf Neto e Silva (1997), conceituam o planejamento financeiro, racionalização de gastos e ajuste de investimento. Este é um solido método para gerenciar receitas, despesas, investimentos, ativos e passivos.

  Conforme SEBRAE (2015) O controle financeiro é útil para tomada de decisões na empresa, o monitoramento é essencial para as operações no dia a dia. Pode-se dizer que os dados gerados pelos controles financeiros, descrevem o primeiro passo na gestão do capital. Quando o capital é administrado de forma eficaz, os problemas de natureza financeira são basicamente resolvidos.

  Baseado em Zdanowicz (2004),  a importância organização dos relatórios diários nas movimentações bancarias para revisão de fluxo do caixa. A partir desse controle, os gestores financeiros devem monitorar o fluxo de caixa, notificar periodicamente os gestores. A revisão de caixa inclui controle bancário diário, controle bancário de caixa e controle de recebimentos e desembolsos.