O Estudo de Caso
Por: rafaela Peçanha • 1/5/2023 • Artigo • 550 Palavras (3 Páginas) • 56 Visualizações
A privatização de empresas estatais, conforme ocorrido com a então Companhia Vale do Rio Doce pode sercompreendida de modo negativa quando são levados em conta a perda da soberania nacional de um Estado, oenriquecimento da iniciativa privada com dinheiro público, a fuga de capitais, uma vez que são repassados aoexterior os lucros gerados em território brasileiro e, sobretudo, pela perda de uma importante fonte de receita porparte do Estado. Por outro lado, há uma melhoria na qualidade dos serviços, o crescimento financeiro da empresa,uma vez que a iniciativa privada compete mais fortemente dentro de um cenário competitivo. No caso da CVDR,houve o crescimento da firma, o que gerou mais empregos, bem como paga aos cofres públicos valores tributáriosmaiores do que quando estatal.
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É mencionado no texto a habilidade comunicativa de Roger Agnelli, bem como sua fluência em inglês, o quepossibilitou um importante papel na internacionalização do mercado de capitais. Além disso, é levantada acapacidade de negociação de Agnelli. Oportunista, o então presidente-diretor da CVRD se demonstrou um meroempreendedor.
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As habilidades gerenciais de Roger Agnelli o destacaram frente à então privatizada Companhia Vale do Rio Doce econduziram, consequentemente, ao sucesso e ao crescimento da firma.
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Por não atuar na área da mineração, Roger Agnelli colocou à venda 12 negócios sem ligação com a exploraçãomineral, atuando em etapas produtivas de papel, celulose, navegação, florestas e fertilizantes, por exemplo. Issoretornou à empresa uma arrecadação de 2,1 bilhões de dólares, os quais foram utilizados como investimento nacompra de 12 empresas de mineração.
MARCO TEÓRICO
O entendimento da problemática da governança corporativa nas empresas públicas
federais do Brasil começa pela reflexão teórica das próprias razões de criação das
empresas estatais pelos governos. Esta arquitetura é a origem de muitos dos desafios
de governança que encontremos no referencial. Posteriormente será apresentado um
panorama específico do universo de organizações em estudo. A seção de referencial
finaliza com uma análise da governança corporativa no contexto das estatais.
2.1 O Capitalismo de Estado
A onda de privatizações das décadas de 1980 e 90 deixaram a aparência de um
Estado menos atuante na economia mundial. As aparências podem iludir. Governos
passaram a combinar as empresas estatais que sobreviveram as privatizações com
fundos de pensão públicos, fundos soberanos, bancos de desenvolvimento e
participações minoritárias em empresas privadas em um novo arranjo para assegurar
sua influência no setor produtivo (HAGGARTY; SHIRLEY, 1997; MUSACCHIO;
LAZZARINI, 2012).
As próprias estatais
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