O Exemplo de Proposta de Valor
Por: cclaudinei • 15/9/2020 • Pesquisas Acadêmicas • 1.022 Palavras (5 Páginas) • 168 Visualizações
Aula 01 –
ETICA: preceitos éticos, morais e regulações que envolvem ética
Nesta aula, iremos abordar sobre as os preceitos de ética, moral, as principais regulações que envolvem a ética para o indivíduo, para depois evoluir esse entendimento como um funcionário, líder, empresa, até chegarmos na consultoria de organização.
CONTEXTO
Muito se fala sobre o “ser” no mundo, da importância de nosso comportamento e na relação com os outros, e principalmente sobre os valores humanos.
O que você entende se alguém comenta: “os valores hoje em dia estão perdidos...”?
Como devemos viver nossas vidas?
Qual é o sentido de discutirmos esse assunto aqui?
- Porque, a partir do momento em que existe a razão humana (O que é a razão? É a capacidade de emitirmos juízo, termos discernimento, ideias, buscarmos realizarmos as coisas de modo racional), então, quando temos essa razão, e respeitando a cultura de cada localidade, a ética se forma. Exemplo: como as famílias se organizam ou não se formam, os hábitos de moradia (fixo ou móvel, em casas ou em arvores), como nos vestimos (ou não), e isso traduz na experiência social. Então, dormir, alimentar-se, consumir, agir, comportar-se é influenciado pelos valores de uma cultura. E, então chegamos no que Pierre Bordieu chamou de sistema de valores implícitos e interiorizados, que define nossas atitudes.
E para você o que é Moral?
E Ética?
- Na linguagem corrente, ética e moral são usadas indistintemente, como sinônimas. Mas, nas ciências filosóficas, entre outras, tem significados distintos:
- Moral: são costumes e normas de comportamentos internalizados e aceitos em uma comunidade humana. Dessa forma, a moral é a prática.
enquanto que... a
- Ética: disciplina a ciência, o estudo e as normas morais. Portanto, ética é a teoria.
E a ética não é vista por um ângulo apenas. Temos vários deles:
- A ética das virtudes – fazer o bem para si e para os outros (bem viver)
- a ética da religião – que segue a crença do indivíduo frente a religião por ele seguida;
- a ética do dever (de Immanuel Kant) – que é o dever do ser humano com o uso da razão, em obedecer regras. (direito)
- ética finalista – em que se tem um objetivo, que dita o rumo da ação (fins justificam os meios); (militar)
- ética utilitarista – que atribui “maior felicidade” ou “maior utilidade” (economia)
REFERÊNCIAS:
ALENCASTRO, Mario Sérgio Cunha. Ética Empresarial na Prática: liderança, gestão e responsabilidade corporativa. 2. ed. Curitiba: InterSaberes, 2016. [Univirtus]
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Caso prático:
Como você analisaria a seguinte situação?
André é um proprietário de uma casa e, depois que resolveu se mudar colocou esse imóvel para alugar, lugar em que morou por cerca de cinco anos. Ele colocou para alugar pela imobiliária “H”. Ocorre que, ao longo de um tempo com esse imóvel sendo administrado pela “H”, o locatário resolve deixar o imóvel e aí André passa a cobrar da imobiliária dos “consertos” de coisas que o inquilino havia entregue em desconformidade com a vistoria de entrada (pintura, cerâmicas quebradas, falta de chaves, itens quebrados, etc.). Ocorre que a imobiliária adota “o tempo dela”, levando a quantidade de dias “padrão” para orçar ou realizar o serviço, não calcula o que André pede (da previsão de recebimento da “rescisão” do aluguel, etc. Mesmo depois do serviço realizado, o imóvel ainda fica diferente do modo em que foi colocado para alugar no inicio do tramite com a “H”. Para piorar, a imobiliária ainda alega que na vistoria em que André esteve presente, ele assinou e não “mencionou” certos “itens com problema”, dizendo que ele veio a reclamar depois, de algo que tinha assinado que estavam ok. André, por sua vez, diz que foi pressionado a assinar porque o vistoriador tinha horário em outros imóveis. André enviou um e-mail com diversas e severas reclamações do serviço da imobiliária que não funciona, e então o gerente da H o chamou para conversar. Pessoalmente, André novamente falou a série de situações que presenciou e se frustrou no relacionamento com a imobiliária tais como: atendimento descortês, burocrático e lento. Descompromisso com retornos, prazos e informações. Despreocupação com o zelo do bem que tinha colocado para a gestão da imobiliária, entre outras situações. Ao final, o gerente da H, depois de ouvir as reclamações de André, que ainda foi acompanhado de um colega advogado (mas que não se identificou durante a conversa) , o gerente da H resolveu arcar com os custos dos consertos. Contudo o gerente disse: “sr. André, vamos lhe pagar tudo o que listou aqui, e que há de problemas com seu imóvel. Mas, peço-lhe que não mais deixe o imóvel em locação conosco. O sr. pode ficar livre para procurar outra imobiliária”. O detalhe é que, nos dias que se passaram enquanto os problemas que estavam sendo discutidos, e mesmo sem ter sido dado o ok na vistoria de entrada de um novo aluguel, a imobiliária acabou alugando a casa e André pela segunda vez. E André, agora temendo por não ter a receita de aluguel (ele não é especulador, e sim, usa a renda do aluguel para pagar seus gastos familiares, e temeu ficar sem a entrada de dinheiro do aluguel. Então, disse ao gerente que esperaria o imóvel ficar disponível futuramente, até porque a situação que estava pendente até aquele momento antes de o gerente resolver pagar os defeitos do contrato anterior, agora estaria resolvida, com o pagamento do reembolso pela imobiliária). Passados não menos que seis meses o segundo inquilino deixou o imóvel. Novamente, depois da vistoria de saída, passar tudo de novo pela demora e problemas de consertos não arcados pela imobiliária. Após os refazimentos dos consertos, a permanência das inconformidades, e o e-mail de André para a imobiliária, o gerente enviou um e-mail dizendo que com a retirada da última retirada das chaves, a imobiliária entende que “não deve nada a André”, que o contrato está sendo entendido como encerrado, que a imobiliária não tem mais interesse em administrar e que o aluguel do imóvel e qualquer reclamação, André pode procurar as vias legais.
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