O FICHAMENTO DO LIVRO: ELES, OS JEÍZES, VISTOS POR NÓS OS ADVOGADOS
Por: ops_michel18 • 15/11/2021 • Trabalho acadêmico • 8.537 Palavras (35 Páginas) • 193 Visualizações
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CURSO DE BACHARELO EM DIREITO
ISSAC MATTOS JEZINI DE ARAÚJO
LILIANE RIBEIRO DE ALMEIDA
MARIA EDUARADA ALVES CABRAL
THAIS ALESSANDRA NASCIMENTO MENINEA
FICHAMENTO DO LIVRO: ELES, OS JEÍZES, VISTOS POR NÓS OS ADVOGADOS
(AUTOR: PIERO CALAMANDREI)
BOA VISTA-RR
2021
ISSAC MATTOS JEZINI DE ARAÚJO
LILIANE RIBEIRO DE ALMEIDA
MARIA EDUARADA ALVES CABRAL
THAIS ALESSANDRA NASCIMENTO MENINEA
FICHAMENTO DO LIVRO: ELES, OS JEÍZES, VISTOS POR NÓS OS ADVOGADOS
(AUTOR: PIERO CALAMANDREI)
Trabalho apresentado no curso de Direito
da Faculdade Cathedral para obtenção de
nota referente à segunda avaliação
sistemática do segundo semestre, turma
1 A e turno vespertido.
Professor Orientador: Pós doutor Mauro
Campello.
BOA VISTA-RR
2021
SUMÁRIO
INDRODUÇÃO.....................................................................................4
FICHAMENTO......................................................................................7
I-Da Confiança nos Juízes, Primeiro Dever do Advogado.....................7
II - Das Boas Maneiras (ou da Discrição) nos Tribunais........................8
III - De Algumas Semelhanças e de Algumas Diferenças entre Juízes
e Advogados.........................................................................................9
IV - Da Pretensa Eloquência do Pretório.............................................10
V - De Certa Imobilidade dos Juízes durante a Audiência...................11
VI - De Certas Relações entre os Advogados e a Verdade, ou da
Parcialidade Obrigatória dos Primeiros..............................................12
VII - De Certas Aberrações dos Clientes, das quais os Juízes se
Devem Lembrar como Atenuantes dos Advogados...........................13
VIII - Considerações sobre a Chamada “Chicana”..............................15
IX - Da Predileção dos Advogados e dos Juízes pelas Questões de
Direito ou pelas de Fato.....................................................................16
X - Do Sentimento e da Lógica das Sentenças...................................17
XI - Do Amor dos Advogados pelos Juízes e Vice-Versa....................18
XII - De Certas Tristezas e de Certos Heroísmos da Vida dos Juízes.19
XIII – De Certas Tristezas e de Certos Heroísmos da Vida dos
Advogados........................................................................................20
XIV - De uma Certa Coincidência dos Destinos dos Juízes e dos
Advogados........................................................................................22
CONCLUSÃO.....................................................................................24
REFRÊNCIA BIBLIOGRÁFICAS........................................................25
INTRODUÇÃO
Apresentaremos um trabalho de fichamento por citação direta a respeito do livro “ELES, OS JUÍZES, VISTOS POR NÓS, OS ADVOGADOS” obra lançada entre os anos de 1935 a 1956. Tendo como altor Piero Camandrei, que nasceu em Florença em 1889. Formou-se em Direito em Pisa em 1912; em 1915 foi nomeado professor de processo civil na Universidade de Messina por concurso; em 1918 foi chamado para a Universidade de Modena, em 1920 para a de Siena e em 1924 para a nova faculdade de Direito de Florença, onde ocupou a cátedra de Direito Processual Civil até à sua morte.
Ele participou da Grande Guerra como oficial de combate voluntário no 218º regimento de infantaria; ele emergiu com a patente de capitão e posteriormente foi promovido a tenente-coronel. Imediatamente após o advento do fascismo, ele fez parte da diretoria da "União Nacional" fundada por Giovanni Amendola. Durante os vinte anos de fascismo foi um dos poucos professores que não recebeu nem pediu cartão, continuando sempre a fazer parte dos movimentos clandestinos. Colaborou em "Don't give up", em 1941 juntou-se à "Giustizia e Libertà" e em 1942 foi um dos fundadores do Action Party.
Junto com Francesco Carnelutti e Enrico Redenti foi um dos principais inspiradores do Código de Processo Civil de 1940, onde os ensinamentos fundamentais da escola de Chiovenda encontraram sua formulação legislativa. Renunciou ao cargo de professor universitário por não ter assinado uma carta de submissão ao "Duce" que lhe foi solicitada pelo reitor da época.
Nomeado Reitor da Universidade de Florença em 26 de julho de 1943, a partir de 8 de setembro foi atingido por um mandado de prisão, de forma que efetivamente exerceu seu mandato a partir de setembro de 1944, ou seja, desde a libertação de Florença, até outubro de 1947.
Presidente do National Bar Council desde 1946 até à sua morte, foi membro do Conselho Nacional e da Assembleia Constituinte em representação do Action Party. Participou ativamente nos trabalhos parlamentares como membro da comissão eleitoral da comissão de inquérito e da Comissão para a Constituição. Suas intervenções nos debates da assembleia tiveram ampla ressonância: especialmente seus discursos sobre o plano geral da Constituição, sobre os acordos de Latrão, sobre a indissolubilidade do casamento, sobre o judiciário. Em 1948 foi deputado pela "Unidade Socialista". Em 1953 participou da fundação do movimento "Unidade Popular" junto com Ferruccio Parri, Tristano Codignola e outros.
Acadêmico Nacional de Lincei, diretor do Instituto de Direito Processual Comparado da Universidade de Florença, diretor com Carnelutti da "Rivista di Legge proceduale", com Finzi, Lessona e Paoli da revista "Il Foro toscano" e com Alessandro Levi do "Comentário sistemático da Constituição italiana", em abril de 1945 fundou a revista político-literária "Il Ponte". Ele morreu em Florença em 1956.
Como veremos a obra nos traz lições incomensuráveis e com uma visão ampla sobre todos os aspectos no âmbito jurídico e sobre a função do juiz e do advogado. Vamos notar para que um advogado seja considerado um bom advogado ele tem que ser fiel a sua justiça, devem assim estar convencido ao pegar uma causa, analisando assim se ela é justa para assim poder te consigo bons argumentos sendo eles claros e válidos, para possivelmente convencer o juiz, não tendo assim medo do seu aniversário, mesmo ele sendo um advogado reconhecido e com uma ampla carreira, pois para o juiz não há nada mais válido do que sua confiança na sua causa, pois o poder que o juiz tem é tão grande que é comparado com o poder que vai além do ser humano, a reputação ilibada e é uma das principais característica na escolha de um juiz. O advogado em hipótese alguma pode se mostrar arrogante com o juiz, pois ele não será lembrado pelo juiz pelo seu aspecto físico mas sim pelos seus bons argumentos, os advogados que se preocupam apenas em exibir sua implacável oratória não será motivo para a justiça permanece do lado dele, os fatos devem ser claros e os argumentos válidos. O advogado não pode entrar de maneira alguma em conflito com o juiz, ele tem apenas que apresentar bons argumentos e discretos. É preciso que o advogado adquira maturidade de conhecimentos, precisa ser ativo e fazer ser compreendido, o juiz deve ser uma figura serena, mais também compreensível e implacável. O autor cita um exemplo em que o juiz procurar um advogado na posição de cliente. Neste caso o juiz não deve se posicionar tecnicamente, para o juiz basta confiar na sua competência como advogado.
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