O Homem e a Máquina
Por: Maria Eduarda Hashimoto Costa • 14/5/2018 • Trabalho acadêmico • 858 Palavras (4 Páginas) • 175 Visualizações
Ford – O Homem e a Máquina
O filme relata que no inicio do século XX as formas de trabalho eram artesanais. Pessoas do campo vinham para a cidade, atraídas pelas indústrias a procura de trabalho e melhores condições de vida, sendo assim os artesões eram os melhores operários.
Logo em seguida, eram considerados especialistas os operários com maior força física e mais anos de experiência.
O trabalho que os artesões faziam, de montar o carro individualmente, era um processo lento e também mais caro, estando ao alcance apenas de pessoas com o poder aquisitivo maior, mesmo eles não usufruindo do que produziam, eles se orgulhavam ao ver o resultado de seu trabalho.
Em 1908 Ford entra com uma nova visão, mudar os métodos de montagem de um carro, para aumentar a produtividade e diminuir o custo do processo, tornando o carro mais barato e pronto em menos tempo.
Influenciado por Taylor, ele organizou e acelerou as tarefas aumentando 300% da sua produção. Dividiu as tarefas, tornando-as simples e repetitivas. Essa foi à mudança mais revolucionária de todas.
Ford percebeu observando que em vez dos operários rodearem o carro, ele poderia criar uma linha, fazendo com que os carros passassem por eles. Através de seus engenheiros, foi criada uma rede de barulhentas esteiras. Poucos aguentavam o barulho por muito tempo, ficavam duas semanas e saiam, porém isso não era um problema para Ford, pois havia muita mão de obra.
A teoria usada foi a da Administração Científica, Ford aplicou os conceitos de Taylor, onde o objetivo era aumentar a produtividade. Ele teve então outra estratégia, as maiorias das empresas pagavam U$1,00 por dia trabalhado, e ele começou a pagar U$5,00 por dia, para que seus operários pudessem consumir os próprios produtos. Nesse momento, os carros eram mais baratos e os operários eram os mais bem pagos do país.
Tucker – Um Homem e um Sonho
O filme conta a história de Preston Thomas Tucker, um jovem empreendedor que decide colocar seu sonho em prática, e logo após a 2ª Guerra Mundial projeto um novo modelo de automóvel, algo jamais visto no ramo. Um carro que na época foi considerado do futuro por possuir diversas funções antes vistas ou pensadas por alguém. Ele forma uma equipe e decide montar a empresa em sua própria casa e lá fica até perceber a necessidade de um aporte de capital como financiamento, e parte para o mercado atrás de recursos. Seu projeto inovador e audacioso abalou o mercado de automóveis nos Estados Unidos, o que gerou um problema com as grandes montadoras, e concorrentes que até chegaram a usar meios para intervir no projeto de Tucker e fazer com que a produção dos automóveis parasse, através de processos juntamente aos tribunais Norte Americanos.
Analisando o filme e trazendo-o para o contexto do que foi visto em aula, podemos enxergar claramente detalhes e desafios que as organizações possuem, como: inovações tecnológicas, ética e responsabilidade social, diversidade, globalização. Também podemos perceber no filme, mesmo que “tímida” a situação da fábrica de Tucker, vemos claramente a estrutura organizacional da empresa, o nível operacional, tático e estratégico, a importância da estrutura da organização como vemos em Fayol, no caráter estrutural também percebemos as dimensões da organização, que eram: a formalização, a especialização e a hierarquia. Conseguimos perceber diversos elementos no filme que nos levam a ver claramente um foco grande na estrutura da empresa assim como Fayol colocava suas teorias.
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