O MERCADO DE PERFUMES

Faculdade Anhanguera Educacional

Administração

Economia

Indíce

INTRODUÇÃO ............................................................................................................. 03

MERCADO DE PERFUMES ....................................................................................... 04

FATURAMENTO DE PERFUME E COLÔNIAS ....................................................... 05

VENDAS DE PERFUMES E COLÔNIAS .................................................................. 06

MERCADO CONSUMIDOR ....................................................................................... 07

CUSTOS DE PRODUÇÃO ........................................................................................... 09

DESCRIÇÃO DOS PRODUTOS PARA PRODUÇÃO ............................................... 11

Introdução

A economia nos permite ter uma visão ampla e clara de produtos e serviços que estão a nossa disposição no mercado brasileiro e internacional, permite que empreendedores e administradores através de analises detalhada dos mercados interno e externo possam trabalhar seus produtos de forma perspicaz, aumentando a possibilidade de lucros futuros e evitando possíveis perdas e danos.

Entenderemos de forma sucinta os fatores que atuam no mercado de Perfumes, passando brevemente pela sua história, seus consumidores até o aquecido mercado atual.

MERCADO DE PERFUMES

Trabalharemos com o negócio de perfumes, e suas origens e proporções de vendas e compras.

A palavra perfume tem origem nos tempos onde os homens invocavam os deuses através da fumaça, eles queimavam ervas que liberavam diversos aromas. Foi nesse contexto que surgiu a palavra Perfume, do latim “Per Fumum” que significa “através da fumaça”.

Sua história e suas lendas se iniciam a mais de três mil anos atrás.

Na Índia e na Arábia surgiram os primeiros mestres perfumistas que criaram a água de colônia através da maceração de pétalas de rosas. Eles produziram elixires partindo de plantas e animais com propósitos cosméticos e terapêuticos.

No século X foi descoberta a destilação dos óleos essências, Cleópatra seduziu Marco Antonio e Julio Cesar usando um perfume a base de óleos essênciais. No século XIX o perfume ganhou novos usos, como o terapêutico.

O perfume se desenvolveu e popularizou na Europa renascentista, era feito de forma artesanal, e a combinação da fragrância com belos frascos fez do perfume objeto de desejo das pessoas e isso acontece até os dias de hoje. Foi nessa época que Paris se tornou referencia mundial em produção de perfumes, hoje em dia os perfumes se dividem em:

Eau Parfum – Forte, de 10% a 20% de concentração de essências, duração até 12 horas, algumas gotas bastam.

Eau Toillete – Para climas tropicais, sua duração não passa de 8 horas, a concentração varia entre 6% e 12%.

Eau Cologne – Para serem utilizados durante o dia, duração até 5 horas, concentração de 5% a 12%.

Deo Cologne – O mais suave, dura de duas a quatro horas, baixa concentração.

Atualmente a indústria se desenvolveu a tal ponto, que os aromas também são obtidos sinteticamente.

A compra de um perfume não se dá apenas pelo fato dele ser caro ou barato, o perfume é um artigo que deixa as pessoas mais seguras de si no ambiente em que se encontram. Na hora da compra de um perfume o que mais conta é a identificação com a fragrância.

Para termos uma ideia, no ano de 2009, a classe C sozinha contribuiu com 54% do consumo nacional de perfumes, em 2003, esse índice era de apenas 40%. Hoje, 81% dos consumidores da classe C são usuários frequentes de perfumes, percentual quase igual ao das classes A e B.

O mercado brasileiro de fragrâncias vive um de seus melhores momentos. Somente no primeiro bimestre de 2013, a expansão foi mais de 18% em relação ao ano anterior, registrando um faturamento superior a R$ 1 bilhão, de acordo com a Associação Brasileira de Higiene Pessoal, Perfumarias e Cosméticos (Abihpec). Nos últimos anos, a taxa de crescimento nunca ficou abaixo dos 15%.

Em 2009, a elevação do faturamento foi de 15,9% em relação ao ano anterior, chegando a R$ 3 bilhões, os produtos masculinos tiveram destaque com um crescimento de 21,1% totalizando R$1,4 bilhão. As vendas diretas ficaram em R$ 2,6 bilhões, as franquias tiveram maior crescimento (19,3%).

MERCADO CONSUMIDOR

Homens e mulheres em idade adulta são os maiores consumidores.

O brasileiro hoje compram perfumes de duas famílias olfativas: aromáticos e amadeirados. Os homens preferem os amadeirados e as mulheres os aromáticos (florais).

Diante da economia sob a lógica da competitividade, nunca houve na história do mercado restrições quanto ao custo dos perfumes, muito pelo contrário, pode-se observar que o custo dos perfumes tornou-se cada vez maior, mas nem por isso deixaram de ser consumidos. O perfume é um produto que não está sujeito ao controle de preços, pois não faz parte dos produtos de necessidade básica, mas sim da categoria de supérfluos.

O público-alvo é composto principalmente pela classe feminina embora haja uma crescente demanda por parte do publico masculino, elas compram os perfume e o usa como acessório para transmitirem uma imagem mais bela e serem facilmente aceitas nos