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O PI-NOVAS ECONOMIAS

Por:   •  18/10/2021  •  Trabalho acadêmico  •  1.212 Palavras (5 Páginas)  •  444 Visualizações

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“Novas” economias e “novos” modelos de organizações

 Introdução

Atualmente vivemos em um mundo moldado pela globalização e a alta tecnologia que mudaram drasticamente o contexto econômico e culminam em novas alternativas estratégicas para o mercado, tais como as novas Economias e os novos modelos de organizações. 

As "novas economias” surgiram como um novo modo de pensar e agir que repercutiu em novas ideias de produção e consumo, principalmente voltadas à tecnologia. Segundo Vaccaro, G. L. R. et al (2010), as Novas Economias surgem da possibilidade de desenvolver e vislumbrar mercados não acessados e não conhecidos e a identificação de diferentes preferências, de consumidores, mudanças culturais etc. Permite entregar produtos e serviços mais ajustados às preferências dos diferentes segmentos de público.

Nesse cenário as novas economias podem se dividir em dimensões que estipulam o seu papel de atuação na atual conjuntura do mercado, entre elas são: a economia criativa, pautada pela inovação e criatividade; a economia compartilhada representa uma rede de compartilhamento sob demanda de serviços ou bens, como Uber; o cooperativismo do movimento econômico social que visa fazer todos os  envolvidos participarem de todas as etapas da tomada de decisões; o empreendedorismo que traz um modelo novo de mercado visando o lucro, enquanto o empreendedorismo social não tem como prioridade o lucro, mas trazer comodidade para os problemas já existentes;

A economia sustentável consiste em fazer o uso adequado dos recursos naturais que não prejudique o meio ambiente; por fim o slow business que vem com uma característica específica de diminuir o ritmo e aproveitar cada etapa do processo visando mais qualidade e não quantidade.

A economia colaborativa vem transformando cada dia mais a forma de refletirmos sobre o uso eficiente dos recursos e a importância de um consumo mais consciente e do relacionamento com as pessoas, estando presente em nosso dia a dia em vários setores, tendo como exemplo as empresas Airbnb e a BlaBlaCar.

O objetivo principal deste projeto é entender os novos modelos de economia e produção, conhecer diferenças e semelhanças entre o modelo tradicional e os novos modelos de organização que estão surgindo com a nova economia, e ainda identificar, compreender os perfis gerenciais e a importância dos processos gerenciais nesses novos modelos de organização.

O método de trabalho utilizado para o desenvolvimento do projeto será por meio da revisão bibliográfica, através da análise do material de apoio, dos conhecimentos adquiridos nas aulas e das consultas a outros materiais acessados durante a pesquisa.

Desenvolvimento

Os modelos tradicionais são caracterizados por uma gestão de alto nível de formalização, especialização elevada, hierárquica, vertical, departamentalização e centralização de poder. Na velha economia, um modo de agir que teve como consequência a criação e adoção, também em escala, de ideias e comportamentos que passaram a valorizar a praticidade, a velocidade, a geração de demanda, a satisfação instantânea, a obsolescência programada, o status financeiro sem, em nenhum momento, discutir impacto.

Em contrapartida os novos modelos de negócios surgiram com o auxílio da tecnologia criando novos conceitos e ideias, mas o que motiva é a concorrência, preços e a cultura dos consumidores, tendo em vista a redução de custos e tempo. As organizações foram se adequando conforme a tecnologia ia abrindo fronteiras.

Na nova era, as organizações buscam alternativas para descentralizar seus custos e abrindo um mercado cooperativo que tende a ser uma forma comum, pessoas irão trabalhar de forma cooperada e respondendo por atividades remuneradas por produtividades. Com a inovação nas estratégias de negócios surgiram as empresas como Uber; aplicativo de transporte que reduziu preços de tarifas em comparação ao tradicional táxi. Ifood; aplicativo de compra online de alimentos com entrega na residência.

Empresas pautadas na economia colaborativa que possuem um processo de gestão horizontal, isto é, o poder, a comunicação não são centralizados, o trabalho é feito de maneira cooperativa entre os colaboradores. Nesses novos modelos de organização, as pessoas conseguem trabalhar de maneira flexível.

No entanto as pessoas que possuem essa “liberdade” de não cumprir horários específicos trouxeram vários problemas para debate, como a exploração do trabalho, não proteção ou até mesmo a falta dos direitos do trabalhador.

Conclusão

As “Novas” economias e “novos” modelos de organizações refletem as novas posições das organizações perante o novo cenário tecnológico, causando alterações institucionais, gerenciais e sociais, pois criam novas formas de viver e de trabalhar. Sendo assim, as mudanças no funcionamento das condições de produção, do relacionamento com o mercado interno e externo, relacionamento com os trabalhadores mostram que os antigos modos de gestão não são eficazes pois são projetados a funcionar com a constância e regularidade do ambiente externo (ASSUNÇÃO, 2005).

A ascensão dessas novas economias disruptivas causou efeitos colaterais no bem estar do trabalhador. Silva et al (2017) afirmam que essas novas realidades de negócios frequentemente tornam opacas e insuficientes variadas classificações e conceitos jurídicos, [...], gerando verdadeira incerteza regulatória, portanto ocorre o conflito entre direitos sociais e trabalhistas com interesse econômico das empresas que resulta em um novo modelo de negócios mas com velhos hábitos, isto é, muitas dessas organizações de inovação por falta de uma legislação, focam em seus lucros. 

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