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O Que é HIV

Por:   •  4/11/2016  •  Resenha  •  1.281 Palavras (6 Páginas)  •  605 Visualizações

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O que é HIV

HIV é a sigla em inglês do vírus da imunodeficiência humana. Causador da AIDS ataca o sistema imunológico responsável por defender o organismo de doença. As células mais atingidas são os LINFOCITOS T CD4+. E é alterando o DNA dessas células que o HIV faz coisas de si mesmo. Depois de se multiplicar rompe os linfócitos em busca de outra para continuar a infecção.

Ter HIV não é a mesma coisa quer AIDS. Há muitos soropositivos que vivem nos sem apresentar sintomas e sem desenvolver a doença. Mas, podem transmitir o vírus a outros pelas relações sexuais desprotegidas, pelo compartilhamento seringas contaminadas ou de mãe para filho durante a gravidez e a amamentação.

BIOLOGIA

HIV é um retrovírus, classificado na SUBFAMILIA DOS LENTIVIRIDAE. Esse vírus compartilham algumas propriedades comuns ´: período de incubação antes do surgimento dos sintomas, infecção das células e do sistema nervoso e supressão do sistema imune.

FORMA DE TRANSMISSÂO

SEXUAL

A principal forma de exposição em todo mundo é a sexual, sendo que a transmissão heterossexual, nas relações sem uso de preservativo é considerada pela OMS como mais frequente. Na África subsaariana, é a principal forma de transmissão. Nos países desenvolvidos, a exposição ao HIV por relações homossexuais ainda é a responsável pelo maior numero de casos, embora as relações heterossexuais estejam aumentando proporcionalmente como uma tendência na dinamita d epidemia. Os fatores que aumentam o risco de transmissão do HIV em uma relação heterossexual são: alta vi remia, imuno deficiência avançada, relação anal receptiva, relação sexual durante a menstruação e presença de outras DST, principalmente as ulceras . Sabe-se hoje que as ulceras resultantes de infecções sexuais transmissíveis com cancro mole sífilis e herpes genital aumentam o risco de transmissão de HIV.

Sanguinea

A transmissão sanguínea associada ao uso de drogas injetáveis é um meio muito eficaz de transmissão do HIV, devido ao uso compartilhado de seringas e agulhas. Essa via de transmissão adquire importante crescente em varais partes do mundo, como na Ásia América latina e no caribe.

A transmissão mediante transfusão de sangue e derivados e cada vez menos relevante nos países industrializados e naqueles que adotaram medidas de controle da qualidade do sangue utilizado como é o caso do Brasil

Vertical

A transmissão vertical, decorrente da exposição da criança durante a gestação, parto ou aleitamento materno, vem aumentando devido a maior transmissão heterossexual. Na África, são encontradas as maiores taxas dessa forma de infecção pelo HIV, da ordem de 30 a 40 %: entanto, em outras partes do mudo, como América do norte e Europa, situam-se em torno de 15 a 29 %. Os principais motivos dessa diferença devem-se ao fato de que, na África a transmissão heterossexual é mais intensa, que neste continente, o aleitamento materno é muito mais frequente do que os países industrializados.

A transmissão intrauterina é possível em qualquer fase das vides porem é menos frequente nos primeiros trimestre. As infecções ocorridas nesse período não têm sido associadas a malformações fetais.

Ocupacional

A transmissão ocupacional ocorre quando profissionais da área da saúde sofrem ferimentos com instrumento perfuro-cortante contaminado com sangue de paciente com portadores do HIV. Estima-se que o risco médio de contrair o HIV apor uma exposição percutânea a sangue contaminado seja de aproximadamente de 0,3%. Nos casos de exposição de mucosas, esse risco é de aproximadamente de 0.1%. Os fatores de risco já identificados como favorecedores deste tipo de contaminação são: a profundidade e extensão do ferimento a presença de sangue visível no instrumento que produz o fermento, o procedimento que resultou na exposição e que envolveu a colocação da agulha diretamente na veia ou na artéria de paciente portadores de HIV e, finalmente a paciente fonte da infecção mostra evidencia de imunodeficiência avançada, ser terminal ou apresentar carga viral elevada.

Como o vírus pode dar imunossupressão

Imunossupressão é nome dado à queda do nosso sistema imunológico que é o responsável por proteger de infecções causadas por germes, como vírus bactérias e fungos.

O HIV age infectando e destruindo os linfócitos, células que fazem parte do nosso sistema imunológico. Este processo de destruição é bem lento e gradual, permitindo que o paciente permaneça assintomático por muitos anos. Isso significa que as pessoas podem ser portadoras do HIV por muito tempo sem necessariamente desenvolver a doença AIDS

Sinais e Sintomas

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Os sintomas mais comuns HIV é a febre (3º a 40 graus) que ocorre em mais dos 80% dos casos

  • Febre que persiste alguns dias ou ate mais de um mês
  • Perda de apetite e peso, especialmente a perda de mais 10% do peso corporal dentro do prazo de um mês, sem explicação e sem dietas.
  • Náuseas e vômitos;
  • Cansaço e fadiga (fraqueza, ansiedade, depressão dificuldade para dormir, falta de energia).
  • Inchaço prolongado gânglios linfáticos – é pequenas áreas que pertencem ao sistema linfático (absorve gorduras do intestino de participação especial na defesa do organismo) responsável por filtrar a linfa produzir anticorpos.
  • Inflamação da garganta
  • Problemas virais de pele, como herpes, feridas ou verrugas com longa duração.
  • Dor muscular crônica e dor nas articulações
  • Diarreia, especialmente se durar mais. De um mês  
  • Dor de cabeça forte
  • Em alguns casos aumento do baço e - ou fígado
  • Tosse seca (persistindo por semanas)
  • Manchas brancas ou manchas incomuns na língua, na boca ou na garganta.

Diagnostico

  • Sorologia.
  • Detecção de anticorpo (ELIZA, Western-blot).

Carga viral abaixo de 10.00 copia de RNA por ML baixo risco ou progressão ou de piora da doença

Carga viral entre 10.00 e 100.000 copia de RNA por ML risco moderado de progressão da doença ou de piora da doença

Carga viral acima de 100.00 copia de RNA por ML Alto risco de progressão ou de piora da doença

 

Cuidados de enfermagem

Promover um bom estado nutricional: identificar história alimentar do paciente; identificar fatores que interferem na ingesta oral do paciente, como por exemplo, anorexia, vômitos, dores na boca, dificuldade para deglutição; avaliar a capacidade do paciente em comprar alimentos e prepará-los; pesar o paciente regularmente, medir o paciente regularmente (medidas antropométricas);

• Realizar a inspeção na pele e mucosas: observar a pele e mucosas do paciente e instruí-lo para que faça o mesmo em casa diariamente, inspecionando quanto à presença de vermelhidão, ulcerações e infecções; observar e avaliar a região perianal quanto à presença de lesões e ulcerações advindas da diarreia;

• Avaliar estado respiratório: observar presença de tosse produtiva, respiração curta, ortopneia, taquipneia e dor torácica; aspirar paciente quando necessário; 

• Avaliar estado Neurológico do Paciente: investigar nível de consciência do paciente, orientação no tempo e espaço, ocorrência de perda de memória, questionar familiares e companheiro sobre esta questão; observar déficits sensoriais, como alterações visuais, cefaleia, dormência e formigamento nas extremidades, também marcha alterado, paresia ou paralisia e presença de convulsão;·.

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