OS CAMINHOS DA INDÚSTRIA EM BUSCA DO TEMPO PERDIDO
Por: Pamlma • 16/3/2018 • Trabalho acadêmico • 944 Palavras (4 Páginas) • 945 Visualizações
PAULA ANDREANE MORAES DE LIMA
TURMA H
MODELOS CONTEMPORÂNEOS DE ORGANIZACAO TRILHA 2
ELABORAÇÃO DE TEXTO – FORDISMO, TOYOTISMO E VOLVISMO: OS CAMINHOS DA INDÚSTRIA EM BUSCA DO TEMPO PERDIDO
O Fordismo, a partir de um certo estágio do processo de industrialização, passou a usar maquinas como metáforas, os trabalhos nas fabricas passaram a ser exigentes com horários, ter tarefas repetitivas e com regras total controle.
A Vida sofreu grande transformação, deixando a produção manual e dando lugar a produção em massa. Com comando, divisão de trabalho, definição de responsabilidade, disciplina e autoridade que eram seus princípios chaves.
Houve perda de habilidades manuais e grande aumento de produtividade, por outro lado, surgiram problemas como faltas e saídas de funcionários.
Após 2 séculos os valores já estão fixados, isso pressupõe condições ambientais estáveis, produtos com pouca mudança e previsibilidade do fator humano, porém, com a aceleração das mudanças sócio culturais, essas condições estão desaparecendo.
Na produção manual, as organizações eram descentralizadas, o sistema era coordenado todo pelo dono, a produção era pequena com altos custos e o consumo era somente para os ricos
Henry Ford, no fim do século XIX, introduziu seus conceitos de produção em Massa, fazendo uma grande transformação, reduzindo custos e gerando maior qualidade.
A completa e consistente intercambialidade de partes e simplicidade de montagem eram os princípios chave e com estas vantagens a Ford ficou com a condição de maior indústria automobilística do mundo, terminando com a produção manual.
A Ford começou a produzir todos os componentes dentro da empresa, pois precisava tê-las com maior agilidade, porém, tinha falha em gerenciar a empresa como centralizadora de todas as decisões e com isso, começa o declínio da empresa nos anos 30.
Ainda assim A Ford dominou o mercado de automóveis por décadas com um sistema rígido de controle implantado por Alfred Sloan, mas o modelo logo começou a dar sinais de esgotamento. Grandes fabricantes surgiram, a força do trabalho reivindicava salários e grandes jornadas que tinham. Concorrentes vindos do Japão deram cheque ao modelo de produção em massa, mas parte dos princípios Tayloristas-Fordistas ainda são observados em muitas condições
O Toyotismo, inicia-se com a visita de Toyoda a Ford para conhecer os processos, e observa que havia grandes possibilidades de melhoria no sistema de produção e que a produção em massa não funcionaria no Japão, com suas observações criou-se o sistema flexível (Sistema Toyota de Produção) e nasce a empresa Toyota que estava empenhada em partir para a produção em larga escala, mas, o mercado pequeno, forca de trabalho, impossibilidade de compra de tecnologia no exterior e problemas com exportação seriam seus obstáculos.
Com uma serie de planos para contornar as dificuldades, gerou-se grupos com visão de melhoria a longo prazo e foi desenvolvido varias inovações e com isso descoberto que seria mais barato fabricar pequenos lotes de diferentes peças que enormes lotes iguais, tendo assim uma redução de custos e solução de possíveis problemas de qualidade mais rapidamente.
Modificações com mão de obra, preocupações com motivação e treinamentos, e abertura para conversas em grupos para propor melhorias forma feitas e estes mesmos princípios foram repassados aos fornecedores e rede de vendas, conseguindo integrar toda a cadeia em um sistema funcional e ágil e após 20 anos completamente implementado e com impactos positivos.
O sistema flexível era muito bem-sucedido e se adaptava as mudanças tecnológicas, estando a frente, utilizando metade do tempo e investimento para lançar um veiculo novo, que as demais.
Mas, após um tempo, começaram a aparecer rachaduras no sistema, com queda relativa do padrão de devoção dos empregados. Uma mudança nos padrões comportamental e culturais completam o quadro perigoso que mesmo com todo sucesso e adaptalidade as condições ambientais, está próximo de um limite de ruptura.
O Volvismo, desafia os demais princípios, embora as vezes confundido com um retorno a produção manual.
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