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OS DIREITOS HUMANOS NA SEGURANÇA PÚBLICA

Por:   •  17/8/2020  •  Resenha  •  652 Palavras (3 Páginas)  •  128 Visualizações

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UNIVERSIDADE ESTÁCIO DE SÁ

MBA EM SEGURANÇA PRIVADA

Resenha Crítica de Caso

Carlos Henrique Carvalho Macedo

Trabalho da disciplina Direitos Humanos Na Segurança Pública

Tutor: Prof. ROBERTO CAVALCANTI VIANNA

Rio de Janeiro

2020

RESENHA CRÍTICA Thomas J. Watson, IBM e a Alemanha Nazista

Referência: JONES, Geofrey; BROWN, Adrian.

THOMAS J. WATSON, IBM E A ALEMANHA NAZISTA

I Harvard Business School, 16 de março de 2011.

Disponível em:         http://pos.estacio.webaula.com.br/Biblioteca/Acervo/Basico/POS944/Biblioteca_49378/Biblioteca_49378.pdf

Acesso em: 12/08/2020

O presente case considera a estratégia da IBM,  fabricante de cartões perfurados na Alemanha nazista antes de 1937. O CEO da IBM, Thomas J. Watson, reuniu-se com Adolf Hitler, na posição de presidente da Câmara de Comércio Internacional. A IBM tinha adquirido uma empresa alemã em 1922 e, como outras empresas americanas, começou operando apenas em 1933 em um país cuja gestão agressivamente reprimiu a dissidência política e se envolveu em ameaças e discriminação contra os judeus.

Por explorar as tensões entre a afiliada alemã da IBM e sua controladora, ofereceu uma chance para examinar as opções e responsabilidades das multinacionais com investimentos em regimes politicamente repreensíveis.

A sociedade mal notou quando o conceito de informação massivamente organizada emergiu silenciosamente para se tornar um ambiente de controle social, uma arma de guerra e um roteiro para a destruição de grupos.

O marco de ignição foi o dia mais fatídico do século, 30 de janeiro de 1933, o dia em que Adolf Hitler chegou ao poder. Hitler e seu aversão aos judeus foram a força motriz irônica por trás desse meio de virada intelectual. Mas sua busca foi grandemente reforçada e fortalecida pela engenhosidade e ambição pelo lucro de uma única empresa americana e seu célebre presidente autocrático.

A tecnologia desenvolvida pela IBM utilizada pelos nazistas estava baseada em um mecanismo produzido no final do século 19 pelo engenheiro de origem germano-americana Herman Hollerith. Ele inventou uma maneira de armazenar dados em cartões através de uma série de perfurações que representavam diferentes tipos de informações, tais como idade, religião, educação e endereço. Esses cartões eram introduzidos em máquinas que os organizavam e realizavam o cruzamento das informações. A tecnologia permitia converter peças de papel individuais em dados estatísticos. Hollerith trabalhava para a agência do Governo dos EUA responsável pelo recenseamento da população e fundou a companhia que mais tarde se transformaria na IBM.

A IBM Alemã, conhecida naquela época como Deutsche Hollerith Maschinen Gesellschaft, ou Dehomag, com o conhecimento de sua sede em Nova York, projetou com alegria os dispositivos complexos e aplicativos especializados como uma empresa oficial. A alta administração da Dehomag era composta de nazistas fanáticos que foram presos após a guerra por sua filiação ao Partido. A IBM enfim entendeu, que estava cortejando e fazendo negócios com o alto escalão do Partido Nazista, alavancando suas conexões com o Partido Nazista para melhorar suas relações comerciais com o Reich de Hitler, na Alemanha e em toda a Europa dominada pelos nazistas.

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