Organizações como cérebros
Por: shevini • 2/5/2016 • Resenha • 304 Palavras (2 Páginas) • 252 Visualizações
Capítulo 4 – “A caminho da Auto-organização – As Organizações vistas como cérebros”, Gareth Morgan retrata no livro “Imagens da Organização” publicada pela Editora Atlas S.A. SP, 1996.
No livro citou o experimento famoso do psicólogo americano Karl Lashley que removeu quantidades cada vez maiores dos cérebros de ratos que tinham sido ensinados a correr num labirinto. Ele descobriu que, desde que não removesse o córtex visual, ou seja, desde que não os deixasse cegos, ele poderia remover até noventa por cento do córtex dos ratos sem comprometer significativamente seu poder de encontrar o caminho de saída do labirinto. Podemos observar que nas organizações também ocorre o mesmo, pois quando ocorre algum problema em algum setor elas se adaptam para continuar as suas atividades.
O cérebro é como um sistema de processamento de informações, capaz de aprender a aprende. Também foi feita a comparação do cérebro como um sistema holográfico, conforme o neurocientista Karl Pribram o cérebro funciona de acordo com princípios holográficos em que a memória é distribuída por todo o cérebro, portanto pode ser reconstituída a partir de qualquer de suas partes, nas organizações acontecem da mesma forma, se algum departamento deixa de existir o resto da empresa se equilibra de forma a manter os mesmos processos, outra característica desse tipo de organização é que os indivíduos se questionam frequentemente sobre suas atividades, ele tem autonomia para verificar suas atividades e verificar as necessidades de mudanças dentro da empresa, por isso os indivíduos precisam ter o poder de questionamento para ver se o que esta ocorrendo dentro da empresa precisa ser adaptado.
Finalizando, a autora fala que existem pontos fortes e fracos nesse modelo e convida a reflexão, pois para agir assim as organizações precisam melhorar a capacidade de inteligência organizacional, valorizando seu capital humano e permitindo e gerando ferramentas para tal discernimento e ação.
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