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Origem do campo cientifico na área de administração do Brasil

Por:   •  8/6/2019  •  Resenha  •  775 Palavras (4 Páginas)  •  122 Visualizações

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RODRIGUES, S. B.; CARRIERI, A. P. A tradição anglo-saxônica nos estudos organizacionais brasileiros. In: RODRIGUES, S. B. e CUNHA, M. P. (orgs). Estudos Organizacionais: novas perspectivas na administração de empresas – uma coletânea luso-brasileira. São Paulo: Iglu, 2000, p. 21-42  

SERVA, M. Contribuições para uma teoria organizacional brasileira. Revista de Administração Pública, v. 24, n. 2, p. 10-21, 1990.  

BERTERO, C. O.; KEINERT, T. M. M. A evolução da análise organizacional no Brasil. Revista de Administração de Empresas, v.34, n.3, p.81-90, mai/jun. 1994.  

 1 - Ideia central em torno da qual evolui o desenvolvimento do texto (O envolvimento dos EUA na origem do campo cientifico na área de administração do Brasil e como isto influenciou na formulação da grade curricular do curso até hoje)

A construção de conceitos, teorias e reflexões em administração no Brasil iniciou-se nos anos 50 e 60, devido a demanda de profissionalização e preocupação com a área acadêmica. Devido a sua estrutura nacional apresentar muitos recursos naturais e um setor privado diversificado, o Brasil apresentava um enorme potencial para o desenvolvimento e implementação de estudos, práticas e conceitos administrativo, tendo isto em vista, os Estados Unidos, com o intuito de propagar e instituir o seu modelo de nação de primeiro mundo por todo o globo, se encarregou de se definir como molde no território de administração e estudos organizacionais no Brasil.

Com a finalidade de estabelecer o currículo dos cursos em administração, os Estados Unidos ofereceu treinamentos e qualificação acadêmica a professores brasileiros em suas universidades americanas. Cabe salientar também a influência dos EUA no Brasil observando a criação do FGV-EAESP. A criação de uma escola de administração de empresas em São Paulo, apresentava um acordo entre a fundação Getulio Vargas, do governo Brasileiro, e autoridades norte americanas, que forneceram uma grande parte do apoio técnico e financeiro para a criação da Escola. De um lado, a busca pelo desenvolvimento nacional, e de outro, a propagação da hegemonia Americana na américa latina.

2 – Pontos de concordância dos autores (o etnocentrismo dos EUA e a falta de particularidades institucionais brasileiras nas abordagens dos estudos organizacionais)

 A propagação hegemônica dos Estados Unidos no território brasileiro apresentou como resultado a reutilização de experiências estrangeiras de análise no campo de estudos organizacionais, evidenciando a clara postura de não ser levado em consideração as particularidades institucionais da sociedade brasileira em questão. Como exemplo desta postura, observa-se nos dias atuais a utilização da palavra Management no Brasil, na qual, segundo Bill Cooke (2004) esta abordagem é amplamente aplicável a organizações contextualizadas em sociedades modernas e pós modernas, divergindo do contexto socioeconômico do Brasil, da qual, se caracteriza como uma nação carente de modernização.

Este etnocentrismo americano inserido nos contextos dos estudos organizacionais brasileiros, ocasionou entre autores brasileiros debates sobre a necessidade de incorporar maior diversidade nos estudos realizados no país, possuindo como objetivo a proximidade da realidade organizacional ao contexto das organizações brasileiras.)

3 – Identificação dos avanços e os limites da teoria/abordagem anterior em comparação com a atual (os textos lidos apresentaram uma conversação entre os paradigmas, entretanto, o mais usado é o funcionalismo)

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