Os Sistemas Administrativos

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Curso: Administração – 2º período [pic 2]

Rio Pomba (MG)

 

Resumo - Capítulo 1: Sistemas Administrativos

Neste capítulo iremos tratar dos principais pontos da Teoria Geral de Sistemas. No século XVII, o avanço das áreas de física, matemática e mecânica, a sociedade começou a ser vista como uma complexa máquina, onde todos os processos e elementos nela presente, passam a ser estudados e interpretados com um olhar mais técnico. Surge assim o modelo mecânico de interpretação social. Como definição temos que: “Sistema é um conjunto de partes interagentes e interdependentes que, conjuntamente, formam um todo unitário com determinado objetivo e efetuam função específica” (DJALMA, 1994). A partir disto podemos considerar alguns elementos que constituem um sistema: Objetivos, entradas do sistema, o processo de transformação do sistema, as saídas do sistema, os controles e as avaliações do sistema e retroalimentação (ou realimentação ou feedback). Objetivo é a razão da existência do sistema, o proposito para que ele exista. As entradas do sistema são as forças que o alimenta seja com material, energia ou informação. O processo de transformação do sistema é onde o insumo (entradas do sistema) se tornam um produto, serviço ou resultado. Um importante termo a ser considerado é o de entropia positiva e negativa. “Entropia positiva, que aborda o desgaste dos elementos utilizados. Entropia negativa, que considera o incremento tecnológico do referido processo.” (DJALMA, 1994). As saídas do sistema são os resultados do processo de transformação, onde deve ser compatível com os objetivos preestabelecidos e quantitativos de acordo com os parâmetros escolhidos.  Os controles e avaliações do sistema são para verificar se as saídas estão de acordo com o padrão definido.  Por fim, a retroalimentação é a informação gerada na saída do sistema que é reintegrada na entrada do sistema. Essa informação dá um parâmetro de avaliação e correção de possíveis erros do processo que divergem dos objetivos estabelecidos. Um segundo tema abordado neste capítulo é sobre os ambientes dos sistemas. Nesta situação, sistema é definido de outra forma: “sistema considerado ou sistema núcleo é o foco do estudo ou núcleo central do que está sendo analisado” (DJALMA, 1994). Desta forma, a definição do ambiente do sistema é: “Conjunto de todos os fatores que, dentro de um limite específico, se possa conceber como tendo alguma influência sobre a operação do sistema considerado”. (DJALMA, 1994). O ambiente não pertence ao sistema, porém qualquer alteração do sistema influencia o ambiente e qualquer alteração no ambiente influencia o sistema. Voltando ao sistema, o analista de sistemas, organização e métodos considera 3 níveis de hierarquia: Sistema, subsistema e supersistema ou ecossistema. O sistema é o considerado. Os subsistemas são as partes identificadas de forma estruturada que integram o sistema, onde podem ser classificadas em subsistemas principais, complementares e de apoio. O ecossistema é o todo, onde o sistema é um subsistema dele. Considerando uma empresa, esta é um sistema planejado que mantem sua estrutura por meio e ligações de laços psicológicos dos seus colaboradores. Através de regras e normas, as empresas guiam seus colaboradores com um objetivo comum. Segundo Djalma (1994, apud Von Bertalanffy, 1972:194), existem dois conceitos que facilitam o entendimento da empresa como sistema aberto e sua integração com o ambiente: Equifinalidade, onde um mesmo estado final pode ser alcançado partindo de diferentes condições iniciais e por maneiras diferentes; Entropia negativa, que mostra o empenho dos sistemas em se organizarem para sobrevivência, por meio de maior ordenação. As empresas são cada vez mais dinâmicas devido as interferências dos ambientes em que elas integram e sua estrutura organizacional. O planejamento é uma ferramenta primordial nesse processo de desordem. Nele deve ser considerado todas as definições já apresentadas desde então, junto as adaptações que se torna necessário com o decorrer do tempo. Com esses conceitos enraizados, a implementação, desenvolvimento e análise dos sistemas administrativos se torna de certa forma mais laminar.

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