Pessoas nas Organizações

Universidade Potiguar – UnP

Curso de administração

Disciplina: Gestão de Pessoas I

Profª: Maria da Apresentação

A IMPORTÂNCIA DAS PESSOAS NAS ORGANIZAÇÕES

Componentes: Aline Nasser

                        Ana Cristina França

                        Euza Maria Pereira

                        Juceleide Guedes

                        Luciana Pereira

Natal / RN

Agosto / 2005

---

INTRODUÇÃO

O artigo produzido por Arievaldo Alves de Lima vem relatar um assunto muito abordado nos últimos tempos que vem a ser Capital Intelectual das Organizações.

Com o passar dos tempos as relações de trabalho passaram por uma grande evolução no que diz respeito à relação empregador / empregado. O empregador por sua vez começou a ver o empregado como uma peça para agregar valor as suas respectivas empresas, através da capacidade dos mesmos de expor para as demais suas experiências e informações do que foi assimilado por eles. Antes desta mudança que acabamos de mencionar, o empregado era visto como uma peça que só servia para contribuir com seus esforços e trabalhos, as suas experiências diárias não eram valorizadas, nem se quer ouvidas, e atualmente essas experiências constituem capital intelectual das organizações.

Se as empresas contassem apenas com suas máquinas, equipamentos e instalações, não teria sentido algum seria algo sem vida, sem movimento e sem produtividade.

O artigo a seguir irá relatar a importância das pessoas nas organizações, de modo que o leitor possa adquirir mais conhecimento no assunto mencionado, buscando fazer com que os mesmos consigam ser um diferencial no mundo competitivo das organizações.

---

PARECER

Atualmente a relação entre empresa e pessoas mudou bastante, os dirigentes das empresas em que eles atuam já estão mais conscientes da grande importância que o trabalhador exerce no cenário empresarial. Depois de longas batalhas voltadas para relações de trabalho, os gestores e funcionários hoje se vêem como parceiros e colaboradores. Ao tomarem esta postura, todos se tornam responsáveis pela formação do capital intelectual da organização. Nos tempos de hoje, este é o principal ativo que uma empresa pode ter, é intangível e renovável o que exalta sua preciosidade.

No desenvolver deste capital se faz muito que as empresas tenham informações em tempo hábil e útil sempre que for preciso. A informação de um banco de dados para a partir dele a informação ser transformada é primordial.

Portanto, capital intelectual de uma organização é formado transformado por seus colaboradores que transformam seus conhecimentos explícitos e traz suas experiências para agregar ainda mais valor a organização.

 

---

Capital Intelectual

Arievaldo Alve de Lima

As grandes organizações que hoje ditam as regras do mercado de trabalho, remunerando condizentemente seus colaboradores, estão cada vez mais á procura de profissionais competentes, que tenham cultura geral e uma base sólida de conhecimento adquiridos em instituições de ensino de excelência e qualidade. Até a excelência do conhecimento acadêmico, que continua em alta, o domínio de uma língua estrangeira e os aspectos comportamentais são validos para uma carreira de sucesso e conseqüentemente a ascensão ao status almejado por qualquer pessoa.

A origem do capital intelectual esta relacionada com tudo isso, desde o surgimento da sociedade do conhecimento, caracterizada por uma série de inovações, mudanças e transformações, nas quais a informação e o conhecimento passaram a ter um papel fundamental de acordo com Drucker, 1996. Este visionário em 1983 já destacava a importância do trabalhador intelectual. A partir de1994, Stewart, nos Estados Unidos, consultor da fortune, e Leif Edvinsson, na Suécia, Diretor de Capital Intelectual da Seguradora Skandia AFS, começaram a ter as mesmas preocupações e idéias voltadas para o capital intelectual.

Para Stewart (1998 ), o capital intelectual constitui a matéria intelectual – conhecimento, informação, propriedade intelectual, experiência que pode ser utilizada para gerar riqueza. O mesmo autor acrescenta ainda que quando o mercado de ações avalia empresas em três, quatro ou dez vezes mais que o valor contábil de seus ativos, está contando uma verdade simples, porém profunda: os ativos físicos de uma empresa baseada no conhecimento contribuem muito menos para o valor de seu produto ou serviço do que os ativos intangíveis os talentos de seus funcionários, a eficácia de seus sistemas gerencias, o caráter de seus relacionamentos com os clientes que, juntos, constituem seu capital intelectual.

O capital intelectual abrange os conhecimentos acumulados de uma empresa relativos a pessoas, metodologias, patentes, projetos e relacionamentos. Corresponde ao conjunto de conhecimentos e informações, encontrado nas organizações, que agrega valor ao produto/serviços mediante a aplicação da inteligência, e não do capital monetário, ao empreendimento (Paiva, 1999). Os tempos modernos têm exigido muito dinamismo dos empresários e com fenômeno da globalização as empresas vêm sentindo maior necessidade de investir em Recursos Humanos, para poder competir e enfrentar os desafios no mercado cada vez mais exigente.

Crawford (1994) diz que numa economia do conhecimento, os humanos e não o capital físico e financeiro constituem as vantagens competitivas das organizações, e a gerência deve maximizar a preparação de trabalhadores altamente especializados. Á  medida que o homem da organização se torna uma espécie em decadência e que os trabalhadores devem sua vida profissional primordialmente ao treinamento profissional e á sua capacidade mental e não a simplesmente fazer parte de uma organização, os estilos de administração participativa tornam-se cada vez mais importantes.