Pessoas ou Máquinas: Onde Apostar?
Por: Gregory Fontoura • 4/7/2016 • Trabalho acadêmico • 595 Palavras (3 Páginas) • 227 Visualizações
PESSOAS OU MÁQUINAS: QUAL OPÇÃO É ACERTADA?
Gregory de Souza Fontoura
Professor Juliano Martins
Tecnologia em Logística – 2015/1
Bento Gonçalves, abril de 2015.
RESUMO
O presente artigo tem como principal objetivo analisar se a melhor opção para as empresas é capacitar profissionais ou investir em automação de suas linhas produtivas, através de pesquisa qualitativa em artigo específico, relacionado a um estudo de empresa referência em consultorias do assunto, ligado à área de produção de bens. Pode-se, assim, descobrir que a questão é tanto antiga quanto inquietante, no que se refere aos meios de produção: substituir pessoas por máquinas ou qualificar pessoas para trabalhar com máquinas.
Palavras-chaves: Desenvolvimento profissional. Automação. Competitividade.
1 INTRODUÇÃO
Ao longo da história do desenvolvimento humano, enquanto produtor de bens de consumo, as organizações sempre se defrontaram com a equação "pessoas x máquinas". Uma questão bastante encontrada, ainda hoje, dentro de organizações, é a de automatizar ou investir em mão de obra. Enquanto muitas seguem apostando em contratação de pessoal, outras optam por investir em maquinários buscando melhor desempenho, produtividade.
O objetivo deste paper é apresentar uma análise dos benefícios e desvantagens que cada uma das opções apresenta. Ao final, a expectativa é poder concluir se a melhor aposta das empresas é investimento em maquinário específico, ou em desenvolvimento profissional, obtendo mão de obra qualificada e especializada para suas linhas produtivas.
2 DESENVOLVIMENTO
Por muito tempo o desenvolvimento de mão de obra teve espaço e obteve vantagem nas empresas, considerando um investimento menor e o alcance satisfatório de resultados em curto, médio e longo prazo. De acordo com Eduardo Banzato, diretor da IMAM Consultoria, quando gestores solicitavam uma análise sobre a viabilidade de investimentos na automação, “em 90% dos casos, os vencedores eram aqueles baseados na simplificação dos processos e na capacitação da mão de obra”. (BANZATO, 2014)
Não obstante, o que tem se notado há algum tempo é a indicação por parte dos estudos para que se invista em maquinário, trazendo uma redução significativa da mão de obra operacional, tornando-a mais restrita, especializada e personalizada. Tomando por base empresas que iniciaram há anos este processo, as quais obtiveram um melhor nível de desempenho operacional, a automação ganha espaço quando se projetar crescimento.
É possível levar em conta que o processo de automação não eliminará toda a mão de obra operacional, mas sim diminuirá a dependência de grande número desta, direcionando-a para atuações adequadas – podendo investir em um grupo menor, treinado e capacitado, que poderá realizar mais operações –. Além disso, tais mudanças no processo produtivo não tendem a acarretar em demissões em massa, apenas reduzem a contratação de novos funcionários e permitem maior valorização dos atuais colaboradores.
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