Prointer
Por: ViviFelix14 • 26/11/2015 • Trabalho acadêmico • 3.576 Palavras (15 Páginas) • 168 Visualizações
A) INTRODUÇÃO
Este projeto tem como principal objetivo, análise de uma organização industrial do setor de alimentos, farmacêuticos, químicos e automobilísticos.
Portanto, desenvolver estratégias que norteiem a empresa é um fator de extrema importância para a sua manutenção no mercado. O processo de desenvolvimento de estratégias exige a participação de todo corpo gerencial da empresa, além disso, é importante contar com o apoio de bons estrategistas que, de certa forma, fornecerão uma base sólida no desenvolvimento das atividades.
Clientes têm características próprias. Por isso cada operação logística é única e requer soluções personalizadas.
Na Caminhantes S/A, elas são desenvolvidas em função das necessidades de cada cliente.
Entenda como funciona o nosso processo logístico, elaborado para fornecer o serviço da melhor maneira possível.
Visão, Missão e Valores
A Caminhantes trabalha intensamente para oferecer as melhores soluções de logística, tendo como foco conceitos que valorizam o ser humano, a sustentabilidade, a ética e o respeito à vida.
Serviços - Excelência em logística
Uma das principais empresas do mercado de logística, transporte nacional e internacional, usa as mais modernas ferramentas de gestão, comandando operações logísticas nos mais diversos segmentos em âmbito nacional, bem como no MERCOSUL .
Tecnologia
Monitoramento constante, equipamentos de ponta, equipe especializada e uma perfeita integração com os sistemas dos clientes. Esses são ingredientes que fazem a Caminhantes S/A garantir a integridade das operações e minimizar riscos para pessoas, para o meio ambiente e para o patrimônio da empresa e dos clientes.
Certificações
A qualidade dos serviços oferecidos pela Caminhantes S/A reflete a rotina da empresa, orientada por rígidos procedimentos, normas e certificações que regem o setor de transportes e logística.
Política de Segurança
A Caminhantes S/A trabalha constantemente para construir e sedimentar em seus colaboradores uma Cultura de Segurança capaz de garantir a sustentabilidade do negócio por meio do comprometimento e do engajamento de seus colaboradores na prática diária da Segurança. Tudo isso tendo em foco: a preservação da vida e do meio ambiente.
Principais diferenciais
Inovação, empreendedorismo, agilidade.
Etapa 1:
- Embasamento Teórico
Para que uma empresa possa obter sucesso em seus negócios, ela deve traçar uma estratégia competitiva visando a um equilíbrio entre responsabilidade e eficiência. Para que se alcance este objetivo, devem-se analisar os quatro principais fatores de desempenho logístico da cadeia, que são: estoques, transportes, instalações e informação (MENTZER, GOMES, 2010).
A logística deixou de ser atividade acessória nas organizações e passou a ser vista como agregadora de valor. O aumento das exigências dos clientes impôs novos requisitos às atividades logísticas, em termos de qualidade, velocidade e custos. A terceirização nessa área tem sido realizada com o objetivo de reduzir custos, aumentar o desempenho e evitar ou postergar necessidades de investimento.
O produto certo no momento que o cliente deseja implica em disponibilizar esse produto de forma correta. Para isso, analisar e adaptar a eficácia das frotas, verificar a capacitação do corpo funcional, reavaliar e reagrupar a estrutura de atendimento de vendas, de acordo com a capacidade logística, será um dos grandes desafios desse estudo. Por isso, pergunta-se: Até que ponto tal estratégia pode impactar na qualidade de seus serviços prestados?
Obter vantagem competitiva perante o mercado dinâmico e globalizado é de suma importância. É neste cenário que podemos destaca algumas atividades tidas como
estratégicas para as empresas se manterem competitivas no mercado. Ao considera-se o tamanho do nosso país, passa-se a levar em conta a importância do transporte e da armazenagem, para que esses fatores não se tornem um entrave logístico podendo assim prejudicar a entrega do produto ao cliente final.
No entanto, adotar o sistema de terceirizar os Centros de Distribuição é de grande importância, já que a terceirização caracteriza-se pelo ato de se contratar uma terceira pessoa para executar determinado serviço. Nesse caso, os Centros de Distribuição são convidados a representar as grandes marca perante pequenos e médios empresários, tendo com objetivo atender com mais rapidez de entrega ( levando em conta que esse produto vai estar armazenado mais próximo do consumidor final) e além disso, reduzem-se os custos de transporte para entrega. Segundo Yoshizaki (2002), quanto maior o número de depósitos, maior o nível de serviço ao cliente.
Avaliar a qualidade de serviço prestado por esses Centros Distribuição será o grande desafio desse estudo.
As empresas possuem a necessidade de se colocarem no mercado de forma a atender a demanda do seu cliente cada vez mais rápido, com preço e qualidade. Por isso, considerar a importância desses fatores no mercado leva a entender quais serviços serão relevantes para a funcionalidade do processo operacional e quais fatores serão considerados para que se possa manter uma melhoria contínua do processo.
Neste contexto, a terceirização de distribuição é uma ferramenta na qual se pode pensar para se obter agilidade e diminuição de custos. Pois através da mesma, as empresas adotam estratégias logísticas que elevam o seu nível de serviços, sem que os custos sejam comprometidos. A adoção de Centros de Distribuição surge como alternativa para tratar o problema entre custos logísticos e nível de serviço ao cliente.
Sendo assim justifica-se a escolha do tema, para estudar os processos de distribuição.
De acordo com Ballou (1993:19):
O problema a ser enfrentado pela logística é diminuir o hiato entre a produção e a demanda, de modo que os consumidores tenham bens e serviços quando e onde quiserem e na condição física que desejarem. A evolução da Logística aconteceu de forma muito rápida.
O conceito de Supply Chain Management surgiu como uma evolução natural do conceito de Logística Integrada. Enquanto a Logística Integrada representa uma integração interna de atividades, o Supply Chain Management representa sua integração externa, pois estende a coordenação dos fluxos de materiais e de informações aos fornecedores e ao cliente final. A gestão da cadeia como um todo pode proporcionar uma série de maneiras pelas quais é possível aumentar a produtividade e, em conseqüência, contribuir significativamente para a redução de custos, assim como identificar formas de agregar valor aos produtos. No primeiro plano estariam a redução de estoques, compras mais vantajosas, a racionalização de transportes, a eliminação de desperdícios, etc. O valor, por outro lado, seria criado mediante prazos confiáveis, atendimento no caso de emergências, facilidade de colocação de pedidos, serviço pós-venda, etc.
Segundo Christopher (1997: 2):
A logística é o processo de gerenciar estrategicamente a aquisição, movimentação e armazenagem de materiais, peças e produtos acabados (e os fluxos de informação correlata) através da organização e seus canais de marketing, de modo a poder maximizar as lucratividades presentes e futuras através do atendimento de pedidos a baixo custo.
A vertente mais rica no atual pensamento em logística é sem dúvida o de Supply Chain Management. Ela conjuga os processos logísticos, que tratam do fluxo de materiais e informações dentro e fora das empresas, com os relacionamentos que surgem ao longo da cadeia para assegurar seus melhores resultados em termos de redução de desperdício e agregação de valor. Ao lidar com os relacionamentos entre empresas, é natural que o pensamento logístico aborde uma questão afim - a das parcerias e alianças estratégicas logísticas. Estas estratégias colaborativas promovem a união de forças de empresas - cliente e fornecedora, cliente e cliente ou fornecedora e fornecedora - visando explorar as atividades logísticas em busca de vantagens mútuas.
Inserido nesse contexto está o processo de distribuição. Este é ponto fundamental no resultado final dos processos econômicos, em que custo, tempo e qualidade de serviços são indicadores diferenciais para explorar vantagem competitiva.
Quando a concorrência era menor, os ciclos dos produtos eram mais longos e a incerteza era mais controlável, tinha sentido perseguir a excelência nos negócios através da gestão eficiente de atividades isoladas como Compras, Transportes, Armazenagem, Fabricação, Manuseio de Materiais e Distribuição. Estas funções eram desempenhadas por especialistas, cujo desempenho era medido por indicadores como custos de transportes mais baixos, menores estoques e compras ao menor preço.
Hoje, os mercados estão cada vez mais globalizados e dinâmicos e os clientes cada vez mais exigentes. Para satisfazê-los, crescem cada vez mais as linhas e modelos de produtos, com ciclos de vida bem mais curtos. E a coordenação da gestão de materiais, da produção e da distribuição passou a dar respostas mais eficazes aos objetivos de excelência que os negócios exigiam.
Ser capaz de garantir a lucratividade presente e futura, apresentar excelentes índices financeiros e ter elevada eficiência operacional são objetivos de qualquer empresa. Isto iria garantir e demonstrar que a organização é altamente competitiva e está apta a continuar a existir e crescer. Estes objetivos não são impossíveis, mas estão se tornando mais difíceis de atingir. A logística pode ser um dos caminhos para se atingir estes objetivos. Sua evolução expandiu sua área de atuação e a tornou mais complexa. Agora, o seu horizonte não está restrito só a empresa. Abrange toda a cadeia produtiva e os canais de distribuição. O aumento da eficiência operacional exige a integração dos esforços de todos os elos para eliminar custos e agregar valor, duas condições para aumentar a lucratividade, com esse foco muitas empresas estão buscando a excelência em logística para vencer estes desafios.
Segundo Ballou (2001):
A Logística Empresarial tem a missão de disponibilizar o produto ou o serviço certo, no lugar correto, no tempo adequado e nas condições desejadas pelos clientes, dessa forma contribuindo para a melhoria do nível de serviço da empresa e aumentando sua lucratividade. A logística trata do planejamento e da administração do fluxo de bens, serviços e informações na cadeia de suprimentos de uma empresa e atualmente é vista como fator essencial para o alcance de competitividade.
Na verdade, a longo prazo, o alvo deve ser o crescimento e a conquista de novas e maiores fatias de mercado. Isto representa um desafio que, para ser vencido, exige maiores esforços, internos e externos à organização, pois os clientes são mais exigentes e desejam um maior nível de serviço a preços decrescentes.
Conforme Enomoto e Lima (2007), o gerenciamento da distribuição de produtos acabados se dá em três níveis: estratégico, tático e operacional. No nível estratégico são considerados aspectos que levam em conta o número e a localização de instalações produtivas e de armazenamento, tais como fábricas, armazéns e centrais de distribuição; os canais de distribuição; os meios de transporte e tipos de veículo a serem utilizados; o sistema de processamento de pedidos e faturamento. No nível tático há um planejamento de médio e curto prazo, de forma a assegurar a maior eficiência na operação do sistema de distribuição, bem como na utilização dos equipamentos, dos veículos e das instalações, definidas no nível estratégico. O nível operacional engloba a programação, execução e controle das atividades diárias, de forma a assegurar o deslocamento dos produtos para os canais de distribuição ou diretamente para os mercados consumidores, no tempo correto.
Para as redes de supermercados, os centros de distribuição também são considerados uma vantagem competitiva importante devido aos contratos com os atacadistas que passavam a gerenciar o suprimento das gôndolas, assumindo as perdas da devolução/não venda dos produtos, responsabilizando-se pelo contínuo abastecimento e entrega mais ágil que os fabricantes por estarem mais próximos dos clientes.
Para Cunha (2000: 51):
A roteirizarão é o processo para a determinação de um ou mais roteiros ou seqüências de paradas a serem cumpridos por veículos de uma frota, tendo por objetivo utilizar um conjunto de pontos geograficamente dispersos, em locais predeterminados, que necessitam de atendimento. A roteirizarão pode ser caracterizada por diversos clientes (representados numa rede de transportes por nós ou arcos) que deverão ser servidos por uma frota de veículos, sem apresentarem restrições ou a ordem em que deverão ser atendidos.
A Terceirização se dá pela contratação de empresas para efetuar atividades especificas que não cabem ser desenvolvidas pela organização.
Por isso, um dos grandes desafios dos Centros de Distribuição é a logística de entrega, e para obter agilidade nas entregas, adotam-se entregas com baixo volume e maiores freqüências, utilizando a técnica Cross Docking.
EAN Internacional (2000), em seu artigo sobre Cross Docking, o define como sendo um sistema de distribuição no qual a mercadoria recebida, em um armazém ou Centro de Distribuição, não é estocada mas sim imediatamente preparada para o carregamento de entrega. De acordo com o mesmo artigo desenvolvido pela EAN Internacional, o Cross Docking é a transferência das mercadorias entregues, do ponto de recebimento, diretamente para o ponto de entrega, com tempo de estocagem limitado ou, se possível, nulo.
A decisão de terceirizar os serviços de Cross Docking e dos Centros de Distribuição levam a empresa a praticar mudanças necessárias para planejar novos rumos. Isso por que a terceirização coloca a empresa em uma posição competitiva no mercado, devido a eficácia dos serviços prestados, pois uma empresa terceirizada é especializada em executar determinado serviço, tendo assim a probabilidade menor de obter erros.
Dessa forma, com agilidade diminuição de custos e níveis elevados na qualidade de prestação de serviço, a terceirização, ganha destaque e se consolida como uma das atividades mais eficientes na otimização de recursos humanos.
Adotar a terceirização, é sinônimo de diminuir encargos trabalhistas e previdenciários, além de reduzir preço final do produto ou serviço, podendo assim centralizar seus recursos e esforços na área em que é especializada, melhorando a qualidade do produto e sua competitividade no mercado.
(...) a principal vantagem sob o aspecto administrativo, seria a de se ter alternativa para melhorar a qualidade o produto ou serviço vendido e também a produtividade. Seria uma forma também de se obter um controle de qualidade total dentro da empresa, sendo que um dos objetivos básicos dos administradores é a diminuição de encargos trabalhistas e previdenciários, além da redução do preço final do produto ou serviço. (MARTINS, 2001: 42 apud IMHOFF e MORTARI, 2005: ?),
Por outro lado existem riscos no processo de terceirização,contratar empresas impróprias para realizar os serviços, sem capacidade e idoneidade financeira, pode causar problemas principalmente de natureza trabalhista.
Martins (2001,p.46). Aquele que pretende terceirizar uma atividade de sua empresa deve acima de tudo buscar qualidade, para que a relação dê certa, deve-se ter confiança no parceiro, tendo em vista a necessidade de se fazer à escolha correta na hora de terceirizar.
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