Projeto Integrado Multidisciplinar: Processos Gerenciais
Por: Victor Menezes • 3/6/2016 • Trabalho acadêmico • 2.753 Palavras (12 Páginas) • 783 Visualizações
UNIVERSIDADE PAULISTA - UNIP
INSTITUTO DE CIÊNCIAS SOCIAIS E COMUNICAÇÃO
CURSO DE GRADUAÇÃO TECNOLÓGICA EM PROCESSOS GERENCIAIS
Vale do Rio Doce
Projeto Integrado Multidisciplinar I
Goiás
2016
UNIVERSIDADE PAULISTA – UNIP
INSTITUTO DE CIÊNCIAS SOCIAIS E COMUNICAÇÃO
CURSO SUPERIOR DE TECNOLOGIA EM PROCESSOS GERENCIAIS
Vale do Rio Doce
PROJETO INTEGRADO MULTIDISCIPLINAR – PIM
ALUNO: Victor Rocha Menezes R. A. 1607255
Projeto Integrado Multidisciplinar – PIM I, apresentado como um dos pré-requisitos para aprovação do bimestre vigente, no Curso Superior de Tecnologia em Processos Gerenciais.
Orientador:
Goiás
2016
Resumo
O projeto integrado multidisciplinar I do curso de Gestão tecnológica em processos gerenciais aborda o levantamento de informações da indústria denominada Vale do rio doce, que atua no ramo da mineração e contém dados relevantes sobre sua fundação, ramo de atividade, detalhes administrativos e tecnológicos e formas de comunicação utilizadas.
- Introdução
Fundada em 1942, durante o governo de Getúlio Vargas, como parte dos Acordos de Washington, a Vale tornou-se, em 64 anos, a maior empresa de mineração diversificada das Américas e a segunda maior do mundo.
Opera em 13 estados brasileiros e nos cinco continentes e possui mais de nove mil quilômetros de malha ferroviária e 10 terminais portuários próprios. É a maior empresa no mercado de minério de ferro e pelotas (posição que atingiu em 1974 e ainda mantém) e a segunda maior produtora integrada de manganês e ferroligas, além de operar serviços de logística, atividade em que é a maior do Brasil.
No brasil, os ministérios são expostos por três sistemas totalmente integrados, que são compostos por mina, ferrocia, usina de pelotização e terminal marítimo.Em 2006 a Vale adquiriu o controle acionário da [Inco], no Canadá, a segunda maior mineradora daquele país, que explora sobretudo minas de níquel.
A operação foi a maior aquisição já realizada por uma empresa brasileira. Em 4 de janeiro de 2007 a Vale incorporou a antiga Inco, que passou a ser uma subsidiária integral da Companhia Vale do Rio Doce S. A., sob a nova denominação "CVRD Inco Limited (CVRD Inco)". Em fevereiro de 2007 a Vale comprou a mineradora de carvão australiana AMCI Holdings, por 835 milhões de dólares australianos (1,38 bilhão de reais).
- Descrição da Organização
A empresa vale do rio doce é uma mineradora brasileira e também operadora logística. É a maior produtora de minério de ferro e a segunda maior exploradora de níquel.
Foi criada para a exploração das minas de ferro na região de Itabira, no estado de Minas Gerais em 1942. As decisões sempre foram muito centralizadas nas mãos dos administradores de topo, o que era um ponto negativo em comparação às maiores mineradoras do mundo. A vale é, atualmente, uma empresa privada, de capital aberto, com sede no Rio de Janeiro.
Tem filiais em 13 estados brasileiros e nos cinco continentes e possui mais de dez mil quilômetros de malha ferroviária e 9 terminais portuários próprios. Opera também serviços de logística, atividade em que é a maior do Brasil.
No Brasil, os minérios são explorados por quatro sistemas integrados, que são compostos por mina, ferrovia, usina de pelotização e terminal marítimo. A vale consome aproximadamente 5% de toda a energia produzida no Brasil.
- A empresa
A Companhia Vale do Rio Doce (CRVD) representava os interesses nacionais na exploração das minas de ferro de Minas Gerais. Fruto do nacionalismo característico da época e do intervencionismo estatal na economia, a CVRD nasceu em um contexto de fortalecimento da indústria de base brasileira. A expansão da base industrial brasileira era um dos pilares da política desenvolvimentista de Vargas, que visava alavancar a industrialização no país.
Em 1997, no primeiro governo de Fernando Henrique Cardoso, a Vale do Rio Doce foi privatizada no Programa Nacional de Desestatização. Foi um processo conturbado, já que muitos grupos defendiam a manutenção das estatais. Um consórcio formado pelo Banco Bradesco, pelo empresário Benjamin Steinbruch — um dos sócios majoritários da CSN — e por outros investidores foi o vencedor do leilão e, a partir daí, diversas medidas foram tomadas para tornar a CVRD mais eficiente e lucrativa
As deficiências da empresa, na condição de estatal, eram muitas, e vencê-las demandaria de seus novos administradores empenho e talento. Entre eles estava Roger Agnelli, presidente da Bradespar S/A — organização que congrega as participações do Bradesco em empresas não financeiras —, o executivo que mais tarde assumiria a presidência executiva da CVRD e conduziria a organização a um grande crescimento, posicionando-a entre as três maiores do mundo no ramo da mineração.
- Fundamentos em administração
- Gestão burocrática
Como empresa estatal, a Vale do Rio Doce desenvolveu um processo de gestão extremamente burocrático. Como consequência, muitas oportunidades que necessitavam de respostas imediatas eram perdidas.
Interesses políticos também influenciavam corriqueiramente o ambiente e as decisões na CVRD. Até a alocação de recursos e a nomeação de diretores eram influenciadas por autoridades políticas. A manipulação da organização como instrumento político e econômico limitou suas possibilidades de crescimento.
O fato de a gestão estatal ser mais burocrática, e depender de mecanismos como a realização de licitações, o “aval” do governo a ações mais arrojadas faz com que a empresa perca várias oportunidades de negócios. As empresas privadas logram êxito em realizar suas negociações de modo mais ágil e, por isso, necessitam maior liberdade de fluxo de caixa para dar suporte à sua operação.
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