Projeto LGBT no Mercado de Trabalho
Por: Renan Ribeiro • 12/5/2020 • Trabalho acadêmico • 1.951 Palavras (8 Páginas) • 300 Visualizações
Universidade Estácio de Sá - Rio de Janeiro
Renan Loureiro Ribeiro
Inclusão social do grupo LGBT no mercado de trabalho.
Rio de Janeiro
Novembro/2019
Trabalho apresentado a Graduação de Administração, como requisito de nota na disciplina Estágio Supervisionado I, Turma de Administração 2019, orientada pelo professor Marcelo Camacho. Universidade Estácio de Sá, RJ, 2019.
Prof. Marcelo Camacho.
Rio de Janeiro
Novembro/2019
SUMÁRIO
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JUSTIFICATIVA, CONTEXTUALIZAÇÃO E DEFINIÇÃO DO PROBLEMA ........................................................................................ | 4 | 4 | |
METODOLOGIA, OBJETIVOS ESPECIFICOS E OBJETIVO GERAL................................................................................... |
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REVISÃO TEÓRICA............................................................ | 6 | ||
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS........................................................ | 9 |
Contextualização
Essa pesquisa teórica teve o objetivo de problematizar a trajetória de preconceitos e discriminações que marca o cotidiano da população de Lésbicas, Gays, Bissexuais, Travestis e Transexuais – LGBT no mercado de trabalho formal. Ao longo dos anos as sociedades e suas culturas vêm se modificando, porém ainda á muitas organizações que exercem uma cultura primitiva.
A cada ano que se passa cresce o número de pessoas da comunidade LGBT que estão atualmente trabalhando no mercado de trabalho informal, o aumento é ocasionado devido ao preconceito instaurado nas organizações em relações á contratação de pessoas pertencentes a comunidade LGBT.
Definição do objeto de estudo ou Problema
Sabemos que a sociedade e as empresas ainda não são inclusivas para todas as pessoas, principalmente para mulheres, negros, refugiados, LGBT, pessoas com deficiência e outras que fazem parte dos grupos minorizados:
• Como aumentar a inclusão do grupo LGBT no âmbito de trabalho formal?
Justificativa
Em pleno século XXI o número de gays, lésbicas, travestis, transexuais atuando no mercado de trabalho informal vem crescendo e uma das justificativas é a falta de espaço dentro das organizações.
Segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), em 2016, a taxa de desemprego no Brasil bateu o recorde de 11,9%. E, apesar de estarmos vivenciando pequenas mudanças, a situação do mercado é cada vez pior para as minorias. A comunidade LGBT brasileira, atualmente, representa quase 9% da população (18 milhões de pessoas), a maioria da população LGBT que estava inserida no mercado trabalho formal, alega que sofria discriminação por conta de sua identidade de gênero.
Se toda essa população estivesse inserida no âmbito de trabalho formal a economia brasileira estaria com melhor quadro e tiraria da informalidade milhões de pessoas que veem enxergando como única saída a prostituição para poder garantir seu sustento.
Objetivo Geral
Analisar as principais razões pelas quais o grupo LGBT enfrenta dificuldades para inserção no mercado de trabalho.
Objetivos Específicos
- Discutir o cenário de inserção do grupo LGBT no mercado de trabalho;
- Analisar as principais dificuldades desse grupo para se inserir;
- Analisar as experiências de empresas públicas e privadas para resolução do problema.
Metodologia
- Realizando reuniões com os gestores e retransmitir para os colaboradores;
- Realizar pesquisas de campo direcionadas a pessoas pertencentes ao grupo LGBT para saber quais são as maiores dificuldades encontradas;
- Realizar pesquisas com empresas do setor público e privado.
Revisão Teórica:
De acordo com Oliveira (2010) as empresas reproduzem microcosmicamente a diversidade social que se encontra na sociedade inclusiva: brancos, negros, índios e suas subcategorias étnicas; filhos de famílias ricas e pobres; pessoas criadas na cidade e na zona rural; colaboradores com alta e com baixa escolaridade; homens e mulheres; religiosos adeptos de várias crenças e não crentes; jovens e velhos; profissionais em início de carreira etc.
Sexualidade e as minorias sexuais fazem parte em tópicos de destaque nas teorias organizacionais. Antigamente, temas como esse eram pouco falados dentro das organizações e “relativamente pouca atenção era dada á orientação sexual e aos seus efeitos potenciais na vida do indivíduo, tanto no âmbito pessoal quanto profissional” (ENTRINGER, HILLERBRAND E HETHERINGTON, 1990, P. 452).
A diversidade inclui todos, não é algo que seja definido por raça ou gênero. Estende-se à idade, história pessoal e corporativa, formação educacional, função e personalidade. Inclui estilo de vida, preferência sexual, origem geográfica, tempo de serviço na organização, status de privilégio ou de não privilégio e administração ou não administração (Thomas, apud Nkomo e Cox Jr., 1999, p. 334-335).
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