Projetos e Organização do Trabalho
Por: thiagotfc2 • 23/4/2015 • Trabalho acadêmico • 5.760 Palavras (24 Páginas) • 227 Visualizações
FACULDADE SANTA RITA DE CÁSSIA - UNIFASC[pic 1]
INSTITUTO SUPERIOR DE EDUCAÇÃO SANTA RITA DE CÁSSIA - ISESC
ADMINISTRAÇÃO GERAL
PROJETOS E ORGANIZAÇÃO DO TRABALHO
Itumbiara, setembro de 2009.
FACULDADE SANTA RITA DE CÁSSIA - UNIFASC[pic 2]
INSTITUTO SUPERIOR DE EDUCAÇÃO SANTA RITA DE CÁSSIA- ISESC
ADMINISTRAÇÃO GERAL
CRISTIANE ROCHA DE SOUZA
KÊNIA MARA DA SILVA
THIAGO FERNANDES CUNHA
MOARA MARQUES GOMES
RIVIA FONSECA
PROJETOS E ORGANIZAÇÃO DO TRABALHO
[pic 3]
Itumbiara, setembro de 2009.
SUMÁRIO
Introdução 04
Objetivos 06
Desenvolvimento 07
Estudo de Caso 21
Conclusão 22
Referência Bibliográficas 23
INTRODUÇÃO
As organizações em geral precisam lidar com as rápidas mudanças e mercados globalizados, aumento da complexidade de produtos e da tecnologia, interdisciplinaridade, inovação contínua e incerteza de mercado. A abordagem ao mercado é interdisciplinar devido ao fato de os clientes demandarem cada vez mais soluções integradas, não somente produtos e serviços isoladamente. Neste contexto, a organização do trabalho baseada em projetos emerge como uma opção ideal de estrutura organizacional para enfrentar as propriedades emergentes das demandas temporárias e únicas, dentro de um mercado complexo.
Os sistemas adaptativos complexos exibem coerência diante da mudança, interagindo e trocando informações com o ambiente em mudança, não necessariamente com uma coordenação central, mas com pontos de alavancagem, onde uma pequena ação pode levar a mudanças significativas. Há conceitos-chave como autonomia, cooperação, agregação e auto-organização que podem ser aplicados à organização do trabalho baseada em projetos para melhor entender a dinâmica do seu portfólio de projetos e obter melhores resultados.
Ajudados pelos conhecimentos que estavam sendo sistematizados, os administrativistas conseguiam resultados rápidos em produtividade, presteza e eficiência, sanando tanto as necessidades organizacionais quanto as capitalistas.
Estes resultados não somente legitimavam um maior aprofundamento analítico dos métodos de administração da produção como também estimulavam os anseios sociais pela prosperidade do mercado. Através da teoria administrativa dava-se início a uma contribuição fundamental para o triunfo do sistema de mercado, que, sempre é bom frisar, encontrou as condições ideais para se estabelecer como dirigente do destino dos seres humanos e do seu ambiente natural durante a Revolução Industrial.
Mas não era apenas a produtividade organizacional que se manifestava como conseqüência da Revolução Industrial. Dela também resultava uma grande transformação social. A nova situação sócio-econômico-cultural era um indício de que a tecnologia maquinaria já não representava apenas uma modificação das formas e dos processos de produção, como de início. As suas influências haviam se ampliado. Por serem contemporâneas do desenvolvimento da sociedade de mercado, tanto a Revolução Industrial quanto a economia de mercado tornavam-se para a sociedade um legítimo complexo institucional, uma nova cultura que, face às profundezas das suas modificações, acabaria por regrar um tipo peculiar de homem e de relações sociais.
Foi com base nestas características que as primeiras formas de projeto e organização do trabalho se basearam. Este trabalho discute os conceitos da organização do trabalho baseado em projetos, ilustrando, através de um estudo de caso da empresa de Correios e Telégrafos de Itumbiara-GO.
OBJETIVO
Geral:
- Pesquisar sobre Projetos e a Organização do Trabalho;
Específicos:
- Analisar os elementos do projeto do trabalho organizacional;
- Analisar a importância da divisão do trabalho no processo de produção;
- Analisar projetos ergonômicos do local de trabalho;
- Analisar a segurança no trabalho, insalubridade e periculosidade;
- Identificar aspectos comportamentais, motivacionais e desempenho do projeto do trabalho de uma empresa.
PROJETOS E ORGANIZACÃO DO TRABALHO
ELEMENTOS DO PROJETO DO TRABALHO ORGANIZACIONAL
De modo geral, uma pessoa ou uma equipe é responsável por um conjunto de elementos de projeto, usualmente um ou mais pacotes ou subsistemas. Essa pessoa/equipe é responsável pelo detalhamento do projeto. Os profissionais responsáveis pelo projeto das classes passivas também devem ter domínio da linguagem de implementação, assim como dos algoritmos ou tecnologias que a classe utilizará. As pessoas e as equipes responsáveis por subsistemas devem ser mais generalistas, capazes de tomar decisões quanto ao participamento adequado da funcionalidade entre os elementos de design e de entender as permutas inerentes às várias alternativas de design. À medida que cada elemento de projeto for refinado, as realizações de casos de uso precisarão ser refinadas para refletir a evolução das responsabilidades desses elementos. Em geral, uma pessoa ou uma pequena equipe é responsável pelo refinamento de uma ou mais realizações de casos de uso relacionadas. Ao adicionar ou refinar elementos de projeto, é preciso reconsiderar as realizações de casos de uso e fazê-las evoluir à medida que ficam desatualizadas ou que as melhorias no Modelo de Projeto permitam simplificá-las. As pessoas ou equipes responsáveis pelas realizações de casos de uso precisam ter amplo conhecimento do comportamento exigido pelos casos de uso e dos ajustes das diferentes abordagens para alocar esse comportamento nos elementos de projeto. Além disso, como são responsáveis pela seleção dos elementos que executarão os casos de uso, elas precisam ter um profundo conhecimento dos comportamentos externos dos próprios elementos de projeto. O trabalho é executado individualmente ou por pequenas equipes, com interações informais entre os grupos quando for necessário comunicar mudanças entre as equipes. À medida que se refinam os elementos de projeto, eles freqüentemente transferem responsabilidades entre si, o que requer mudanças simultâneas em muitos deles e em várias realizações de casos de uso. Por causa dessa interação de responsabilidades, é quase impossível que os membros da equipe de design trabalhem totalmente isolados. Para manter o esforço de projeto focado no comportamento exigido do sistema, surge um padrão característico de interação (CORRÊA, 2004).
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