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QUEBRAS, FALHAS E LENTIDÃO NO CENTRO DE DISTRIBUIÇÃO AUTOMATIZADO DA CHOC CHOC

Por:   •  7/12/2020  •  Trabalho acadêmico  •  1.387 Palavras (6 Páginas)  •  798 Visualizações

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QUEBRAS, FALHAS E LENTIDÃO NO CENTRO DE DISTRIBUIÇÃO AUTOMATIZADO DA CHOC CHOC.

  1. Quais foram os principais problemas enfrentados pelo supervisor Pedro Albuquerque quando a operação logística de Choc Choc começou a apresentar falhas e quebras?

Quando ocorria a paralisação de um transelevador, as 1.734 posições de paletes ficavam bloqueados, visto que não era possível retirar o produto do local porque o armazém correspondia a um prédio de oito andares com corredores estreitos e a falta de acesso ao local, impedia a passagem de empilhadeiras manuais. Além disso, esses espaços ocupados não permitiam que novos produtos fossem recebidos no armazém, podendo haver falta de espaço para novos produtos. Os produtos que não fossem expedidos poderiam se tornar bad goods, impróprios para consumo, tendo que ser descartados e causando prejuízo para a companhia.

A paralisação do STM, responsável pela distribuição de mercadorias na rampa de expedição, apresentou quebra de peça e sua paralisação causou lentidão em toda operação por ser necessário realizar por meio de empilhadeiras o carregamento do produto até a rampa da expedição.

  1. Após 12 anos de implementação do CD e do armazém automatizado, a operação e armazenagem da empresa podem ser consideradas eficazes e eficientes?

O termo eficiência é definido pela realização de uma certa atividade, de forma que a menor quantidade de recursos seja utilizada para aquele processo, sejam eles: tempo, dinheiro, mão de obra, etc. Por outro lado, um processo eficaz trata-se de um processo que alcançou os resultados pretendidos.

Para deixar claro, muitas vezes um processo pode ser realizado com eficiência, isto é, de maneira ágil, pouco custosa e utilizando pouca mão de obra. Porém, observando por uma visão mais ampla, vemos que aquela ação está servindo apenas para reparar os prejuízos causados por um problema maior, sem ser realmente útil para a solução da causa raiz. Neste contexto, o procedimento em questão está sendo eficiente, mas não eficaz.

Se tratando do caso da empresa Choc Choc, quando o Centro de Distribuição e o armazém automatizado foram implantados, tais mudanças causaram um grande impacto no processo logístico da empresa. Mudanças que podemos considerar como eficientes e eficazes. Pois, os antigos problemas  espaço insuficiente para armazenamento e movimentação dos produtos; desorganização; elevado número de avarias; risco de acidentes, entre outros  foram resolvidos e, além disso, passaram a ser realizados de maneira muito mais rápida e com pouca mão de obra.

No entanto, passados 12 anos desde a implementação, problemas começaram a surgir e os processos começaram a falhar. Com cada nova ocorrência identificada no armazém, Pedro, supervisor do CD, tinha que buscar uma nova maneira de dar continuidade ao processo logístico do armazém para que as demandas fossem cumpridas. Porém, apesar de resolverem o problema, as soluções encontradas, em sua maioria, atrasavam a atividade do armazém, pois eram bastante lentas quando comparadas com o processo automatizado.

Assim, pode-se afirmar que o processo era eficiente, porque atendia à demanda do momento, mas não eficaz.  Já que as soluções encontradas não estavam resolvendo de nenhuma maneira a fonte dos atrasos: a quebra recorrente das máquinas. Neste contexto, a empresa optou pela atualização do armazém automatizado, com objetivo de acabar com o problema de quebras e, , voltar a possuir uma operação tanto eficiente quanto eficaz.

  1. Na visão do cliente final, o que significa agregar valor ao produto? Quais critérios de serviço e qualidade o cliente espera do processo logístico de uma empresa?

Na visão do cliente, agregar valor ao produto é quando a empresa oferece algo que muitas vezes ele sequer sabe que precisa, quando é oferecida uma solução há um problema que sequer foi notado ainda, ou simplesmente quando se oferece excelência naquilo que se faz. Em muitos casos você acaba por agregar valor ao cumprir aquilo que se comprometeu, e aí entram os critérios de serviço e qualidade, citarei três deles aqui. Tempo, Qualidade e Preço. O tempo é a questão da entrega rápida ao cliente, cumprindo os prazos, por vezes até sendo entregue antes disso, ou o que ocorre “nos bastidores” que é aquela loja que sempre tem o que o cliente deseja, porque a logística de operação daquela empresa está sempre atenta ao que se consome e se precisa. Em termos de qualidade entra a eficiência da empresa, por mais básico que seja aqui entra a entrega do produto correto, de manter a qualidade do produto durante um trajeto, a partir do momento que se erra o produto ou local de entrega gera todo um transtorno para o cliente e tende a desagradá-lo. Por fim temos o preço, quando se consegue ter um preço baixo aliado a qualidade e tempo correto de entrega o cliente final fica satisfeito, é como citei antes a questão de oferecer a excelência ao seu consumidor. Alinhando as três características na questão logística o cliente provavelmente sentirá que a parte logística agregou valor ao produto.

  1. A transferência da atividade logística (no todo ou apenas algumas partes) para um terceiro, como ocorreu com a parceria provisória com a empresa Franco Operador Logística, era mesmo uma alternativa para a Choc Choc quais seriam os benefícios e os riscos da contratação de um ou mais operadores para a empresa ?

De fato, entendemos que a Choc Choc não tinha muito o que fazer nessa situação, pois havia uma quantidade grande de produtos armazenados em seu estoque prestes a perder qualidade de venda e sem possibilidade de serem transportados ou substituídos, uma vez que, seu sistema logístico apresentava várias falhas e quebras constantes. A forma como o sistema estava operando poderia levar a empresa ao caos, pois, os problemas eram imprevisíveis e a solução extremamente demorada já que as peças vinham de outro continente. Como foi dito no Estudo de Caso, Pedro já imaginava que esses erros e falhas constantes no Sistema Logístico poderiam gerar prejuízos gigantescos para a empresa tanto financeiramente quanto sobre sua performance no mercado em relação à qualidade do serviço comprometendo um ano inteiro de trabalho. Diante disso, acreditamos que a transferência da atividade logística (no todo ou apenas algumas partes) para um terceiro, como ocorreu com a parceria provisória com a empresa Franco Operador Logística, era mesmo uma boa alternativa para manter as atividades da Choc Choc enquanto era feita a revisão completa do seu Sistema Logístico para correção dos erros e defeitos. Mas, como qualquer outra decisão a opção por terceirizar apresenta benefícios e riscos para a empresa. Ao analisar a situação da Choc Choc listamos na tabela abaixo alguns pontos positivos e negativos da terceirização.

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