RELATÓRIO DO QUESTIONÁRIO SOBRE HÁBITOS DE CONSUMO DE BALADA DO PÚLICO GAY

RELATÓRIO DO QUESTIONÁRIO SOBRE HÁBITOS DE CONSUMO DE BALADA DO PÚLICO GAY

Amanda Bernardes

Filipe Sá

Pedro Paulo Salviano

O questionário apresenta uma visão estereotipada da comunidade gay, incentivando o entrevistador a enquadrar os entrevistados em grupos subdivididos de acordo com sua aparência física e ou comportamento. Além disso, foram apresentados erros quanto ao vocabulário utilizado, sendo usados termos inadequados, como “opção sexual”, para se referir à orientação do entrevistado.

Quanto ao perfil: todos os entrevistados apresentam perfil social parecido quanto às condições de moradia, idade (entre 22 e 28), estado civil (solteiros) e escolaridade (ensino superior completo, apenas um que irá formar em 2019).

Hábitos e motivadores: a maioria dos entrevistados não são frequentadores assíduos do ambiente de balada, indo até 2 vezes por ano. Apenas um entrevistado se difere e frequenta casas noturnas uma vez por semana. Percebe-se no geral que o dinheiro disponível influencia moderadamente na ida à balada, assim como o tempo e opções de lugares. Já quanto à qualidade dos serviços prestados, pode-se concluir que os entrevistados levam bastante em conta na hora de escolher onde ir. A maior parte dos participantes disseram que a presença de outras pessoas da mesma orientação sexual que a sua no ambiente também influencia bastante na sua escolha. O fator “fila de espera” foi unanimemente respondido como “influencia muito” no momento da compra. Quanto à influência das companhias na hora da decisão de consumo, todos disseram que costumam decidir onde vão em conjunto com as pessoas com as quais irão à balada. No geral, as divulgações por redes sociais, tv e rádio não influenciam de forma intensa na ida dos participantes às baladas, podendo ser considerada como uma influência “moderada”.

Todos os questionados afirmaram que vão ao ambiente de balada com o qual mais se identificam e traduzem a personalidade deles. Nenhum mudou drasticamente o estilo de balada nos últimos 2 ou 3 anos.

Mudança de uma balada para a outra na mesma noite: nenhum candidato concordou totalmente com a possibilidade de ir de uma casa para a outra na mesma noite, entretanto, um candidato disse que é neutro quanto à questão, podendo acontecer uma ou mais vezes. O restante dos entrevistados afirmou não fazer isso.

Preço e cobrança: todos os entrevistados afirmaram que o preço cobrado pela entrada na casa noturna influencia em sua ida, alguns são influenciados de forma mais intensa que outros. A preferência pelo sistema de pegar a bebida no bar foi unânime. Além disso, a escolha pelo sistema de pagar separada cada bebida consumida foi majoritária, havendo apenas um entrevistado que prefere o sistema open bar.

Som: A maior parte dos entrevistados afirmaram que vão apenas em locais que possam tocar músicas que agradam seu gosto musical e dão bastante preferência aos locais que possuem som de qualidade, entretanto, não exigem que toque somente músicas do seu agrado a noite toda. Apenas um entrevistado disse não se preocupar com o repertório do DJ e se definiu como “eclético”, também não se preocupando com a qualidade do som.