RUMO A INDICADORES PARA ‘ABERTURA’ DE POLÍTICAS DE CIÊNCIA E TECNOLOGIA
Por: 147128 • 25/8/2021 • Resenha • 568 Palavras (3 Páginas) • 95 Visualizações
RUMO A INDICADORES PARA ‘ABERTURA’ DE POLÍTICAS DE CIÊNCIA E TECNOLOGIA
De: Ismael Ràfols, Tommaso Ciarli e Andy Stirling
Publicado no livro Bibliometria e Cientometria no Brasil: infraestrutura para avaliação da pesquisa científica na Era do Big Data
RESENHA:
O artigo é um dos capítulos do livro Bibliometria e Cientometria no Brasil: infraestrutura para avaliação da pesquisa científica na Era do Big Data, publicado em 2017 pela Universidade de São Paulo os autores iniciam o artigo explicando sobre o debate que do uso simplista de ferramentas de cientometria para avaliação formal ou informal das instituições. A proposta dos autores é apresentar uma segunda dimensão para as avaliações cientómetricas, usado atualmente a amplitude os autores consideram a necessidade de usar a abertura para a avaliação.
Antes de continuar descrevendo sobre a estrutura do artigo posso dizer que o texto não é claro para quem não tem conhecimento sobre o tema, realmente ao terminar de ler compreendi que os autores estavam apresentando a necessidade de uma segunda dimensão para avaliação se uma instituição é a “melhor” ou se o país e “mais” inovador. Porém, senti falta de uma contextualização mais clara sobre o tema, uma introdução para o leitor que não pertence a área de estudo, talvez ao ler os demais capítulos do livro conseguiria compreender a proposta geral, só que lendo apenas esse capítulo não consegui construir um raciocínio um conhecimento sobre o tema. Tive a necessidade de ir buscar no google qual o conceito de cientometria “que é um ramo da sociologia das ciências e da ciência da informação que procura estudar aspectos quantitativos da ciência e da produção científica, quer como uma disciplina, quer como uma atividade econômica.”. Mesmo assim, ainda não consegui compreender o tema, e construir uma opinião sobre o assunto apresentando no texto, realmente senti falta de uma contextualização mais clara, acredito que por ser uma um capítulo de livro e com a limitação de páginas a apresentação não tenha ficado clara para o leitor que não tem conhecimento sobre o assunto debatido.
Os autores apresentam dados estatísticos e referenciam outros autores para sustentar a seus argumentos sobre a necessidade de uma segunda dimensão para avaliação das instituições. Para os autores a abertura não trata apenas de mais indicador, mas sim, “o uso de indicadores voltados explicitamente para proporcionar entendimentos e opções plurais das políticas”. Os autores argumentam que “o processo de ‘abertura’ através da análise de uma comparação bibliométrica recente de desempenho e interdisciplinaridade em seis organizações acadêmicas.” Com o objetivo de capturar o grau de fertilização cruzada entre as disciplinas, que seria demonstrado pela medida em que as referências das publicações atravessam o mapa da ciência.”. Obtendo como resultado que a unidade e mais interdisciplinar quanto à diversidade não foi a mais coerente. Os autores finalizam seu artigo concluindo que os indicadores têm um papel performativo, incentivando e assim “orientando” os cientistas para uma compreensão específica do bom desempenho. Defendendo que medidas estatísticas tendem a substituir o debate político pelo conhecimento técnico. Realmente precisaria aprofundar mais as leituras sobre o tema para ter um posicionamento crítico sobre o assunto, com essa leitura posso apenas argumenta que os autores não foram claros e esse texto não é para leitores que não tem o conhecimento sobre a importância da cientometria.
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