Relatório de Microbiologia: Coloração de Gram
Por: christianee23 • 18/5/2017 • Trabalho acadêmico • 579 Palavras (3 Páginas) • 1.484 Visualizações
Escola de engenharia industrial metalúrgica de Volta Redonda
Universidade Federal Fluminense
Relatório de Microbiologia: Coloração de Gram
Alunos: Christiane Constantino de Oliveira e Douglas Reis
Professor: Carlos Eduardo
26 de Abril de 2017, Volta Redonda-RJ.
Objetivos:
Diferenciar as bactérias entre Gram positiva e Gram negativa, pelo método de coloração. Onde nós aprendemos a preparar esfregaço de bactérias, realizar a técnica de Coloração de Gram e seus fundamentos, de modo que possamos fazer a comparação de sua cor e estrutura depois (no microscópio).
Introdução:
O mecanismo da coloração de Gram se refere à composição da parede celular, sendo que as Gram-positivas possuem uma espessa camada de peptideoglicano e ácido teicóico, e as Gram-negativas, uma fina camada de peptideoglicano, sobre a qual se encontra uma camada composta por lipoproteínas, fosfolipídeos, proteínas e lipopolissacarídeos. Durante o processo de coloração, o tratamento com álcool-acetona extrai os lipídeos, daí resultando uma porosidade ou permeabilidade aumentada da parede celular das bactérias Gram-negativas.
Assim, o complexo cristal violeta-iodo (CVI) pode ser retirado e as bactérias Gram-negativas são descoradas. A parede celular das bactérias gram-positivas, em virtude de sua composição diferente, torna-se desidratada durante o tratamento com álcool-acetona, a porosidade diminui, a permeabilidade é reduzida e o complexo CVI não pode ser extraído.
Outra explicação baseia-se também em diferenças de permeabilidade entre os dois grupos de bactérias. Nas Gram-positivas, o complexo CVI é retido na parede após tratamento pelo álcool-acetona, o que causa, provavelmente, uma diminuição do diâmetro dos poros da camada de glicopeptídeo ou peptideoglicano da parede celular. A parede das bactérias Gram-negativas permanece com porosidade suficientemente grande, mesmo depois do tratamento com álcool acetona, possibilitando a extração do complexo CV-l.
Materiais:
- Lâminas
- Lamínulas*
- Óleo de imersão
- Bico de Bunsen- lamparina
- Alça de platina
- Solução de cristal violeta
- Lugol
- Álcool acetona
- Fucsina de Gram
- Água
- 3 Bactérias
- Microscópio
- Papel de secagem
- Conta gotas
- Cronometro
Métodos:
Primeiramente precisamos preparar esfregaços para cada uma das 3 bactérias (R,E,RE),logo após essas bactérias são transferidas para lâminas e aquecidas(com o bico ) para que sequem.
Em seguida, aplicamos a solução de cristal violeta na lamina e esperamos 30s. Sucessivamente aplicamos o lugol e aguardamos mais 30s.
Após dado o tempo, inclina-se as lâminas para que escorresse o excesso para pia e goteja-se álcool acetona até não haver mais corante sobre as mesmas, depois deve-se lavar com agua.
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