MICROBIOLOGIA UBIQUIDADE, CONTROLE MICROBIANO E COLORAÇÃO GRAM
Por: natan boan • 19/5/2021 • Trabalho acadêmico • 978 Palavras (4 Páginas) • 383 Visualizações
UNIVERSIDADE CATÓLICA DE BRASÍLIA
CURSO DE GRADUAÇÃO EM MEDICINA VETERINÁRIA
BRENA A.; BRENA F.; GABRIEL F.; GABRIEL R.; NATHAN S.
MICROBIOLOGIA
UBIQUIDADE, CONTROLE MICROBIANO E COLORAÇÃO GRAM
BRASÍLIA
2020
INTRODUÇÃO
Os microrganismos habitam os mais diversos locais. Esta propriedade é denominada de ubiquidade. Habitam os diferentes ecossistemas, fazem parte da microbiota normal do corpo humano, dos animais e das plantas, aos milhões, em termos de quantidades. Entre estes organismos são estabelecidas relações em diferentes graus de parasitismo, mutualismo e comensalismos. São também patógenos causadores de doenças e deterioração de equipamentos e alimentos, quando não devidamente limpos ou mal armazenados, respectivamente. (ACTOR, J.K., 2007)
O controle do crescimento microbiano pode ser efetuado através da inibição do crescimento ou da indução à morte dos microrganismos viáveis. Os agentes antimicrobianos que destroem ou tornam bactérias e fungos inviáveis são designados bactericidas ou fungicidas. Por outro lado, os agentes que inibem o crescimento bacteriano ou de fungos são bacteriostáticos e fungistáticos. O controle do crescimento microbiano pode ser alcançado por descontaminação, desinfecção e esterilização, podendo ser usados tanto métodos físicos como químicos. (PELCZAR, JR. 2005)
A coloração de Gram é um passo muito importante na caracterização e classificação inicial das bactérias. Afinal, esse método de coloração permite que as bactérias sejam visualizadas no microscópio óptico, uma vez que sem a coloração é impossível observá-las ou identificar sua estrutura. O método de coloração de Gram recebeu esse nome em homenagem ao patologista dinamarquês Hans Christian Joachim Gram que realizou a descoberta em 1884 e, aliás, até hoje continua sendo a mais utilizada nos laboratórios de análises clínicas e microbiologia. Através da coloração é possível identificar e diferenciar os dois principais grupos de bactérias, sejam Gram-positivas ou Gram-negativas. (BARON, E.J. 1990)
OBJETIVOS
Os objetivos desta prática são: aprender a técnica de isolamento de micro-organismos, a partir de diferentes fontes, em diferentes meios de cultivo e cultivar micro-organismos; conhecer e realizar as técnicas de coleta, isolamento e identificação de micro-organismos.
O objetivo desta prática é conhecer os conceitos de esterilização, desinfecção, antissepsia e assepsia; definir os agentes bactericidas e bacteriostáticos; verificar a eficiência dos agentes físicos e químicos sobre os micro-organismos e discutir o seu mecanismo de ação.
O objetivo desta prática é aprender a técnica de coloração de bactérias gram positivas e negativas e visualizar as mesmas em microscópio.
METODOLOGIA
Para o experimento de ubiquidade de micro-organismos, utilizamos os seguintes passos. Primeiro: Foram identificadas as 3 placas de Petri, do meio PCA, SNA e BDA, com um swab foram coletadas, em movimentos rotatórios, amostras de uma superfície de preferência (chave do carro), em seguida a placa de Petri foi aberta próxima ao fogo, para evitar contaminação, e o swab foi colocado em contato com o meio de cultura presente na placa de Petri. Ao fim, as placas identificadas e contaminadas com o swab, foram armazenadas em uma estufa a 37 C°.
Para o experimento de agentes saneantes foram seguidas as seguintes instruções. Primeiro: Foi identificada uma placa de Petri com meio de cultura em seu interior, após sua identificação o fundo da placa foi dividido em 4 partes com um desenho. Com uma pipeta de plástico foi coletada a solução de E. coli e pingada na placa. Em seguida, com um swab estéril, foi espalhada delicadamente a solução em toda a placa, objetivando o sucesso no isolamento bacteriano. Após aplicada a solução na placa de Petri, foi utilizada uma pinça de ferro, esterilizada no fogo para evitar contaminação, com ela foram pegos discos de papel e mergulhados em 4 saneantes diferentes, cloro, álcool, iodo e lysoform. Cada disco de papel, banhado em uma solução diferente, foi colocado em um quadrante da placa de Petri, próxima ao fogo, anteriormente dividida. Ao fim, a placa identificada e dividida, foi armazenada em uma estufa a 37 C°.
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