Relações de Recursos Humanos
Por: Ana Carolina Magalhães • 29/9/2018 • Trabalho acadêmico • 1.563 Palavras (7 Páginas) • 143 Visualizações
Matriz de atividade individual*
Módulo: 3 | Atividade: Individual |
Título: O futuro das transnacionais brasileiras | |
Aluno: Mario Anderson Gomes | |
Disciplina: Negócios Internacionais | Turma: GRDEAD024 - AGRUPADA3 |
Introdução Esta atividade tem como objetivo, após o estudo do módulo 3, discursar sobre de que forma e por que os setores brasileiros de calçados, bijuterias, biquínis e moveleiro tornam-se competitivos no comércio internacional, assim como o movimento, inovação e práticas administrativas dessas multinacionais contribuem para a competitividade do país. Conforme estudamos, empresas transacionais, tem por características ter uma matriz num país de origem e suas subsidiárias em outras nações, que por sua vez, são ferramentas essenciais para o sucesso do negócio, já que para o bom resultado não basta apenas ter um novo negócio em uma nova pátria, mas o desafio intracultural, entre outros aspectos, deverão ser administrados minuciosamente e com uma preparação para repentina mudança estratégica do negócio. Nas ultimas décadas tanto o Brasil, como outros países emergentes, tem ampliado rapidamente suas filiais em diversos países, alcançando maior competividade e abrangendo inovações em tecnologia, além de ganhos em visibilidade como uma grande potência a ser explorada. “A necessidade de expandir o mercado consumidor impulsiona as empresas brasileiras, que atuam nos segmentos de construção civil, alimentício, mineração, aviação, logística, tecnologia da informação, cosméticos, peças de automóveis, etc” (FRANCISCO), e isso tornasse um grande motivador para que cada vez mais as empresas revejam sua maneira de se reinventar e explorar um universo novo, que pode trazer uma multiplicidade em ganhos. Um ponto importante que contribui para a internacionalização das empresas, é o Associativismo, pois aumenta a competividade, já que tem por objetivo unir empresas de um mesmo segmento, ou produtos que se complementam, com interesses comuns, promovendo assim o desenvolvimento coletivo através de suas redes ou parcerias. Especificamente abordaremos sobre as empresas que driblaram todas as adversidades políticas, como por exemplo, excessivas cargas tributárias, tributos, falta de apoio governamental, com suas complexidades, processos morosos tanto jurídicos como de licenciamento, etc e conquistam dia a dia, seu espeço no mercado internacional. | |
Justificativa A importância do assunto, refere-se ao quanto as empresas multinacionais do Brasil, podem contribuir para a competividade, trazer inovações e boas práticas administrativas para as outras firmas existentes que pensam em investir na abrangência de seu negócio em outros países. O assunto atual, caminha numa crescente e cada vez mais a multinacionalização é referência, por ser totalmente compatível com empresas de outras nações e que recepcionam muito bem os novos negócios, por saber que todos têm a ganhar. Todo esse movimento fez com que em 2015 o Brasil se tornasse 21º maior exportador do mundo, tendo como carros chefes a soja e o minério de ferro, mas outros setores contribuem para o saldo comercial positivo que toda essa movimentação gera. ‘Segundo a OMC Brasil teve o 6º maior crescimento das vendas externas entre os 30 principais exportadores mundiais’ (Ministério da Industria, Comercio Exterior e Serviços) e esse é um excelente indicador, de que sem bem planejado e administrado, realmente vale a pena a expansão noutros lugares do mundo. Os principais destinos que o Brasil exporta, são: China, Estados Unidos, Argentina, Holanda e Alemanha. | |
Desenvolvimento Muito além que buscar inovação e ‘know-how’, as empresas internacionalizadas brasileiras, buscam ampliar seu mercado consumidor, menores tributações, mão de obra mais barata e até mesmo matérias primas mais em conta e tem na oportunidade da criação e suas subsidiárias, obter alternativas para driblar o “cenário de retração da indústria nacional com baixas margens de lucro e redução de empregos” (BIGARELLI 2014), além de ganhar visibilidade e expandir seu negócio de maneira sustentável, quando bem administrado. Voltando especificamente para o setor de calçados, por exemplo, que “é tradicional na produção industrial” (Costa 2002), e muito similar ao mercado de bijuterias, biquínis e móveis, por ter baixas barreiras para a disseminação em mercados internacionais, estarem ligados a moda e conforto, abrangendo assim um amplo mercado, houve uma evolução significativa no processo de internacionalização nas ultimas décadas. Um aspecto diferente para esse mercado é a mão-de-obra barata, que permite uma ascensão rápida e permitiu a evolução expressiva para muitos países. Como exemplo, segue um ranking de países exportadores de calçados: [pic 2] Obs: dados retirados do material de apoio como exemplo, mas pelo ano da pesquisa as informações certamente foram atualizados. O processo evolutivo no mercado de calçados, passa por constantes mudanças estruturais e se adapta a cada novo nicho de mercado, sendo necessário ajustes estratégicos, pois o mercado só cresce, ainda que a quantidade esteja um pouco estagnada, devido aos altos e baixos da economia mundial e as novas formas de consumo, adotadas pelos consumidores, que tem optado por modelos esportivos, por exemplo, para se adaptar ao novo estilo de vida, mais saudáveis e com mais exercícios físicos. Mesmo com a necessidade de se ajustar à queda de emprego mundial, o Brasil está entre os países que lideram o numero de trabalhadores do setor, mas a mudança e crescimento de oportunidade na área, destaca-se à alguns países Asiáticos, em destaque a China – isso devido também a grandes fabricantes utilizarem a maior parte da mão de obra de lá. Independente da área de atuação, o ponto que faz a diferença e destacado em um dos textos de apoio, é o associativismo competitivo, que vai além da formação de redes, englobando empresas do mesmo setor ou que tenham afinidades tecnológicas ou complementares no ramo e que em muitas situações fazem aglomeração geográfica, com o intuito de ganhar visibilidade, aumentar sua potência e consistência do negócio, além de aumentar a interação entre si. O ponto mais positivo desse aspecto, é o fato de o associativismo permitir que pequenas empresas ou pouco desenvolvidas, tenha acesso a recursos e tecnologias caras e de ponta, aumenta sua gama e poder de negociação com fornecedores, dá muito mais segurança e estabilidade, levando mais desenvolvimento local. É um ganho não apenas para a empresa que está se filiando, mas todos ganham, pois gera muito mais oportunidades de crescimento, emprego, movimentação da comunidade, etc. São diversas as vantagens para as empresas que conquistam seu espaço no mercado internacional, porém grandiosos também são os desafios que precisam enfrentar. Além de muita concorrência, mercados com pouco espaço para inovação, ter a aceitação dos consumidores que mudam a todo tempo sua forma de consumir, toda a burocratização característica da internacionalização, complexidade logística, adequação ao novo mercado internacional, entre tantos outros aspectos. Por isso, para que o processo de adentrar ao mercado internacional seja efetivo, é necessário estratégias e todo um planejamento para que a transação se consolide e traga resultados num longo prazo. Não se pode confundir uma operação de comercio exterior com internacionalização, pois não se trata de uma operação internacional e sim uma estratégia empresarial, que deverá ser muito bem elaborada, planejada e gerida da melhor maneira possível, pois é como se fosse uma empresa sendo fundada em outro território. Esse é o motivo que a gestão responsável pela internacionalização, precisa ser alguém muito experiente, para ir além, a alta gestão precisa estar envolvida no meio e possibilitar oportunidades para seu produto se tornar conhecido criando alternativas de negócios, envolvendo todos os stakeholders, conhecendo qual a burocratização que enfrentará, em alguns casos, solicitando ajuda profissional para fazer o processo girar. | |
Conclusão Buscar oportunidade para adentrar ao mercado internacional, tornou-se uma estratégia de negócio, para que as empresas possam se manter competitivas, e com isso os desafios decorrentes dessa empreitada, são inevitáveis, grandiosos, recorrentes, mas após concluir o estudo do módulo 3, é possível saber o quanto vale a pena. É uma estratégia relativamente nova no Brasil mas ainda há muito a ser explorado. Apesar da forte concorrência, de um mercado bem calejado, todas as dificuldades burocráticas – ainda mais no Brasil –, custos de investimento e tudo o mais o que foi citado no desenvolvimento desta atividade, é possível concluir que mesmo com todas as adversidades, é possível e conveniente, quando possível, explorar a internacionalização. Apesar de na atividade ter focado em calçados, os demais setores, seguem a mesma tendência, onde no inicio de sua exploração, houve um crescimento exponencial e nos momentos de crises, da valorização do real frente ao dólar, acarretando quedas de negócios, mas que ainda assim, movimentam lucros consideráveis das empresas, que se desafiam através da internacionalização, girando a economia do país. | |
Referências bibliográficas PROCOMPI, Programa de Apoio à Competitividade das Micro e Pequenas Industrias. Melhores Práticas em Associativismo. Disponível em: https://static-cms-si.s3.amazonaws.com/media/filer_public/17/2c/172cea4c-f7b1-4de0-85c8-0ac61a85131a/procompi_-_melhores_praticas_em_associativismo.pdf>. Acesso em 13 de maio de 2018; FRANCISCO, Wagner de Cerqueira e. Transnacionais brasileiras; Disponível em MIRANDA, Júlio. Associativismo e Competitividade empresarial. Disponível em Dados sobre exportação. Brasil. Disponível em MDCI, Assessoria de Comunicação Social do. Exportações brasileiras crescem acima da média mundial. Disponível em < http://www.mdic.gov.br//index.php/noticias/3223-exportacoes-brasileiras-crescem-acima-da-media-mundial>. Acesso em 14 de maio de 2018; BIGARELLI, Barbara. Como as multinacionais brasileiras conquistam espaço no exterior. Disponível em < https://epocanegocios.globo.com/Inspiracao/Empresa/noticia/2014/10/como-multinacionais-brasileiras-conquistam-espaco-no-exterior.html>. Acesso em 14 de maio de 2018; TIRONI, Luís Fernando. Os desafios e oportunidades da indústria brasileira. O associativismo competitivo. Disponível em < file:///C:/Users/mario/Desktop/FGV/Neg%C3%B3cios%20Internacionais/Atividades/os_desafios_oportunidades_industria.pdf>. Acesso em 14 de maio de 2018; Guerra, Wesley Sa'telles. Internacionalização: o desafio das empresas brasileiras. Disponível em < https://pt.linkedin.com/pulse/internacionaliza%C3%A7%C3%A3o-o-desafio-das-empresas-wesley-sa-telles-guerra>. Acesso em 1 de maio de 2018; |
*Esta matriz serve para a apresentação de trabalhos a serem desenvolvidos segundo ambas as linhas de raciocínio: lógico-argumentativa ou lógico-matemática.
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