Resenha- Administração é Ciência ou Arte?

RESENHA[pic 1]

“ADMINISTRAÇÃO É CIÊNCIA OU ARTE?”

O QUE PODEMOS APRENDER COM ESTE MAL-ENTENDIDO?

MATTOS, Pedro.

I. Resenhista

II. Autor

III. A obra

IV. Resenha

V. Referências Bibliográficas

1 – A Obra

2 – Dictum

3 – Porque e quando alguém faria essa pergunta?

4 – A que está se referindo mesmo quem faz a pergunta ?

5 – A Saga da Ciência racional, moderna e excludente.

6 – Mas estará a Ciência tão distante de uma Arte ?

7 – Uma “Linha Divisória” entre ciência e não- ciência ?

8 – O critério Popperiano da Refutabilidade, diferenciando ciência de não- ciência.

9 – Como evoluiu a controvérsia da “Demarcação Científica” ?

10 – Uma Concepção Social e Institucional na própria epistemologia da Ciência.

11 – Considerações Finais :  O que resta da pergunta inicial ?

12 – Referências Bibliográficas

                I. Resenhista

Dávila Costa, graduando o 1° semestre do curso de Administração na instituição de ensino superior  Faculdades Cearenses.

II. Autor

• Pedro Lincoln C. L. Mattos

Professor Titular da Universidade Federal de Pernambuco (aposentado). Exerceu o Magistério entre 1975 e 2008. Possui Graduação em Filosofia pela Universidade Católica de Pernambuco(1969), Graduação em Administração Pública pela Universidade Federal de Pernambuco (1973), Mestrado em Administração Pública pela Escola Brasileira  de Administração Pública da Fundação Getúlio Vargas(1979) e Doutorado em Government. Coordenador da Divisão de Ensino e Pesquisa em Administração e Contabilidade da Associação Nacional de Pós- Graduação e Pesquisa em Administração(2005-2008). Foi Pesquisador do CNPq entre 1993 e 2012. Tem experiência e produção acadêmica nas áreas de administração universitária e de metodologia de conhecimento em administração( pesquisa, ensino, consultoria), sendo este interesse atual de pesquisa, com enfoque nas filosofias neo-positivas e na pragmática da linguagem.

1 – A Obra

O artigo indaga uma discussão relacionada à seguinte questão: “ Administração é Ciência ou Arte?”. Analisar a ambiguidade e a melhor maneira de discutir a cientificidade da pergunta, são os dois objetivos principais abordados pelo autor.

2 – Dictum

Segundo o autor, o Dictum está relacionado diretamente ao questionamento mencionado no artigo.

“Ciência e  Arte são postas em oposição por intenções retóricas ou, por um pouco além dos textos, porque reside ali algo realmente problemático.”  ( MATTOS, 2008).

 

                 3– Porque e quando alguém faria essa pergunta?

Existe uma grande necessidade de esclarecimento relacionada ao conceito de Administração, pois o papel do administrador não é preciso e nem imediato, ao contrário de outros conhecimentos profissionais. Com isso, o autor conclui que a dúvida e a necessidade de explicação são os principais fatores que levam o indivíduo a fazer essa pergunta.

Relacionado ao tempo, não se pode prever uma situação específica em que essa pergunta pode ser feita, pois existem inúmeras situações, como por exemplo: no meio de uma palestra, onde o palestrante quer despertar a curiosidade do auditório. 

              4 – A que está se referindo mesmo quem faz a pergunta?

O artigo relata que a definição de Administração, de ciência e de arte não é tão simples. Segundo Mattos (2008) “ A Administração significa no caso, o saber administrativo, não a prática em si, pois este é o entendimento em que a ciência e a arte podem estar sobre o mesmo predicado”.

5 – A saga de ciência racional, moderna e excludente.

O artigo nos relata que a ciência pode ser definida como “saber racional”. O conhecimento  que usa lógica como instrumento essencial foi o princípio de todas as ciências ocidentais.

Mattos (2008) enfatiza que “ a ciência ocidental se abriu mais para a sociedade – inclusive para a arte, ela própria, até parte do século XIX, respeitando regras de racionalidade”.

              6 – Mas estará a ciência tão distante de uma arte?

O artigo nos dá a visão de que a grandeza artesanal da ciência, está ligada a sua prática , pois cada prática científica é única e legítima, como por exemplo: um trabalho científico pode fazer uso de outros trabalhos como base de pesquisa, mas não pode simular os mesmos.

Para Mattos (2008)

 “ A iniciação da vida de um pesquisador, em mestrados e doutorados, repete a relação  mestre- discípulo, artesão- aprendiz: a orientação é individualizada, e tal padrão jamais foi quebrado. Assim, a ciência é arte no sentido de craft ”.

7. Uma “ Linha Divisória ” entre ciência e não- ciência ?

A Linha Divisória, também conhecida como “Questão de Demarcação”, tinha por objetivo realizar a distinção entre o que é ou não ciência. As teorias da química, da física e da biologia foram usadas como referências para essa questão.