Resenha Critica - Amor por Contrato
Por: Rangel Santos • 5/10/2016 • Resenha • 756 Palavras (4 Páginas) • 505 Visualizações
CESED – CENTRO DE ENSINO SUPERIOR E DESENVOLVIMENTO
FACISA – FACULDADE DE CIÊNCIAS SOCIAIS APLICADAS
Professora: Adriana Alves de Oliveira
Componente Curricular: Psicologia do Consumidor
Turno: Noite Turma: 20 Período: 6º
Aluno: Rangel Santos Lopes
Resenha Crítica
Filme: “Amor por Contrato”
O filme “Amor por Contrato”, mostrar em sua história até que ponto uma pessoa é capaz de chegar para conseguir vender. A história gira em torno da família Jones, que vive numa mansão cheia de luxo, elegância, carros espetaculares, hábitos invejáveis, com dois filhos jovens e bonitos. Uma unidade familiar perfeita, mas com uma questão implícita: eles não são uma família de verdade. Uma empresa do ramo de vendas cria falsas famílias perfeitas, composta por integrantes que tem um bom relacionamento, se amam, e são alocadas em cidades americanas onde estão as camadas mais ricas, tudo isso com intuito de influenciar o processo de compra na vizinhança.
O objetivo dessa unidade é alavancar o rendimento da empresa matriz, de pelo menos 100 mil dólares, através do de influenciar as pessoas a comprarem os produtos mais caros e chiques, para se sentirem “iguais” aos Jones. Assim, como uma empresa de estrutura física a família Jones, é composta por níveis hierárquicos como se um trabalho fosse. Kate (Demi Moore), que é a chefe da unidade; Steve (David Duchovny), ex-vendedor de carros novo na unidade, vendia carros usados; e os "irmãos", Mick (Bn Hollingsworth e Jenn (Amber Head).
Porém, essa invejável família esconde por traz das paredes da mansão a difícil situação de se quer poder demonstrar seus sentimentos, o que nos remete as diversas vezes que Steve tenta beijar Kate, e ela recusa mesmo sabendo que tem algum sentimento reprimido por ele, já Jenn e Mick buscam realizar suas satisfação se arriscando fora de casa, juntos com os seus amigos da faculdade.
A seguinte frase é dita no filme: “se as pessoas querem você, vão querer o eu você tem”, o que acaba despertando na vizinhança o interesse de quererem ser iguais à eles, o exemplo claro disso é o casal Summer (Glenne Headly) e Larry (Gary Cole, eles querem a todo custo ter o mesmo padrão de vida que os Jones têm. Todavia, eles vivem uma realidade diferente, em que se veem endividados com a crise econômica, e devido a tantas dividas e sem condições para pagar ele (o Larry) se mata na piscina da sua própria casa, e no cortador de grama que havia comprado igual ao da família padrão.
Desta forma, o filme vem nos evidenciar em seu enredo o problema que o consumismo sem limites vem trazer na vida dos indivíduos. Fazendo também, uma crítica a sociedade moderna onde nós consumidores ansiamos um status e felicidade através de demonstrar pros outros indivíduos o quanto se tem, por meio dos bens que possui (carros, celulares, roupas, propriedades, etc). O filme explora o sentimento de inveja que há presente nas pessoas, com intuito de mostrar para as suas amizades o status que possui. E esse tipo de conduta, encarada por muito como antiética é mais comum do que imaginamos, numa sociedade que os bens materiais e riquezas é o que mais importa. Diariamente somos influenciados pelas mídias a consumir aquilo que os norteadores de padrões indicam (celebridades, novelas, comerciais, etc), pois queremos ter uma vida confortável, com os nossos desejos quanto consumidores saciados, pois o mundo capitalista impõe que para ser feliz é necessário ter e não o ser o que de fato somos. Essa visão nos faz sermos aquilo que a sociedade impõe como forma de consumo, e nos torna insatisfeito, porque sempre haverá um bem ou produto mais moderno e melhor sendo lançado.
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