Resenha Critica o Fim do Improviso
Por: João Paulo Marques • 10/11/2015 • Resenha • 580 Palavras (3 Páginas) • 379 Visualizações
Resenha crítica
O fim do improviso. Ana Luiza Herzog. Exame
Por: João Paulo Silva, Maria Vitória Da Silva Vieira (FACIP/UFU)
“O fim do improviso”, escrito por Ana Luiza Herzog, editora da revista Exame, o qual foi publicado na mesma, foi publicado em 2008, na mais importante revista de economia e negócios do país. A publicação diz respeito a situação atual de “planejar” ações de uma nova maneira, devido a mudança nos aspectos econômicos e administrativos tradicionais no país.
A autora inicia seu artigo citando a decisão do grande grupo atacadista Martins, em iniciar um planejamento estratégico de longo prazo, nunca antes definido na empresa. Novas e grandes metas e uma mudança drástica dentro da empresa, que só ocorrerá devido a estabilidade econômica do país. Devido ao bom crescimento da economia brasileira desde 2001, o plano de crescimento de muitas empresas está dentro de um cenário bastante otimista, e as empresas demonstram segurança diante dessa estabilidade, apesar da rápida introdução tecnológica elevando o nível de concorrência entre as empresas.
O sistema participativo na tomada de decisões também foi modificado de forma que todos colaboradores apareçam e ajudem nos detalhes e opiniões do planejamento estratégico de muitas empresas, como o caso da rede de varejo Smart, que garimpou até clientes e fornecedores na participação para elaboração de seu plano estratégico. A subsidiária da Volvo aqui no Brasil, resolveu trocar suas reuniões a cada quatro meses, por reuniões que definissem coisas maiores e melhores e que não ferisse ou causasse mudanças repentinas afogamento de bons projetos, por exemplo. As empresas estão projetando cenários com períodos bem maiores ao anteriores, a participação de vários níveis de funções nas decisões, na antecipação de novas mudanças e tecnologias para alcançar a concorrência fazem parte da visão de futuro de muitas empresas.
Mas nem todos os profissionais estão preparados para adentrar a essa nova conjuntura e modelo administrativo. A grande detentora de shoppings centers no Brasil BR Malls, por exemplo, encontrou dificuldade para formalizar a equipe de profissionais com capacidade para pensar nesse novo modelo de planejamento.
A publicação está numa importante revista de negócios do país. Ao analisar, o tema principal tratado que é um novo modelo de planejamento estratégico, nota-se que as empresas brasileiras estão entrando em um novo patamar de desenvolvimento na área de planejamento e projetos, que traz um desenvolvimento e crescimento por completo. Empresas de certa forma, mais otimistas também com o país e com esse novo panorama de estabilidade econômica. É notável, que nos exemplos mostrados, identificamos a necessidade que essas empresas estão começando a ter por profissionais que também acompanhem essa nova fase de aproveitamento da estabilidade econômica, e é claro, junto com esse “longo prazo” que se alongou ainda mais, surjam novas ideias ainda mais brilhantes na elaboração de projetos que caracterizem e dê chance a um país que tem sede por inovação e melhorias. Mas hoje 2014, 6 anos depois da publicação deste artigo, será que muitas dessas empresas se prepararam para o baixo crescimento visto nos dias de hoje, embora, isso devera estar no planejamento de riscos dessas empresas? Interessante uma analise.
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