Resenha Fabrica de Loucuras

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Título da resenha: Fábrica de Loucuras

Autor: Ron Howard

Ano de produção: 1986

País de produção: Estados Unidos

Editora: Paramount Picture

Fabrica de Loucuras

O filme a Fábrica de Loucuras tem como enfoque apresentação dos conflitos de gestão/administração devido às diferenças entre cultura oriental e a ocidental. A história se dá em uma grande fábrica de automóveis, empresa esta de grande porte que conta em seu quadro de colaboradores os habitantes locais e movimenta a economia de uma cidade pequena nos Estados Unidos.

A fábrica por falta de produtividade e lucratividade chega à falência. Gerando um caos na cidade por ser a maior empregadora. Um colaborador conhecendo a organização e a potencialidade dos empregados agiu de forma prática e proativa e decidiu intervir junto aos empresários japoneses a investirem na falida fábrica.

Como é de conhecimento de todos e o filme demonstra isso muito bem, os japoneses possuem uma cultura bastante diferente dos ocidentais, baseada em uma postura e doutrina rígida. Tendo como traços fortes os métodos de produção impecáveis aliados aos treinamentos de disciplina que os impulsionaram a ter excelentes resultados em seu país e a proposta de abertura da fabrica seria a oportunidades de aplicabilidade dessa cultura nessa pequena cidade dos Estados Unidos. No primeiro momento negaram a oportunidade, mas finalmente decidiram investir e retomar as atividades da grande fábrica.

O colaborador ousado é recebido na cidade com grande festa. Foi realizada a recontratação dos colaboradores para início das atividades. Logo no começo das atividades já é percebido uma clima organizacional desfavorável, pois encararam vários conflitos e situações que revelam a grande mudança de gestão. Com as diferenças entre o sistema de liderança das culturas tão distintas, é percebível que a gestão japonesa está preocupada com a realização das tarefas com qualidade e com o bem-estar dos trabalhadores, a outra gestão acaba se apropriando de discursos amigáveis e que levam em consideração aos tempos antigos antes da falência da companhia.

E a crise é instalada a partir do momento o gestor representante dos japoneses perante aos colaboradores com uma estratégia de elevar a produção para alcançar uma meta de fabricação de quinze mil veículos acaba por iludir os seus operários com falsa expectativa de aumento.Quando os colaboradores descobrem que a expectativa era mera estratégia de aumento da produção e que foram enganados após trabalharem sem descanso e exaustivamente, os operários decidem paralisar e não trabalhar mais e a fábrica volta a fechar.