Resenha sobre o filme: Eu, Daniel Blake
Por: jussioliveira • 9/10/2018 • Trabalho acadêmico • 842 Palavras (4 Páginas) • 1.610 Visualizações
UNIVERSIDADE FEDERAL FLUMINENSE
ICM- INSTITUTO DE CIÊNCIAS DE MACAÉ DEPARTAMENTO DE ADMINISTRAÇÃO E CIÊNCIAS CONTÁBEIS DE MACAÉ – MAC
CURSO DE ADMINISTRAÇÃO
DISCIPLINA DE ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA
PROFESSORA ISABEL
Atividade:
Resenha sobre o filme: Eu, Daniel Blake
Discente:
Jussiara Rodrigues de Oliveira Alves
Macaé, abril de 2017
Resenha sobre o filme: Eu, Daniel Blake
O filme conta a história de Daniel Blake, que é um senhor que trabalha como carpinteiro e em contrução civis. Um dia ele surge com um grave problema de saúde, acometido por um problema cadíaco no trabalho, e a a médica o proíbe de voltar a trabalhar. Neste caso, ele precisa ser afastado.
A partir disso a gente vai acompanhar toda a tragetória desse senhor, na sua busca pelos seus direitos de seguro desemprego, isso em um mundo tão desumano e cheio de burocracias.
No meio do caminho, após várias visitas ao prédio governamental, ele acaba conhecendo a Keily, que é uma mãe solteira que não está passando por problemas iguais ao dele, mas por outras questões que tmabém dependem do poder previdenciário. O Daniel Blake se identifica com ela e acaba gerando um grande laço de amizade entre os dois. O filme mostra todo processo de Daniel Black em busca de seus direitos.
O produtor do filme procura contar a história desse senhor de maneira muito humana, focado no fato da crise social e política do país, neste caso no Reino Unido, mas que pode ser aplicado em qualquer lugar do mundo. Por isso podemos dizer que o filme acaba sendo universal.
O filme faz comentários sociais muito pertinentes, de acontecimentos que são abrangentes em todo mundo, principalmente no Brasil. Quando Daniel Black vai exigir os seus direitos ao governo, ele enfrenta toda uma burocracia que qualquer pessoa que é analfabeta digital enfrentaria. Ele não sabe mexer em computador e nem na internet e ainda está impossibilatido de trabalhar. Então como vai receber dinheiro para sobreviver? O filme faz com que o ouvinte entre em um labirinto junto com o personagem seguido por uma frustação atrás da outra.
É abordado não somente as relações pessoais, mas as relações terceirizadas do mundo digital. Observa-se no filme alguns pontos importantes como a questão digital, onde muitas pessoas tem aversão ao meio digital ou simplesmente não sabem lidar ou desconhecem. E uma pessoa ser privada de seus direitos por simplesmente não domininar essa prática e conhecimento digital, vai de contra a idéia de cidadania, visto que no filme é exigido que as pessoas utilizem o formulário digital para poder dar entrada no seguro junto ao governo. Por exemplo, para fazer um requerimento para acessar a questão do seguro desemprego, mesmo indo pessoalmente a um departamento governamental, eles exigem que a pessoa utilize o formulário digital, que deve ser preenchido pela internet. E nem todos tem conhecimento em relação a questão dessa ferramenta digital. Neste sentido, barra muitas pessoas que tentam acessar aos seus direitos e isso vai contra a idéia de cidadania.
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