Resenha Ética e Responsabilidade Social e PROFISSIONAL
Por: Mônica Medeiros • 13/4/2020 • Resenha • 1.019 Palavras (5 Páginas) • 883 Visualizações
Mônica Medeiros Ângelo Pereira
Curso: GESTÃO EM SAÚDE PÚBLICA
Disciplina: Ética e Responsabilidade Social e Profissional
Ética, responsabilidade social e profissional na Saúde Pública
A reflexão de ética e responsabilidade social e profissional aparece como eixo norteador a todos que desejam tomar sua responsabilidade social ao se perceberem legítimos de provocar efetivas mudanças sociais.
Pensando sob a ótica do profissional de saúde pública no Brasil, as possíveis mudanças ocorridas com esses profissionais podem refletir positivamente na sociedade.
Acerca da inclusão desses princípios para a atividade do profissional de saúde nos dias atuais, o trabalho de valorização do diálogo pode ajudar na resolução de eventuais conflitos que possam ocorrer durante a realização das atividades de atendimento e assistência que são prestados à população nas unidades de saúde pública no Brasil.
Neste contexto, considera-se a ética, como não sendo apenas um mero conjunto de normas e regras a serem cumpridas, devendo, portanto, adaptar-se ao tempo e situação na qual se encontra inserida.
O ser humano tem noção clara dos comportamentos éticos e morais adequados, porém se deixa corromper (é o que indica não só pesquisas realizadas, como também a nossa própria observação no dia a dia). Se fôssemos o resultado dos padrões morais que nós mesmos dizemos aprovar, teríamos, por exemplo, em sala de aula um maior interesse, uma melhor conduta, comprometimento e, consequentemente, melhores resultados.
A distância entre “reconhecer” os comportamentos éticos apropriados e “cumprir” efetivamente o que é moral, é inerentemente ambíguo nos seres humanos. Assim, quando ficarmos indignados com a corrupção dos políticos, com a falta de conduta adequada das pessoas no trânsito, no estádio de futebol, no metrô, no carnaval, etc., devemos pensar que nós, de certo modo, participamos também desse comportamento. Qual seria, então, o motivo desse procedimento?
Considero que, apesar de nossa concepção de comportamento ético aceitável, precisamos de fato cada vez mais nos esforçar para agirmos de forma coerente, dentro do que julgamos como certo ou errado. Ocorre que tais concepções se modificam com o passar do tempo. O que antes era eticamente aceitável, como a escravidão, ou moralmente inaceitável como o desquite, se tornaram conceitos invertidos.
O estabelecimento de padrões sociais no meio capitalista nem sempre nos possibilita a agir de forma correta, de modo a buscarmos aceitação do meio em que vivemos.
Para Jean-Jacques Rousseau, o homem e o cidadão são condições paradoxais na natureza humana, pois é o reflexo das incoerências que se instauram na relação do ser humano com o grupo social, que inevitavelmente o corrompe.
É assim que o Homem, para Rousseau, se transforma em uma criatura má, a qual só pensa em prejudicar as outras pessoas. Por esta razão o filósofo idealiza o homem em estado selvagem, pois primitivamente ele é generoso. Um dos equívocos cometidos pela sociedade é a prática da desigualdade, seja a individual, seja a provocada pelo próprio contexto social que instaurou a propriedade privada como base da vida econômica.
Em relação à moral, considera-se que para que um ato seja considerado moral, ele deve necessariamente ser um ato livre e consciente, isto é, o ato só é moral ou propriamente moral se passar pela aceitação da pessoa a norma. Podemos dizer também que o ato moral, ao ser expressamente livre e consciente, é também solidário.
Um ato é solidário por não ser um ato unilateral, devendo passar pelo crivo social. Deste modo, para que o ato moral seja livre, deverá anteriormente ter sido aceito, e para tanto, suas consequências não poderão afetar outras pessoas. Logo um ato moral, apesar de ser livre, é solidário, pois deve considerar que suas consequências não afetem os outros. O ato moral seria a consciência coletiva de bem estar, em detrimento das vontades individuais de cada ser.
A Ética, enquanto reflexão sobre as normas morais pode questionar se há uma hierarquia de valores e quais seriam estes valores.
Tais questões nos indicam, por sua própria natureza, um caminho a ser seguido.
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