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Resumo Gestão Como Doença Social Capítulo

Por:   •  18/5/2019  •  Abstract  •  532 Palavras (3 Páginas)  •  282 Visualizações

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Gerenciamento consiste em produzir um sistema que liga e combina elementos tão disparatados quanto o capital, o trabalho, as matérias-primas, tecnologia, regras, normas e procedimentos, produzindo mediações entre esses diferentes elementos e favorecendo a integração entre as lógicas funcionais mais ou menos contraditórias.

Isso vai colocar o Administrador em zona de tensão entre as exigências do lucro (trazida pelos acionistas), a adaptação ao mercado (onde o cliente é rei) e a melhoria das condições de trabalho.

No contexto organizacional, a lógica que prevalece é a lógica financeira...o lucro

E a partir do momento em que a lógica financeira assume o comando sobre a lógica da produção, as relações de poder no seio da empresa vão se modificar...aquela relação entre capital e trabalho que havia de equilibrado nos “anos gloriosos” vão se endurecer…

a gestão de pessoal e das relações sociais será substituída pela gestão de recursos humanos (esse efetivo passa a ser considerado um custo – uma variável de ajustamento) – e a ordem é flexibilizar ao máximo para se adaptar as exigências do mercado adaptabilidade, flexibilidade, reatividade são as palavras de ordem para o bom gerenciamento dos recursos humanos.

No contexto da concorrência, as respostas rápidas são uma regra de sobrevivência, daí, encurtamento dos prazos, aceleração dos rítmos e uma generalização da simultaneidade.

Desempenho e rentabilidade são medidos em curto prazo (em tempo real) ou seja, o sistema de produção em constante tensão: tempo exato, atraso zero, gerenciamento imediato ou seja

Na lógica de fazer sempre mais, sempre melhor, mais rápido, como os mesmos meios e até com efetivo menor.

Dois fenômenos ilustram as transformações das relações entre o capital e o trabalho no fim do século XX:

o Surgimento da política de recursos humanos nas grandes empresas (aquelas que se orgulhavam das vantagens concedidas aos funcionários levam à frente uma política de baixos salários e redução das vantagens sociais – é preciso agradar os acionistas que exigem redução no custo do trabalho

A distância entre uma uma política mundial de liberalização dos mercados financeiros e as políticas locais de abrandamento das regras do direito do trabalho e da proteção social. - os gestores consideram que a liberdade econmica é um progresso para todos e portanto, é preciso liberar o mercado para o capital, para os produtos, para os serviços e para o emprego, como se houvesse uma equivalencia entre o dinheiro, mercadoria e os homens, como se o mercado de trabalho pudesse ser considerado como um mercado como os outros.

Quando os homens ou partidos políticos evocam durezas que sacrificam o mercado de trabalho e reclamam mais flexibilidade, os trabalhadores entendem: deslocamento, horários irregulares, trabalho noturno, desorganização da vida familiar e seus ritmos biológicos.

Para os primeiros isso deve traduzir-se em uma desregulamentação, suprimindo portanto todas as regas que impedem as empresas de serem mais competitivas….para os trabalhadores, não pode haver essa liberdade sem a um mínimo de segurança, respeito pelo direito e de possibilidade de

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