Resumo de Gerenciamento de Riscos

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trabalho de

participação individual

Matriz
Disciplina: Gerenciamento de Riscos em Projetos	Turma: 0623-1
Nome: Daniel Sartore Gomes de Oliveira	ROL escolhida: ROL 1
Resenha crítica sobre a reunião On-line
Para fazer este Trabalho de Participação Individual, você deverá escolher uma das três primeiras reuniões on-line realizadas na disciplina e elaborar uma resenha crítica de até duas páginas, contemplando: o entendimento do conteúdo abordado na ROL, fazendo uma análise crítica e apresentando exemplos, relatos ou experiências, e conhecimentos próprios relacionados à temática da reunião.   Atenção: uma resenha crítica é um trabalho que possui característica analítica e interpretativa, ou seja, é muito mais do que um resumo e, por isso, deve trazer ideias e referências complementares.
Um dos primeiros passos para um plano de gerenciamento de riscos, é focarmos no contexto ao qual a organização está inserida. Cada organização terá uma forma de lidar com os riscos diferentemente da outra. Por exemplo, se eu sou uma Startup, é comum que eu esteja mais disposto a correr riscos. Todavia, se as minhas operações lidam com vidas, os riscos que eu irei assumir sempre serão os mínimos possíveis. E isso não se incluiu apenas ao tipo de organização, mas como a forma que o mundo tem caminhado, falamos muito do termo VUCA nas disciplinas que antecederam está, mas é engraçado como um conceito da década de 90 pode ser cada dia mais atual. Vide todo o cenário da pandemia, e agora a evolução exponencial que vemos dos sistemas de IA, como o ChatGPT, e quantos novos riscos e oportunidades que estas novas tecnologias trarão com sigo. O próprio exemplo que a professora utiliza em sala é importante para entendermos está dinâmica, ela apresenta 5 tópicos para sinalizarmos o que são riscos e o que são incertezas. A “pegadinha” aí é, de acordo com os seus projetos estes itens citados no exemplo, podem ser tanto riscos quanto incertezas a depender das dinâmicas da organização. Mas afinal, como podemos diferenciar Riscos de Incertezas? Riscos são incertezas quantificáveis, podem influenciar um ou mais objetivos do meu projeto, as suas consequências podem ser identificáveis no seu projeto e podem ser mensurados. Um risco tem consequências no seu projeto, então para você classificar o que é risco ou o que é incerteza, você tem que entender os limites do seu projeto e o quanto que aquilo irá afetar tanto os objetivos, quanto o escopo. Um exemplo prático utilizado tanto na aula como na apostila é o da chuva. Se você vai realizar uma festa no interior da sua casa, se chove lá fora, está chuva seria um risco para o evento ou uma incerteza? Aqui vamos classificar a chuva como uma incerteza, por que ela não afetará o nosso evento. O que define se é risco ou incerteza, primeiro será a análise que acabamos de fazer, que é se afeta ou não o projeto. Em segundo temos que poder quantificar, se não pode ser quantificado logo você não poderá identificar. E se não afeta seu projeto, também não será preciso identificar. É importante também frisar que ao longo do tempo algumas incertezas podem acabar virando riscos. Por isso a importância do monitoramento constante e até mesmo, quando possível, trabalharmos com reservas de emergência para cenários inesperados. Para converter um risco desconhecido em um risco conhecido é preciso utilizar os especialistas, muitas bases de risco e brainstorms sendo sempre importante envolver o seu time neste processo. E por que devemos gerenciar riscos? Esperar que nada acontece não é um plano de contingência, é necessário sempre estar observando os riscos e monitorando os mesmos, para estar se adaptando sempre que necessário. O Plano de gerenciamento de riscos não é a identificação de riscos, será a metodologia que usaremos para poder gerenciar o risco. Agora, outra definição importante que vimos em aula foi com o exemplo do celular, afinal quando fazemos um seguro, contra roubo ou furto, estamos atuando de uma forma a mitigar o impacto deste possível incidente ou estaríamos diminuindo a probabilidade de o mesmo ocorrer? Neste caso estamos falando em mitigação de impactos, aqui no exemplo, do impacto financeiro. Todavia, vale ressaltar que na hora de quantificar o valor da consequência, não poderíamos olhar apenas as consequências financeiras, temos que ver o cenário como um todo. Assim como os riscos físicos que a pessoa correu, os traumas psicológicos e outros. Normalmente precisaremos de ações que não só diminuam o impacto, mas também diminuam a chance daquele cenário acontecer. Lembrar que é muito importante analisar o contexto para ver se ação que você pretender tomar, realmente é a correta para aquela situação! Por fim, gostaria de usar um exemplo profissional. Eu trabalho com construção naval, mesmo a minha empresa tendo uma gerencia de controle de riscos do nosso projeto, sendo a minha função ligada diretamente a construção dos navios, não tenho acesso aos documentos ou metodologias usadas por eles. Mas eu tenho convívio constante com os setores de SMS, em uma obra são inúmeros os riscos inerentes a nossas atividades, tanto riscos físicos/químicos para os nossos colaboradores quanto riscos físicos aos nossos equipamentos. Por isso são muitas as rotinas de treinamentos e palestras para conscientização dos riscos ligados ao nosso ambiente de trabalho. Estas práticas ao meu ver, podem ser ligadas a riscos de alta escala também, como atrasos em grandes marcos de pagamento, pois com o treinamento constante aos nossos colaboradores e terceirizados, diminuímos assim as chances de incidentes graves com equipamentos vitais. Seguindo a premissa geral do que vimos aqui, trabalhando não somente em mitigar possíveis impactos, mas também buscando ações para diminuir as chances destes riscos se concretizarem.     Referências Costa, Hélio. Gerenciamento de Riscos em Projetos. <Apostila FGV>

        

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