SANDÁLIAS HAVAIANAS – ESTUDO DE CASO SOBRE O REPOSICIONAMENTO DE MARCA
Por: crisiane_kika • 5/6/2017 • Trabalho acadêmico • 2.135 Palavras (9 Páginas) • 570 Visualizações
SANDÁLIAS HAVAIANAS – ESTUDO DE CASO SOBRE O REPOSICIONAMENTO DE MARCA
Cristian Rocha de Melo
Luis Gustavo Mendes
Alvaro Schramm da Silva
Carlos Handel Dias Campos
Tutora: Patrícia Albuquerque
Centro Universitário Leonardo Da Vinci - UNIASSELVI
Gestão Comercial (GCO0141) – Prática do Módulo I
28/11/2016
RESUMO: buscando a revitalização da imagem e do desempenho de seus produtos, a marca Havaianas focou no reposicionamento como fator de ampliação de suas ações em mercados de elevada competitividade. O objetivo deste estudo foi analizar as mudanças essenciais necessárias para a revitalização das marcas e como o reposicionamento pode se constituir em um fator de melhoria de desempenho de seus produtos. O slogan “Todo mundo usa” constituiu-se na grande promessa e garantia que todas as pessoas realmente usariam a “nova” Havaianas, conferindo, assim, credibilidade à mensagem, alterando então a imagem do produto aos consumidores atuais e novos.
Palavras-chave: reposicionamento, marca, imagem da marca
1 INTRODUÇÃO
Observadas sob os aspectos econômicos, as micro e pequenas empresas possuem grande significância na economia do Brasil. Elas consistem em uma forte alternativa de trabalho, diversificando as oportunidades de negócio e absorvendo grande parte da mão de obra formal. Quando comparadas às grandes empresas, apresentam claramente características como versatilidade, flexibilidade e agilidade de respostas as constantes mudanças do mercado. Desta forma, encontram-se entre os principais pilares de sustentação da economia nacional.
Num mercado inovador e com altos índices de competitividade, torna-se um grande fator gerador de sucesso a capacidade de vislumbrar oportunidades, transformando ideias em negócios rentáveis. Desta forma, mostra-se importante o estudo dos conceitos de empreendedorismo, entendimento dos riscos e oportunidades, no contexto econômico e social. Por outro lado, o clima de incerteza dos mercados, cria constantes desafios a estes empreendimentos ainda tão frágeis em sua grande maioria, acarretando em grandes índices de insucesso e até fechamento das empresas em seus primeiros anos.
Este estudo busca conhecer, contextualizar e compreender as micro e pequenas empresas, analisadas sob o prisma do empreendedorismo.
2 EMPREENDEDORISMO
No Brasil das últimas décadas, o conceito de empreendedorismo tem sido amplamente disseminado. São vários os fatores que visam explicar o crescente interesse pelo assunto, segundo Dornelas (2005, p. 17) isso acontece “[...] principalmente nos Estados Unidos, país onde o capitalismo tem sua principal característica [...]”. Uma forte característica dos empreendedores reside em sua capacidade de inovação, de criação de riqueza.
Ainda de acordo com Dornelas (2005) que entende que o empreendedorismo trata-se do envolvimento de pessoas e processos, formando assim um conjunto que leva à transformação das ideias em oportunidades. Ainda como uma forte característica empreendedora, temos a capacidade de renovação da ordem econômica existente através da implementação de novos produtos e serviços, a criação de novas formas de organização ou até pela exploração de novos recursos e materiais. Nesta linha, empreendedor não é somente aquele que cria negócios inéditos, mas também aquele que possui a capacidade de inovação de negócios já existentes, otimizando processos e buscando crescentes melhorias.
Em um mercado cujo movimento é constante, surgem a todos os instantes necessidades singulares. Dessa forma, a capacidade de vislumbrar oportunidades, transformando ideias em negócios, é cada vez mais valorizada. O empreendedor passa a ser reconhecido como fonte geradora de emprego, aquecendo a economia, absorvendo mão de obra, inovando e diversificando o contexto onde está inserido.
No Brasil as micro e pequenas empresas estão entre as bases de sustentação da economia, não apenas por sua grande capacidade geradora de empregos, mas também pelo grande número de estabelecimentos distribuídos por todo o território. Segundo Koteski (2004, p. 16) este tipo de configuração de empresa “[...] gera 14 milhões de empregos, ou seja, 60% do emprego formal no País, e constitui 99% dos seis milhões de estabelecimentos formais existentes, respondendo ainda por 99,8% das empresas que são criadas a cada ano.” O autor lembra ainda que de acordo com pesquisa do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) “parte da proliferação dos pequenos empreendimentos é resultado da globalização, já que este fenômeno exige que as grandes empresas, ao buscarem uma maior eficiência, terceirizem as atividades de apoio ao negócio principal”.
Para entendermos com mais clareza as diferenças entre as micro e pequenas empresas e as grandes do mercado, o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social – BNDES e apresenta a seguir, a Tabela 1, que classifica as empresas de acordo com as receitas brutas anuais.
Tabela1: Critério de Classificação do Porte de Empresas pela Receita Operacional Bruta Anual | |
Classificação | Receita Operacional Bruta Anual |
Microempresa | maior ou igual a R$ 2,4 milhões |
Pequena Empresa | maior que R$ 2,4 milhões e menor ou igual a R$ 16 milhões |
Média Empresa | maior que R$ 16 milhões e menor ou igual a R$ 90 milhões |
Média-Grande Empresa | maior que R$ 90 milhões e menor ou igual a R$ 300 milhões |
Grande Empresa | maior que R$300 milhões |
Fonte: www.bndes.gov.br/site BNDES. Consultado em 05.11.2012 |
A seguir, o Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas – SEBRAE e demonstra em forma de tabela, a classificação das Empresas quanto aos seus números de empregados, esta ainda, separada por segmentos como indústria e comércio e serviços.
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