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Segurança de rede

Por:   •  29/4/2015  •  Trabalho acadêmico  •  3.814 Palavras (16 Páginas)  •  232 Visualizações

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. INTRODUÇÃO

Comunicar-se é uma necessidade primitiva do homem. A arte da comunicação vem se aprimorando com o passar do tempo e possuem várias nuances. Podemos nos comunicar através da fala, dos gestos, dos sons, da escrita e das luzes. Para nos auxiliar neste processo, temos os meios de comunicação, entre eles as redes e a internet. Ao nos comunicarmos com alguém, estamos enviando, de alguma forma, uma informação. Será que toda informação que compartilhamos com alguém deve ser de conhecimento de todos? Será que temos que proteger as informações que temos? Tudo isso nos transporta ao conceito de segurança. Segurança é o substantivo feminino que significa o ato ou efeito de segurar.

Com o aumento na utilização da Internet, cada vez mais organizações abrem o seu sistema de informação aos seus parceiros ou aos seus fornecedores, é por consequência essencial conhecer os recursos da empresa o que gera a necessidade de proteger e dominar o controle de acesso e os direitos dos utilizadores do sistema de informação. No campo de redes, a área de segurança de rede envolve a autorização de acesso aos dados de uma rede, os quais são controlados pelo administrador de rede, na qual esse administrador irá prevenir e monitorar o acesso não autorizado, uso incorreto, modificação ou negação da rede de computadores e dos seus recursos associados.

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1. SURGIMENTO DAS REDES.

Na década de 60 a rede telefônica era a rede de comunicação que dominava o mundo. Foi nessa mesma década que as redes de computadores tiveram sua história iniciada. Com o aparecimento de microcomputadores com bom desempenho percebeu a necessidade de um meio que unisse estes computadores para que houvesse possibilidade de compartilhar informações entre usuários (FIGUEIREDO, 2013).

Em 1961 Leonard Kleinrock em laboratórios do MIT (Massachusetts Institute of Technology - Instituto de Tecnologia de Massachusetts), usou a teoria da comutação (troca) de pacotes através do trafego em rajadas, que ficou conhecida como teoria das filas (FIGUEIREDO, 2013).

Três anos mais tarde, em 1964, Paul Baran do Rand Institute (instituição sem fins lucrativos que realiza pesquisas) utilizou a comutação de pacotes para ser utilizada na segurança da transmissão de voz em redes militares (FIGUEIREDO, 2013).

Lawrence Roberts juntamente com os trabalhos realizados por Kleinrock, Baran e outros pesquisadores, liderava o projeto de ciência de computadores na ARPA (Advanced Research Projects Agency - Agência de Projetos de Pesquisa Avançada) (FIGUEIREDO, 2013).

Dessa forma, em 1967, Roberts publicou que a ARPANet, criada pela ARPA, seria a rede de computadores por comutação de pacotes. A ARPANet foi a precursora da rede mundial que hoje é conhecida como Internet (FIGUEIREDO, 2013).

O primeiro comutador de pacote foi chamado de IMP (Interface Message Processor – Interface de Processadora de Mensagens) utilizado na Universidade da Califórnia por Leonard Kleinrock. Para o controle de rede, surgiu o primeiro protocolo, que foi chamado de NCP (Network Control Protocol) (NASCIMENTO, 2011).

Na década de 70, surgiram também redes de comutação de pacotes como a ALOHAnet utilizada no Havaí para interligar as ilhas através de uma rede de microondas via rádio; a TELENET que baseava-se na tecnologia da ARPANET de comutação de pacotes comerciais; a TAYMNET e TRANSPAC rede de comutação de pacotes utilizada pelos franceses (NASCIMENTO, 2011).

Nessa mesma década, Robert Metcalfe, criou os princípios de uma rede local, que viria a ser denominada Ethernet e hoje são conhecidas como LANs (NASCIMENTO, 2011).

Vinton Cerf e Robert Kahn da DARPA (Defense Advanced Research Projects Agency - Agencia de Projetos de Pesquisa Avançada de Defesa) também criaram uma arquitetura baseada na criação de um protocolo de controle de transmissão, o TCP (Transmission Control Protocol) que é responsável pela entrega sequencial e confiável de pacotes. Tal protocolo, mais tarde, foi melhorado, ficando responsável pela organização na chegada de pacotes. A função de envio de pacotes ficou por conta do protocolo de internet criado especificamente para isso, o IP (Internet Protocol) e a função de controle de fluxo de voz nos pacotes ficou destinada ao protocolo UDP (User Datagram Protocol - protocolo não orientado para a conexão da camada transporte do modelo TCP/IP) (GALLO e HANCOCK, 1995).

Na transição da década de 70 para a década de 80, ao menos 200 máquina estava conectadas a ARPANet, utilizadas não só para pesquisas mas também pela comunicação militar durante a Guerra Fria (GALLO e HANCOCK, 1995). Na década de 80 o protocolo TCP/IP tornou-se oficial e obrigatório nas máquinas. Nesta época também foi desenvolvido o DNS (Domain Name System – Sistema de Nomes de Domínios), que funciona como um tradutor de endereços IP para nomes de domínios. Atualmente, é devido ao DNS que pode-se digitar um endereço pelo seu nome (como por exemplo www.google.com) e não com numeros e pontos (GALLO e HANCOCK, 1995).

O maior marco da década de 90 foi o funcionamento a Word Wide Web (conhecida como teia mundial, que hoje conhecemos por Internet) em residências e por milhões de pessoas pelo mundo, não só para fins militares e de pesquisa, mas também para fins comerciais, empresariais, bancários e por lazer (GALLO e HANCOCK, 1995). Viu-se a necessidade de desenvolvimento de browsers com interface gráfica. Foi ai que Marx Andreesen criou o GUIMosaic (conhecido como o primeiro navegador WWW) e James Baker a Mosaic Communications, que mais tarde transformou-se na Netscape Communications Corporation (GALLO e HANCOCK, 1995).

Em 1996 a Microsoft lançou o browser Internet Explorer e como o desenvolvimento avançava incessantemente, pesquisas acerca de roteadores e roteamento de alta velocidade para redes locais também tornaram-se cada vez mais comuns (GALLO e HANCOCK, 1995).

2. AS REDES DE COMPUTADORES NO BRASIL

No Brasil, as pioneiras em adquirir estruturas de redes foram às universidades, cujos serviços eram restritos a correio eletrônico e transferência de arquivos. Somente na década de 90, no Brasil a FAPESP (Fundação de Amparo à Pesquisa de São Paulo) conectou-se a Internet. Foi a partir de 95 que o Ministério das Comunicações e o Ministério da Ciência e Tecnologia lançaram esforços para que fosse possível a implantação de uma rede integrada entre as instituições acadêmicas e comerciais (FIGUEIREDO, 2013).

Nessa

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